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A advogada Eloísa Samy, uma das vítimas da atual escalada repressiva contra o direito de manifestação, tentou obter asilo no consulado uruguaio, que lhe foi negado sob a alegação o Brasil seria um estado democrático de direito. Deveria mesmo ser... mas não está sendo!
É aberrante que, quase três décadas após a ditadura militar ter sido atirada na lixeira da História, otoridades dela saudosas estejam reincidindo em algumas de suas práticas.
É desalentador que muitos dos perseguidos de outrora estejam alinhados com os perseguidores de hoje, no fiel cumprimento de seu mandato para gerenciarem o capitalismo em consonância com os objetivos capitalistas. Como disse o grande Plínio de Arruda Sampaio, se era para ISTO, teria sido melhor deixar o governo nas mãos deles.
Estou inteiramente solidário à Eloísa Samy e a todos os perseguidos políticos deste país que há muito deveria deixado de os ter.
Por Celso Lungaretti, no seu blogue.