Google abandona planos de produzir energia renovável barata

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O Google começou pesquisar sobre tecnologia que reduziria o preço da energia renovável em 2007,em especial à tecnologia de energia solar. Foto: Jóvenes Verdes

O Google abandonou um projeto ambicioso para produzir energia renovável a preços inferiores aos do carvão, em mais um passo nos esforços do executivo-chefe, Larry Page, para concentrar os esforços do gigante da internet em um número menor de projetos.
A empresa anunciou o cancelamento de sete projetos, entre os quais o da energia renovável mais barata que o carvão e o Knol, uma enciclopédia on-line semelhante à Wikipédia.
Os planos, anunciados pelo Google no blog da empresa, representam a terceira etapa na “faxina geral” que a companhia vem promovendo desde que Page assumiu como executivo-chefe, em abril.
As mudanças surgem em um momento no qual o Google enfrenta forte concorrência na computação móvel e em redes sociais, de parte da Apple e do Facebook, e depois que investidores se queixaram da alta dos gastos na maior companhia mundial de buscas na internet.
“Para recapitular, estamos em meio a um processo de cancelamento de certos produtos que não tiveram o impacto esperado, integração de outros a esforços mais amplos e encerramento de alguns projetos que nos ajudaram a divisar um caminho diferente”, escreveu Urs Holzle, vice-presidente sênior de operações do Google no blog da empresa.
A corporação afirmou que acredita haver outras instituições em melhor condição de conduzir os esforços de desenvolvimento da energia renovável a “um novo patamar”.
O Google começou a realizar investimentos e a fazer pesquisas sobre tecnologia que reduziria o preço da energia renovável em 2007, com especial atenção à tecnologia de energia solar.
Em 2009, Bill Weihl, o “czar da energia ecológica” na empresa, justificou à Reuters que esperava demonstrar em poucos anos uma tecnologia funcional capaz de produzir energia renovável a preço inferior ao do carvão.
“As chances são de 50/50, eu diria”, afirmou Weihl em 2009. “Dentro de três anos, teremos instalações gerando múltiplos megawatts em operação.”
Um porta-voz do Google informou que Weihl deixou a empresa no começo deste mês.
* Publicado originalmente no site EcoD.
(EcoD)

 

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