A onde de pedidos de impedimento de Dilma Roussef, logo após sua vitória sobre Aécio Neves, deixou especuladores internacionais em polvorosa. Contavam como certas as privatizações da PETROBRAS (logo do pré sal), do BANCO DO BRASIL, do BNDES e da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, além de outros tesouros do patrimônio público brasileiro.
FHC, o candidato Aécio e seu anunciado ministro da Fazenda, Armínio Fraga, já haviam deixado tudo acertado numa reunião com os diretores do J. P. Morgan, um dos maiores bancos do mundo e outros menores, mas nem por isso pequenos.
O desespero dessa gente bateu num grupo de advogados, um documento pedindo o impedimento da presidente começou a ser feito em parceria com banqueiros, latifundiários e grandes empresários brasileiros, principalmente paulistas, chegou a assessores de Obama e foi o próprio presidente quem pôs fim à manobra declarando, publicamente, apoio a Dilma e sua reeleição.
Mas o abraço de tamanduá veio de Hilary Clinton, principal pré candidata democrata a presidência dos EUA em 2016, que ao lado de Dilma disse que a presidente brasileira “criou um padrão global de combate à corrupção”. Estava desmontando a operação Lava a Jato e cingindo-a a grupos radicais no Brasil.
As declarações de Obama e Hilary visam apenas atrair o governo brasileiro, novamente, para a órbita de Washington, depois de abaladas as relações com a espionagem confessa dos norte-americanos.
E o início de uma reação aos BRICS, uma baita pedra no sapato de Washington. A consciência que o Brasil é o grande protagonista de uma América do Sul que cada vez mais se distancia dos ditames de Wall Street. O abraço de Hilary esmaga e quebra os ossos.
E não importa que a ex-secretária de Estado não venha a ser a presidente. Republicanos não pensam diferente.
Já existe uma invasão israelense no Brasil. Controlam a indústria bélica, firmaram acordos militares de um bilhão de dólares e o governo sionista e terrorista de Tel Aviv é sócio da EMBRAER. O ufanismo dos novos aviões desenvolvidos pela empresa privatizada por FHC esconde as tecnologias norte-americanas e israelenses em caixas fechadas nos tais “aviões brasileiros”.
A própria compra de bombardeios suecos para a FAB (Força Aérea Brasileira) foi uma solução para não desagradar gregos e troianos diante das pressões dos EUA. A Suécia é tradicional aliada dos norte-americanos e base de extrema importância para OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte), para um eventual confronto com a Rússia.
Os momentos de ruptura exigem ruptura. Não importa que mais ou menos prudente, mas exigem ruptura e Dilma, ao contrário, parece ter cedido às pressões do mercado. Um mergulho de barriga, com a União Européia se afundando em crises que aumentam e atingem países até então considerados modelos, Bélgica, como se estendem a Itália, Portugal, França, Grécia e Espanha e fazem daquela parte do mundo apenas uma grande base militar de terroristas do conglomerado ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A, sob o nome pomposo de OTAN.
Dilma, até agora, tomou o caminho errado. Essa história de ser presidente de todos os brasileiros é real, é republicana, mas é essencialmente de seus eleitores que não votaram nela para que esses caminhos confusos sejam seguidos.
- Laerte Braga
- Opinião