Dizem que Cristiana Lobo é especialista em política da REDE GLOBO, principalmente os jornais da GLOBONEWS e que Leilane Neubarth é apresentadora e comentarista das várias notícias que lê no teleprompter ou escuta no ponto (aquele negócio no ouvido), quando derrapa e faz afirmações disparatadas, ou engasga.
Numa das últimas edições do JORNAL DAS SEIS, GLOBONEWS, Leilane falou sobre o boato em torno do “fim” do programa bolsa família e da palestra do ministro Joaquim Barbosa a estudantes de uma faculdade privada. O boato irritou a presidente da República – e com justa razão – e Joaquim Barbosa misturou alho com bugalhos falando como acadêmico sendo presidente do Supremo Tribunal Federal. Desceu o bambu nos partidos políticos, no Congresso e saiu de lá virgem e intacto em sua verborragia que pagou a viagem de jornalistas (exceto a FOLHA DE SÃO PAULO) até a Costa Rica, para ouvi-lo criticar, em outra palestra, a própria mídia.
Presidente da República não quer ser. Passa ao largo, não tem a mínima chance. No julgamento do “mensalâo” omitiu documentos, trocou data de óbito, transformou o espetáculo num show de equívocos.
Chamada a opinar do alto de sua “especialidade”, Cristiana Lobo só faltou na mistura de palavras e incongruências, acusar a própria presidente Dilma de responsável pelo boato, como censurada foi a ministra do Maria do Rosário por atribuir o boato a oposição. O que Cristiana queria, que o boato tivesse sido espalhado pela própria situação, o governo, numa espécie de haraquiri ou coisa que o valha, claro que não. Era a dor de cotovelo do assunto que surgiu na “chopada” do PSDB, que elegeu Aécio Neves presidente nacional do partido no último fim de semana. Os tucanos se atribuem a paternidade do universo e lógico, do programa.
Mas como dizia o “falecido” Jô Soares, a grande dúvida ao montar o partido, um cavalo, era onde colocar o rabo. Não era nem questão de estética, é não identificar a grama no meio do pasto mesmo.
No mesmo dia da palestra o ministro Joaquim Barbosa referiu-se ao fato que deputado e senadores são eleitos num sistema que favorece políticos e partidos não representativos, sem consistência, o que não é novidade, livrando a cara de partidos com nitidez ideológica, caso do PCB por exemplo, Defendeu o voto distrital. Não cabe a ele dar pitacos sobre esse assunto, da competência do Congresso, direito do cidadão, mas não do presidente do STF, que em momento algum deixa de ser presidente da Corte Suprema, para num deterrminado momento ser professor. A justificativa da assessoria foi o caso de pior a emenda que o soneto.
Poderia ter dito, por exemplo, que em quatro anos você afasta um mau deputado, em oito um mau senador, mas um mau ministro do Supremo é cargo vitalício.Fica lá até cair na compulsória, acho que 70 anos, mudando data de óbitos e falando sobre o que não deve. Ou ganhando festa de aniversário de advogados (Carlos Fux), ou enrolando sobre o direito, Tófoli, ou garantindo a impunidade de criminosos como Daniel Dantas, caso de Gilmar Mendes.
Temos agora não uma Carlota Joaquina, mas um Joaquim Carlota Barbosa e uma especialista que não especializa nada, além da comentarista que engasga e na verdade se transforma numa Barbie já em idade proveta para boneca, mas faz questão de falar sempre “um absurdo”.
Absurdo é Joaquim Carlota Barbosa, é Cristiana Lobo, é Leilane Nebarth, a lixo mídia, ou a mídia lixo, o grande absurdo é a GLOBO.
Como se os tucanos fossem paladinos da verdade, ainda mais Aécio numa “chopada”.