Manipulação da opinião pública

O linguista americano Noam Chomsky diz, em uma de suas obras ("Visões Alternativas"), refere-se às estratégias que o sistema (as elites sociais, midiáticas, políticas, econômicas e até religiosas), utiliza para manipular o pensamento das pessoas comuns e assim conformar a opinião geral às suas ideias.

1. A estratégia da distração - O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites sociais, políticas e econômicas. É o que Chomsky chama de "armas silenciosas para guerras tranquilas".

2. Criar os problemas e depois oferecer as soluções - Este método também é chamado de problema→reação→solução. Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reação no público, a fim de que este se torne "suplicante" (clamor) das medidas que se deseja implantar.

3. A estratégia da gradualidade - Para fazer que se aceite uma medida inadmissível, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, num prazo alargado.

4. A estratégia do adiamento - Outra maneira de provocar a aceitação de uma decisão impopular é a de apresentá-la com "dolorosa e necessária" (o "cortar na carne"), obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura.

5. Dirigir-se ao público com se ele fosse uma criança - A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos e imagens particularmente infantis, muitas vezes a roçar a debilidade (com desenhos, animaizinhos, criancinhas), como se o expectador fosse uma criança ou um deficiente mental. William Bonner, conhecido "âncora" da Rede Globo no Jornal Nacional, disse em off, que o brasileiro tem mentalidade de Homer Simpson (ou seja, segundo Bonner, um completo idiota).

6. Utilizar a emoção acima da reflexão - Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para injetar ideias, e mensagens. Isto acontece em comerciais de tevê, programas políticos, campanhas sociais, aulas e encontros de igreja, etc.

7. Manter o povo na ignorância, alimentando ideais medíocres - A qualidade da educação dada às classes socialmente inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância entre estas e as classes altas permaneça inalterada no tempo, e seja impossível alcançar uma autêntica igualdade de oportunidade para todos.

8. Estimular uma complacência com a mediocridade - A vulgaridade, incultura, e o ser mal-falado ou admirar personagens sem talento, estão na moda.

9. Reforçar o sentimento de culpa pessoal - Fazer crer ao indivíduo que ele é o maior (ou único) culpado por sua própria desgraça, por insuficiência de inteligência, de capacidade de preparo ou de esforço.

10. Afirmar que conhecem as pessoas melhor do que elas próprias - Os sistemas de informática "espionam" a vida das pessoas, usuários desses programas. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce controle e poder sobre os indivíduos, superior ao que eles pensam que realmente tem.

No Adital COMENTÁRIO E & P Isso explica porque os tucanos em São Paulo têm o maior descaso com a escola pública, mandando a polícia espancar professores, pagando salários aviltantes, tíquete refeição de apenas R$8,00 e nenhum projeto pedagógico decente.

O objetivo da imprensa é alienar o povo para que este seja dominado. Ela não age de acordo com o bem comum. Exemplo disto foi a rede Globo, a Band, o SBT, a Folha de São Paulo, o Estadão e a revista Veja defendendo os juros altos praticados pelos bancos, o que vai contra o interesse público e a economia popular.

Usam da desinformação para os interesses privados, como a defesa do estado mínimo que só leva a barbárie, de que o Estado é ineficiente e a empresa privada eficiente, apesar da GM ter de ser comprada pelo governo dos Estados Unidos e dos péssimos serviços prestados pelas empresas de telefonia e energia no Brasil.

A imprensa brasileira é essencialmente golpista, desde a década de 1950 vem conspirando contra governos trabalhistas e democráticos eleitos pelo povo. Em 1964 estava ombro a ombro com os militares que, junto com o governo dos Estados Unidos, acabaram com a democracia no Brasil. O jornal A Folha de São Paulo se deu ao requinte de emprestar as peruas para que brasileiros fossem presos, torturados e mortos pelo regime implantado por eles. Atualmente é eles que agem em defesa dos tucanos.

No dia 16/5/2012 houve o maior acidente de Metrô do Brasil, e a imprensa não ligou o nome do inepto governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, ao descaso que o transporte público vem sofrendo desde 1995, pelo menos.

Geraldo Alckmin e José Serra estão desde muito tempo sucateando o Metrô de São Paulo, para depois justificar para os paulistas idiotas e alienados a privatização. Continua o choque de gestão tucano, que em São Paulo, rouba o povo paulista e beneficia o empresário estrangeiro.

Alguns jornalistas quando o governo não é do PSDB, se comportam como hienas quando acontece algo grave. Eles trabalham nas rádios Jovem Pan, CBN, TVs Globo, Band, SBT, jornais A Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, revista Veja,... No acidente do Metrô ficaram calados, cadê a indignação com os feridos pela inépcia do governo Geraldo Alckmin? São aliados de carteirinha do PSDB.

Desinformam o povo paulista que vota nos tucanos desde 1994 por não conhecer os fatos ruins dos governos do PSDB. Irregularidades em licitações, desvios, má conduta, incompetência. Além do alinhamento de direita da imprensa paulista, o governo do Estado compra assinaturas de jornais, revistas e põe propaganda na televisão no intervalo dos jogos.

A imprensa brasileira não defende os interesses do Brasil. No caso do acidente do Boeing da Gol, causado por dois desastrados pilotos estadunidenses, vários jornalistas saíram na defesa deles. O relatório do CENIPA provou que a maior causa foi o descaso com que os pilotos sobrevoaram os céus do país.

A sociedade precisa conhecer e discutir melhor a imprensa, principalmente depois do conluio da revista Veja com o crime organizado, para tentar desestabilizar o governo federal.

Em conclusão, e em vista de todos esses fatos, é necessário ter muito cuidado ao ler, ouvir e assistir os grandes meios de comunicação. Mais grave ainda é citar as informações divulgadas por esses pseudo-órgãos de comunicação como sendo fatos.

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