- Oh, bucéfalo anícrono! Não o interpelo pelo valor intrí¬nseco dos bí¬pedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus oví¬paros à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosférica, bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal í-mpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
- Dotô, resumino, eu levo ou deixo os pato?