OS GRINGOS CHEGARAM EM 1964

Há uma determinação clara do governo dos EUA. Assumir o controle do pré-sal brasileiro em todos os níveis. As características da chamada nova ordem econômica, imposta ao mundo como verdade absoluta desde o fim da União Soviética têm um ponto principal. O centro operacional dessa nova ordem é em Washington e as decisões saem de Wall Street. É uma espécie de governo mundial, ora imposto por manobras econômicas e políticas, quando necessário pelas armas e pelo terror. Foi assim para ficar com o petróleo iraquiano, está sendo assim para controlar a Líbia, para sufocar as aspirações democráticas dos povos árabes, no genocídio contra o povo palestino e na transformação da Europa Ocidental em uma grande base militar, dissolvendo nações.

O ponto de partida de tudo isso é o que acentua a divisão de classes.
Os exploradores e os explorados.

O pacote imposto à Grécia para salvar banqueiros alemães privatizam até o ar que se respira e retiram de trabalhadores direitos mínimos, elementares, nas novas formas de escravidão.

O pré-sal no Brasil é um dos alvos desse terrorismo capitalista.

Um dos primeiros pontos da ação dominadora é o controle das forças armadas. A imensa maioria dos militares brasileiros não tem compromissos com o País, mas com o complexo terrorista EUA/ISRAEL S/A.

O golpe de 1964 foi todo ele arquitetado por norte-americanos (embaixador Lincoln Gordon e general Vernon Walthers) com a cumplicidade de militares brasileiros (hoje lutam para manter essa história e os arquivos da boçalidade das prisões ditatoriais em sigilo eterno).

No período de transição que se seguiu ao fim da ditadura e a eleição de Collor de Mello os norte-americanos se ajustaram com uma ou outra falha até que conseguiram, em 1994, eleger seu principal agente no País para a presidência da República, o ex-presidente FHC.

De saída uma lei de patentes que inibe o processo de desenvolvimento tecnológico do País e o controle da Amazônia para os donos do mundo através do SIVAM - SISTEMA DE MONITORAMENTO AÉREO DA AMAZÔNIA - supostamente controlado por brasileiros, todo dirigido por norte-americanos.

Daí para a frente o controle se acentuando a cada momento e em parceria com Israel que detém hoje 60% da indústria bélica brasileira.

Um recente publicação sobre atividades militares dos EUA na América Latina mostra que no Brasil o chamado GRUPO DE FORÇAS ESPECIAIS participou de três atividades em 2009. Uma delas a visita do chefe do estado maior conjunto das forças armadas dos EUA, almirante Mike Mullen, nos dias 2 e 3 de março para conhecer a estrutura de defesa da Amazônia. Foi acompanhado pelo agente Nelson Jobim, travestido de ministro da Defesa do Brasil. Viajou em avião da FAB - FORÇA AÉREA BRASILEIRA, dizem que é - até o Pelotão de Fronteira de Ipiranga, na divisa com a Colômbia.

À noite, antes de deitar, com toda certeza, Jobim tirava-lhe as botas para engraxar e estarem polidas no dia seguinte.

O almirante ouviu um detalhado relato da atuação do Centro de Instrução de Guerra na Selva, uma espécie de fábrica de robôs/boçais para eventuais ações em defesa dos interesses norte-americanos e de quebra, dos latifundiários e predadores da floresta.

O centro foi fundado pelo coronel Jorge Teixeira de Oliveira, logo após o golpe de 1964 e após treinamento de selva na Escola das Américas - base golpista norte-americana -.

Oficiais das Forças Especiais fizeram o treinamento na selva em 2009, dois deles e entre eles Javier Alejandro, descrito como "um oficial altamente treinado e com muita experiência, fala português fluentemente e é membro do 7º Grupo de Forças Especiais.

Oficial altamente treinado significa capaz de assassinar a sangue frio, pelas costas, planejar golpes de estado, coisas corriqueiras no dia a dia dos norte-americanos.

Em 2009 também membros do 7º Grupo de Forças Especiais participaram da competição FUERZAS COMANDO 2009, em junho, em Goiânia, evento que reuniu 300 militares "altamente treinados" de vinte e um países.

Financiado pelo COMANDO DO SUL DO DEPARTAMENTO DE DEFESA DOS EUA, a competição acontece todos os anos em países diferentes e visa promover as relações entre militares e aumentar a interoperabilidade e melhorar a segurança regional. Na edição brasileira a metade dos participantes era de militares dos EUA.

A privatização da frota nacional de petroleiros através da empresa SETE BRASIL com capital predominante - majoritariamente - do BRADESCO e do SANTANDER se situa dentro desse objetivo de controle do pré-sal.
É decisivo para a sobrevivência e garantia dos EUA em meio à grave crise que o capitalismo enfrente e particularmente o centro do terrorismo mundial.

A cumplicidade do governo Dilma Roussef é visível e se manifesta tanto no ministro da Defesa Nelson Jobim, como na presença de figuras repugnantes em setores estratégicos, Moreira Franco - Secretaria Nacional de Assuntos Estratégicos - e na absoluta falta de força política da presidente já seduzida por encanto tucanos em política econômica anti-nacional.

Todo esse avanço norte-americano sobre o Brasil pode ser visto em

http://narcosphere.narconews.com/notebook/bill-conroy/2011/06/us-special-ops-troops-deployed-mexico-leaked-briefing-confirms

Os gringos chegaram em 1964 e desde então não saíram mais.

Neste momento, no ano que antecede as eleições presidenciais nos EUA e Barack Obama quer dar um lustre na graxa para efeito externo e mostrar-se real para efeito interno (a face Hilary Clinton) a América Latina passa a ser vital para esses interesses e o Brasil é o alvo maior.

O pré-sal é a cereja desses objetivos.

Não há alternativa que não a luta nas ruas, a busca da reconquista do monopólio estatal pleno do petróleo tal e qual na campanha do PETRÓLEO É NOSSO.

E isso antes que sejamos um monte de zumbis olhando à frente dos espelhos para ver se de fato colgate deixa os dentes mais brancos, ou harpic limpa melhor o vaso sanitário.

E antes da chegada das bonecas chinesas. Segundo o fabricante levam uma grande vantagem sobre as japonesas e as norte-americanas.
Trabalham em qualquer posição, tem a composição próxima à da pele humana e de quebra se o cara quiser só conversar, conversam. Duram o dobro.

Ah! Em Porto Alegre um vereador (figura desnecessária) aprovou lei que obriga o ensino do Holocausto nas escolas públicas. Estão adiantando o processo de dominação.

Sobre o genocídio contra palestinos nada.

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