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O desmatamaneto cresceu 28% em relação a junho de 2010.
A floresta Amazônica perdeu 312,6 km² em junho de 2011, o que representa 17% de desmate, maior que o registrado em maio deste ano. A informação foi divulgada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta terça-feira, 2 de agosto. Houve um aumento de 28% no ritmo da derrubada, em relação a junho de 2010, quando o desmatamento atingiu 243,7 km².De acordo com os dados, o Pará apresentou 119,6 km² de novas áreas derrubadas, região que liderou o desmate. Em seguida está o estado do Mato Grosso (81,5 km²) e Rondônia (64 km²). As derrubadas atingiram 41,6 km² de florestas no Amazonas, 5 km² no Maranhão e 0,5 km² em Tocantins. A cobertura de nuvens impediu a visualização de 21% da Amazônia Legal, assegurou o Inpe à Agência Brasil.
Os números são calculados pelo Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), que monitora áreas maiores do que 25 hectares e serve para orientar a fiscalização ambiental. Além do corte raso (desmatamento total), o sistema também registra a degradação progressiva da floresta.
Calendário oficial do desmatamento
O calendário oficial do desmatamento, que vai de agosto de um ano a julho do outro, este ano apresenta tendências de aumento na taxa anual, segundo o Deter.
Entre agosto de 2010 e junho de 2011, a derrubada acumulada foi de 2.429,5 km², frente a 1.810,8 km² registrados no período anterior (agosto de 2009 a junho de 2010), com aumento de 34%.
Apesar da tendência, a taxa anual é calculada por outro sistema do Inpe, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), e só deve ser divulgada em novembro.
* Publicado originalmente no site EcoD.
(EcoD)