Grécia rebelde em nova greve geral

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O proletariado internacional vem levando a cabo nos últimos anos o acirramento da luta classista contra o capital opressor em todo o mundo, atendendo ao seu destino histórico de conduzir um processo revolucionário que leve à substituição do sistema de exploração do homem pelo homem por uma democracia nova. Ante o arrocho salarial e a revogação de direitos trabalhistas sem precedentes na história da Europa capitalista, o mundo do trabalho naquele continente vem enfrentando as contrarreformas da burguesia com ações a cada dia mais radicalizadas e de maior magnitude.

Neste cenário, destacam-se os trabalhadores da Grécia, com o retumbante número de mais de 20 greves gerais realizadas desde que a crise internacional dos monopólios estourou naquele país na forma de "crise da dívida" - mesma nuance assumida pela crise geral do capitalismo em outros elos mais fracos da União Europeia, como Portugal, Espanha e Irlanda.

No último dia 20 de fevereiro, o proletariado da Grécia, que entra no sexto ano consecutivo de recessão e onde o desemprego beira os 30% da população, levou a cabo a primeira greve geral no país em 2013, em uma retomada das ações de classe de grande envergadura visando a revogação das "medidas de austeridade" e a derrubada do gerenciamento fantoche, pau-mandado do FMI e do Banco Central Europeu, formado por facções oportunistas autointituladas "Nova Democracia", "Socialista" e "Esquerda Democrática", que, como o PCdoB no Brasil, tinham mais é que mudar de nome.

Como vem sendo de praxe, a greve geral do dia 20 de fevereiro foi marcada por protestos populares contra o arrocho sem fim, marchas e ocupação da praça Syntagma, que fica em frente ao famigerado Parlamento grego, onde há anos o FMI aprova as medidas antipovo que bem entende. A greve foi marcada também por escaramuças nas ruas de Atenas entre o combativo proletariado grego e as forças de repressão, a exemplo não apenas dos enfrentamentos acontecidos não apenas durante as greves gerais recentes na Grécia, mas do que acontece quase que cotidianamente no país.

GREVES NA ALEMANHA

Na Alemanha, os professores de mais de 100 jardins de infância e escolas públicas da capital Berlim realizaram uma greve por melhores salários em meados de fevereiro. A greve fez parte de um movimento coordenado de maior magnitude planejado pelas classes trabalhadoras alemãs, com paralisações e protestos alternados em vários setores dos serviços públicos nos 18 estados da federação germânica. Entre as reivindicações estão reajustes de até 6,5%.

Naquela mesma semana quem também cruzou os braços na Alemanha contra a precarização do trabalho e a depreciação dos salários foi o pessoal da segurança dos aeroportos das cidades de Colônia e Hamburgo, obrigando o cancelamento de mais de 400 chegadas e partidas em único dia.

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