A MORTE DE MANOEL NUNES - NEGO - UM DOS PILARES DA VIDA SOCIAL DA REGIÃO NOS ANOS 60/70...

A praia de Imbetiba ainda tinha cheiro de uma maresia vindo dos encontros com suas ondas bravias com uma areia cheia de conchas e verdes algas. Foi neste cenário de encanto e beleza que, um jovem, nascido nas ruas mal iluminadas de Conceição de Macabú, chegou a Região de Petróleo. Logo se aconchegou a uma grande parcela de jovens que habitavam a cidadezinha de Macaé. Ruas largas, gente diferente não foram motivos para este moreno menino deixar de se incorporar.

Para quem vinha de Conceição para Macaé isto aqui parecia mesmo uma cidade grande. Seu sorriso alegre, às vezes maliciosamente contracenando com um olhar de desconfiança marcava sua presença nas tardes noites de uma cidade que engatinhava num progresso que viria nos anos 70. Manoel Nunes conquistava amigos, aumentava a alegria das noites macaenses. "Nego" abriu um leque de novidades. Tenys Clube, Abaeté, Fluminense, depois Ipiranga ele foi se destacando nas serestas e bailes e vivia, já nos anos 70, rodeado de belas e elegantes presenças femininas.

Embora sendo eu mais jovem, a presença de Manoel Nunes marcou a minha existência e de meus familiares. Namorando e casando com Therezinha de Mello Keller minha companheira de bancos escolares. Éramos quatro. Djecila Maria de Lacerda Gama, minha irmã, ela e Paulo de Mello Keller seu irmão. Sentávamos nas mesmas carteiras duplas no velho Ginásio Macaense que ficava em frente ao Cine Santa Izabel. Na frente eu e Djecila. Atrás Therezinha e Paulinho. De vez em quando a gente trocava e éramos parceiros da mesma carteira.

Quando havia recreio, no longo pátio do Ginásio, cercado de Mangueira e com um belo e imponente Pé de ______________ vermelho, as conversas ficavam animadas com a presença de Wantuil Porto, Sergio Roberto Franco, José Carlos Tavares –Preá -, Maria Aparecida Costa, Antonio Luiz Costa, Maria da Penha Abreu. As meninas cochichavam sobre namoricos e a gente sobre futebol, filmes e outras pendengas que os 11 anos nos permitiam falar...

Nesta altura o coração da linda Therezinha Keller já tinha sido fiscada pelo encanto do Nego Manoel Nunes. Idas e vindas a Rua Júlio Olivier, passeios pela Rua do Meio até a Praia de Imbetiba e algumas sessões de cinema no Theatro Taboada, nas 5as. Feiras, já faziam parte da vida de Therezinha e Manoel Nunes...

Nilza, minha meiga Mãe de Leite e mãe biológica de Therezinha, já sabia do namorico e se preparava para dar ciência ao velho ferroviário Tinoco Keller. Pesquisa daqui e pesquisa dali este menino conquistou, além do coração de nossa Therezinha mais também toda a comunidade e familiares de uma Macaé alegre e bucólica nos anos doirados...

O Tempo passou. Mudaram para a Capital do Estado do Rio de Janeiro e fizeram novas amizades. Ficaram para Macaé os momentos bons que marcaram as presenças. Hoje soube que Manoel Munes tinha falecido na capital.

Estendo a Therezinha Keller Nunes, a sua filha Fernanda Keller Nunes e demais parentes os sentimentos de toda equipe do jornal "O REBATE" que eles sempre gostaram de ler e eram noticias. José Milbs de Lacerda Gama, editor de www.jornalorebate.com).
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