Pré-sal não atrapalha biodiesel, diz diretor da Ubrabio

Brasília - As atenções dispensadas ao petróleo da camada pré-sal não atrapalham o programa do biodiesel. Essa é a interpretação do diretor executivo da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio), Sérgio Beltrão. Segundo ele, o biocombustível vai continuar crescendo, como já estava planejado, e a iniciativa privada continua apostando no projeto.

“A sociedade global está querendo mudar o paradigma de consumo, seja por questões ambientais ou pela saúde pública”, afirmou. No próximo ano, oito novas usinas de biodiesel devem entrar em funcionamento nos estados de Goiás, do Rio Grande do Sul, do Paraná, de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul.
De acordo com Beltrão, o novo combustível tem espaço para crescer sem afetar a produção de alimentos porque o Brasil tem aproximadamente 90 milhões de hectares de pastagens degradadas e áreas já desmatadas. Ele destacou que a ideia de que o biodiesel usa comida para produzir combustível é completamente errada.

“O biodiesel é produzido a partir do óleo da soja, por exemplo. O que sobra é farelo, que alimenta a produção animal. Para cada litro de óleo, temos quatro quilos de farelo que vão virar proteína animal”, explicou o diretor da Ubrabio.

Apesar de apostar no crescimento da adição do biodiesel ao diesel consumido em todo o país, Beltrão reconhece que o produto é cerca de 30% mais caro. “Mas, para comparar o preço, é preciso considerar os gastos com saúde pública, em função das doenças provocadas pela poluição, e com os impactos ambientais”, ressaltou o produtor.

Quanto à poluição, Beltrão lembrou que o biodiesel ajuda a diminuir a queima de enxofre pelo fato de se usar menos diesel devido à mistura, óleo combustível que é usado também como lubrificante Segundo ele, a chamada Agenda Conama – referência ao Conselho Nacional de Meio Ambiente – prevê a redução gradual de enxofre no combustível.

Atualmente, existem três tipos de classificação do diesel quanto a isso. Nas estradas, ele tem em geral 1.800 partes por milhão (ppm), nas regiões metropolitanas, 500 ppm e em algumas cidades, como Curitiba, 50 ppm.

Para 2013, está prevista a implementação do S10, com 10 ppm. “O biodiesel entra como um fator de melhoria da qualidade, podendo se antecipar às metas de qualidade do diesel”, concluiu Beltrão. (Edição: Nádia Franco)

(Envolverde/Agência Brasil)
publicidade
publicidade
Crochelandia

Blogs dos Colunistas

-
Ana
Kaye
Rio de Janeiro
-
Andrei
Bastos
Rio de Janeiro - RJ
-
Carolina
Faria
São Paulo - SP
-
Celso
Lungaretti
São Paulo - SP
-
Cristiane
Visentin

Nova Iorque - USA
-
Daniele
Rodrigues

Macaé - RJ
-
Denise
Dalmacchio
Vila Velha - ES
-
Doroty
Dimolitsas
Sena Madureira - AC
-
Eduardo
Ritter

Porto Alegre - RS
.
Elisio
Peixoto

São Caetano do Sul - SP
.
Francisco
Castro

Barueri - SP
.
Jaqueline
Serávia

Rio das Ostras - RJ
.
Jorge
Hori
São Paulo - SP
.
Jorge
Hessen
Brasília - DF
.
José
Milbs
Macaé - RJ
.
Lourdes
Limeira

João Pessoa - PB
.
Luiz Zatar
Tabajara

Niterói - RJ
.
Marcelo
Sguassabia

Campinas - SP
.
Marta
Peres

Minas Gerais
.
Miriam
Zelikowski

São Paulo - SP
.
Monica
Braga

Macaé - RJ
roney
Roney
Moraes

Cachoeiro - ES
roney
Sandra
Almeida

Cacoal - RO
roney
Soninha
Porto

Cruz Alta - RS