Submersos pelos naufrágios noticiados da crise, estamos
vivendo a dialética de uma era extraordinária, com potencial para a evolução da
consciência e abrir as portas para novos estilos de vida. Mas ao mesmo tempo, a
nossa capacidade de imaginar um futuro desejado tem sido cada vez mais precária.
Nesse momento de incertezas e descrença, é fundamental que a mídia mude os
filtros com que normalmente se propõe a traduzir a realidade, dramaticamente
revelada de forma distorcida e negativa. Esse artigo se propõe, através de uma
pequena coleção de pensamentos, a despertar as organizações em seu potencial
criativo para o seu papel transformador como pólos de uma nova consciência que
conduza a coletividade ao desenvolvimento sustentável. Do universo das
realidades distorcidas e do faz-de-conta que aqui denomino de Matrix a
convocação é ingressar na travessia transformadora que leve ao paraíso
reunificador do Self, a referência original da nossa essência criativa e
regeneradora.
Introdução
Chegamos a um novo
estágio da evolução social, espiritual e cultural. Diferente dos estágios
anteriores, porque as mudanças vinham de vilarejos, de tribos nômades, de
cavernas. Estamos saindo de sociedades industriais indo para um processo de
interconexão, com base em sistemas de informação sociais, econômicos e culturais
que permeiam o planeta.
O caminho dessa evolução não é suave: dói como um
parto. [1] Como diz Barbara Max Hubbard, estamos parindo um novo mundo ou até
podemos nos sentir vivendo num mundo novo em gestação, referindo-se à visão de
Rose Marie Muraro[2]. A era da globalização está trazendo grandes
transformações, como a que Ervin Laszlo chama de macro transição [3], resultado
de uma nova consciência dos membros do sistema. A era contemporânea está
chegando ao fim, olhando pelos injustos arredores, respirando o impoluto ar
carbônico, tentando sobreviver ao caos e às vias transitadas das grandes
metrópoles, assistindo ao frenesi fabricado para aliciar consumidores vorazes,
podemos evidenciar que essa era não é mais sustentável.
A ética
e a era da mídia
Para concretizarmos a possibilidade de um mundo
mais sustentável e humano, temos que rever os valores éticos que a mídia, em
seu reinado absoluto na era da informação, tem propagado, e repensar sobre
as escolhas dos meios de comunicação, na difusão de hábitos, pensamentos e
culturas. Para curar essa cultura repleta de doenças que transcendem a esfera
social e afetam o estado físico, como a anorexia nervosa e a bulimia (provocadas
pela ditadura da magreza estampada nas capas de revista), a neofilia (
manifestação compulsiva e patológica pelos novos produtos lançados pelo
marketing) pelos índices crescentes de obesidade infantil, que só nos últimos 20
anos aumentou 240%, e sem falar do déficit da atenção e infostress provocados
pelo excesso de carga informativa.
O momento é de grande potencial e
infinitos recursos. O acesso à mídia de massa tem aumentado mais do que nunca na
história. Essa expansão envolve rádios, TVs, computadores e telefones móveis,
todos cada vez mais baratos, e a nova mídia broadcast, como satélites e
Internet, que aumentam o acesso e a possibilidade de escolha.
Mais e mais
pessoas participam ativamente daquilo que a futurista Hazel Henderson chama de "
midiocracia"[4], um poder fortalecido pelo acesso aos meios de informação e ao
mesmo tempo ameaçado pelo excesso de poder concentrado pelos grandes grupos. A
nova ordem é abrir espaço para múltiplas vozes, promover participação em
conversas públicas e desenvolver uma cidadania informada. A conversação passa a
imperar nas relações comerciais. A Internet, até então voltada para resultados
financeiros, passa a estar mais focada na qualidade das conversações com os
mercados na micromídia. Alguns sinais dessas mudanças são a crise da mídia
impressa, o advento da Web 2.0, a expansão da propaganda on-line, a revolução do
You Tube, 27 milhões de blogs, os podcasts e videocasts, os wikis e o poder do
boca-a-boca pela busca da transparência e da confiança.
Manifestações da
sociedade já podem ser observadas como resistência a essa concentração de poder
sobre a informação. Numa pesquisa realizada em 2006 com jovens pela Bloomberg em
parceria com o jornal norte-americano Los Angeles Times, 28% dos adolescentes e
38% dos jovens adultos ouvidos disseram preferir se informar a partir dos canais
de TV locais, que foram a fonte de notícias mais procurada por eles depois das
conversas com amigos e família.
A crise da
confiança
A economia atual está na berlinda, e em seu colo,
estão as organizações. Depois dos grandes escândalos corporativos como os da
Enron, WorldCom e Parmalat, as empresas têm se esforçado para incorporar a ética
e a transparência em seu dia-a-dia. No entanto existe uma grande crise de
confiança. O público confia cada vez menos nas organizações. Os clientes têm
menos confiança e até mesmo os funcionários não confiam na empresa em que
trabalham. Recente pesquisa realizada pela consultoria inglesa Edelmann
(Barômetro da Confiança) realizadaem 2006 em 11 países indica que a comunicação
de igual para igual - com alguém no mesmo nivel hierarquico ou companheiro de
trabalho tem muito mais credibilidade do que a que vem oficialmente da
empresa. De 22% em 2003 a 68% em 2006 a proporção daqueles que dizem que
acreditam muito mais no seu colega do que na comunicação que vem da empresa.
Será o mundo real aquele que os murais de avisos e publicações institucionais
estão querendo mostrar? Sair da Matrix dos números manipulados, das notícias
maquiadas, das pilulas douradas pode representar uma ação corretiva imediata
para o resgate da reputação institucional. Entrar no Self da consciência
ambiental, da responsabilidade social, da valorização da vida, é o chamado para
as organizações que se propõem a ser sustentáveis e a trabalhar para a
sustentabilidade do Planeta.
O espelho
embaçado
Um dos mais importantes físicos modernos, Oppenheimer,
já revelou que não vivemos num mundo real; vivemos num mundo que nós criamos. A
mídia cria realidades que nos afetam o tempo todo e até confina a realidade em
si mesma
Nessa macro transição planetária, há uma pergunta que habita no
inconsciente coletivo que não quer se calar: estamos vivendo num mundo virtual
ou num mundo real? Entrando no roteiro futurista da trilogia do cinema,
mergulhamos na Matrix midiática da qual não conseguimos sair. É como se
estivéssemos nos olhando num espelho embaçado, nos alimentando pelo reverso de
uma cultura destrutiva, através de imagens distorcidas.
A cobertura das
notícias é também distorcida. Uma pesquisa realizada em 1998 pelo ILANUD, órgão
da ONU que estuda a prevenção dos delitos e o tratamento da delinquência,
intitulada "Crime e TV", acompanhou durante uma semana a programação de 27
telejornais exibidos pelas emissoras de canal aberto existentes no país.
"Percebeu-se uma distorção gritante entre a ocorrência na realidade e a
freqüência na divulgação pela mídia", afirmou Karyna Sposato, responsável na
época, pela organização no Brasil. Por exemplo, enquanto os crimes de homicídio
ocuparam 59% das notícias veiculadas, sua real incidência no mesmo período foi
de 1,7%. Podemos constatar que esta distorção tem sido o padrão da mídia
brasileira
O filme Matrix em sua trilogia premiada, propõe que o mundo
em que vivemos e que chamamos de realidade é na verdade um pesadelo coletivo, um
mundo ilusório criado e mantido por computadores. E assim estamos: sendo
tragados pela Matrix da mídia e vivendo um pesadelo coletivo, desprovidos de
sonhos, utopias, sem a imaginação, essa que se perdeu. Para reencantar nossas
realidades e restaurar o mundo em que vivemos, é urgente que enriqueçamos
nossa linguagem deficitária[5], que se produzam conteúdos construtivos e que se
oxigenem o imaginário coletivo para que a sociedade desembace o seu espelho,
caminhe na direção da luz e floresça.[6]
A escolha de optar pelas luzes,
pelas soluções e pelas possibilidades futuras poderá transformar a mídia em seu
propósito de criar uma nova civilização e despertar cada ser humano para o
sentido maior de sua existência: entrar em contato com a própria vida.
O
que se vê e se lê na mídia não é o que dá vida. Uma vez que a vida se reinstale
nos meios de comunicação em seu poder de criar e regenerar nossa fé e capacidade
de sonhar, as sociedades passarão a idealizar um futuro melhor e serão capazes
de projetar o amanhã para superar crises (que são muitas e sempre existirão),
guerras, epidemias e revoluções. A mídia poderá adotar um olhar prospectivo em
vez de retrospectivo. Poderá acender o farol de milha, com cenários
alternativos, caminhos múltiplos, tendências e projeções que alertam e
mobilizam, em vez de só olhar pelo retrovisor, com perspectivas informativas
que se restringem ao cristalizado fato, a tudo o que já foi e não pode mais
mudar o rumo da história.
Podemos aprender com a biologia, que revela
pela ciência o comportamento das culturas. Diz o princípio heliotrópico que as
plantas crescem em direção da luz do sol. Assim como as culturas florescem na
direção da esperança. É urgente que a sociedade entre em contato com as
possibilidades e veja refletidas no espelho imagens vívidas de seu próprio
potencial criativo.
O deficit do discurso
As
relações humanas sustentam a vida nas organizações e as fazem florescer. Nesse
contexto relacional, a linguagem estabelece os padrões da cultura
organizacional. Nessa perspectiva que traz a soberania da linguagem construtiva
é preciso observar o que prevalece no vocabulário: se são palavras e conceitos
que constróem ou destróem o potencial criativo. Em seu livro Appreciative
Inquiry: An Emerging Direction for Organization Development, o consultor
norteamericano David Cooperrider, autor do método apreciativo, que privilegia as
possibilidades em lugar da solução de problemas, propõe que sejam criados
vocabulários portadores de esperança, teorias, evidências e ilustrações que
traga às organizações novas imagens orientadoras de possibilidades. A visão de
Cooperrider é a de que um discurso de esperança é ingrediente essencial na
transformação organizacional porque ele leva à ação criativa. O desenvolvimento
sustentável só será possível através da consciência cósmica coletiva de uma
civilização mobilizada pela esperança e pelo imaginário construtivo. Colocar
desenvolvimento sustentável na pauta das estratégias é conceber a capacidade de
um superávit de possibilidades.
Entrando em contato com a mídia
interior
Nessa jornada em busca do contato com a mídia interior,
faz-se necessária a passagem da Matrix, fragmentada e pulverizada por
realidades confinadas e distorcidas, para o Self, o principal arquétipo estudado
por Jung, que é a nossa essência, o centro de nossa personalidade. Dele emana
todo o potencial energético de que a psique dispõe. É o ordenador dos processos
psíquicos. Integra e equilibra todos os aspectos do inconsciente, devendo
proporcionar, em situações normais, unidade e estabilidade à personalidade
humana.
Para a regeneração vital dos sistemas midiáticos e dos
conteúdos, é preciso que os comunicadores e gestores entrem em contato com a
sua mídia interior, prática amplamente difundida pela rede de transformação
social Imagens e Vozes de Esperança, criada pela Organização Brahma Kumaris,
dedicada à cultura de paz por todos os continentes.[7] Refletir sobre o seu
propósito no mundo e localizar-se com clareza em seu momento histórico poderá
trazer um novo significado aos profissionais de comunicação que hoje vivem dias
de inquietante incerteza com relação ao real propósito do que fazem e às
supostas ameaças das novas tecnologias que estão desconstruindo os velhos
paradigmas na relação agente-receptor de informação.
No âmbito das
organizações, criar usinas criativas e espaços de aprendizagem que favoreçam o
livre pensar e fertilizem a imaginação para que individuos se reúnam em torno de
idéias e compartilhem visões de futuro. Promover o contato com a mídia interior
e a espiritualidade coletiva fará oxigenar os sistemas de aprendizagem e gerar
insights reveladores. Conectar as pessoas criativamente com as vidas de outras
pessoas, colocando-as a serviço do mundo poderá lhes trazer mais significado e
entusiasmo ao que fazem no dia-a-dia.
Fiquemos a ver
navios
Uma história incrível, que acredito ser verdadeira, conta
que quando os índios americanos nas ilhas caribenhas viram as naus de Colombo se
aproximarem, na verdade eles não conseguiam ver nada, pois não eram parecidas
com nada que tivessem visto antes. Quando Colombo chegou no Caribe, nenhum
nativo conseguia enxergar os navios, mesmo estando eles no horizonte. A razão de
não verem os navios era porque não tinham conhecimento daquela realidade em seu
universo cognitivo. Seus cérebros não tinham experiência de que os navios
existiam.
O shamã começa a notar ondulações no Oceano. Mesmo não vendo os
navios, imagina o que está causando aquilo. Então ele começa a olhar todos os
dias e depois de um certo tempo, ele consegue ver os navios. E quando ele
enxerga os navios, conta para todos que existem navios lá. Como todos confiavam
e acreditavam nele, também conseguem enxergar.
Precisamos reaprender a
ver navios e para isso valorizar o que acontece dentro de nós. Fomos
condicionados a crer que o mundo externo é mais real que o interno. Na ciência
moderna é justamente o contrário. Ela diz que o que acontece dentro de nós é que
vai criar o que acontece fora. E é o que vai fazer ver coisas que a gente nunca
viu.
Para resgatarmos os valores éticos e incorporá-los aos sistemas da
mídia, precisamos urgentemente ver navios e entrar em contato com a nossa mídia
interior. O que acontece dentro de nós é o que vai acontecer lá fora, na mídia
exterior.
O neo-renascentismo da mídia
Somos e
seremos cada vez mais co-criadores de uma nova mídia. A criatividade coletiva,
livre e solta está por toda a parte. Nunca foi tão fácil criar.
Segundo
estudo realizado pela IBM em 2006, perto de 70% do universo digital será gerado
por indivíduos em 2010.
Em meio ao fenômeno do 'jornalismo cidadão' na
internet, os veículos tradicionais de mídia em diversas partes do mundo estão
descobrindo que os leitores podem ser muito mais que espectadores das
notícias.
BBC, CNN, Estadão, O Globo e Lance! são alguns dos veículos que
abriram canais virtuais para receber fotos ou textos noticiosos dos cidadãos. As
agências de notícia Reuters e Associated Press se associaram a sites de
'jornalismo cidadão' para distribuir fotos amadoras à imprensa do mundo todo.
Até o jornal The New York Times, considerado o mais influente do planeta, passou
a publicar em seu site vídeos enviados por leitores.
O advento de
iniciativas como a plataforma multimídia Mercado Ético [8] da qual fiz parte
como conteudista e diretora até o ano passado e que se propõe a inspirar a
sociedade a adotar práticas sustentáveis de vida, só amplia o universo de
possibilidades de uma acelerada mudança positiva.
A coerência
como indicador do futuro
A ruptura entre o que se diz e o que se
faz permeia a sociedade, a familia, a escola, a organização. A passagem da
Matrix para o Self pode representar ao ambiente de trabalho uma jornada de
impressionante valor um ajuste de realidades e a resgate da confiança. Em nosso
confinamento de possibilidades, somos nornalmente tragados pela matrix do
faz-de-conta: fazemos de conta que queremos, fazemos de conta que aprendemos,
fazemos de conta que acreditamos. Quando esse ciclo de ilusões se romper,
certamente a irracionalidade virá à tona e dará lugar a um novo padrão de
relacionamentos, em que o self passe a ser a morada peremptória da geração de
valores humanos, sociais e ambientais. Será preciso adotar nos sistemas de
avaliação de comportamento e desempenho, além de demonstrar nos relatórios de
sustentabilidade, indices de coerência que servirão de certificação para a
legitimidade do discurso.
Considerações Finais
As
escolhas que fizemos no passado nos conduziram a esse mundo em desconstrução,
que hoje pede ação coletiva e criativa para que se restaurem os sistemas básicos
de sobrevivência e se resgatem os valores universais.
Ainda temos algum
tempo de fazer novas escolhas, desde que os sistemas midiáticos extra ou intra
organizações possam ajudar na criação de um universo imaginário que reúna um
conjunto de possibilidades e caminhos. Campanhas publicitárias, programação de
TV, reportagens em jornais e revistas,
A ética soberana de uma nova mídia
que desperte para uma nova consciência que promova o desenvolvimento
sustentável poderá criar a cultura da esperança, combustível que aciona o motor
do futuro e que nos fará resgatar aquilo que o frenesi do sistema
tecno-produtivo nos roubou: nossa capacidade de sonhar e imaginar um mundo
habitável e acolhedor a toda a civilização planetária.
Peter Drucker
chamava esta nova era de economia imagética da sociedade pós-capitalista, na
qual o centro de gravidade da cultura não é mais o capital ou o trabalho mas o
conhecimento, as idéias e a invoação
O grande teste para a nossa
civilização é saber se vamos ser capazes de mudar o rumo da história através de
um novo imaginário coletivo. Para mudar o que temos que mudar, teremos que
reinventar repertório de anseios e expectativas como seres espirituais e
imagéticos que somos, nos relacionando com novas realidades, além do tempo e
espaço.
Diante desse decisivo desafio evolucionário, conseguiremos sair
da Matrix e nos reencontrar no Self de uma nova unidade cósmica para criar um
futuro sustentável?
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
HENDERSON, Hazel. 1998 - Construindo um mundo
onde todos ganhem. Editora Pensamento-Cultrix, São Paulo
_______________
1997 - Transcendendo a Economia. Editora Pensamento-Cultrix, São
Paulo
ABURDENE, Patricia. 2006 - Megatrends 2010 - O poder do
capitalismo responsável. Editora Campus, São Paulo
DAVIS, Melinda. 2002 -
A nova cultura do desejo - 5 estratégias novas e radicais para mudar seus
negócios e sua vida. Editora Record, São Paulo
SHIFT MAGAZINE - At the
frontiers of conciousness -Special Issue: Conciousness and the Media, March-May
2004 - IONS Institute of Noetic Sciences, EUA
COOPERRIDER, David. 2006 -
Investigação Apreciativa. Editora Quality Mark, São
Paulo
NOTAS
[1] Essa é uma imagem criada pela futurista Barbara
Max Hubbard em seu livro "Conscious Evolution", ainda não publicado no
Brasil
[2] Em seu livro Mundo novo em Gestação, Rose Marie Muraro nos
alerta que estamos num raro momento histórico, num novo ponto de mutação da
nossa espécie
[3] A visão de futuro de Ervin Laszlo traz na macro
transição a urgência de uma mudança de rota através da evolução da consciência.
Vide livro Macrotransição: o desafio para o terceiro milênio
[4] Hazel
Henderson, conhecida pela sua visão evolutiva da economia, cunhou o termo
"midiocracia" em sua vasta obra, em destaque nos livros "Trascendendo a
Economia" e "Construindo um mundo onde todos ganhem", ambos publicados no Brasil
pela Editora Cultrix.
[5] David Cooperrider, um dos mais reconhecidos
pensadores do mundo organizacional da atualidade criou o método apreciativo que
contempla o que é positivo no lugar do que é deficitário; valoriza a importância
da linguagem regeneradora e seu potencial de construir o futuro, propondo a
revisão da linguagem deficitária que norteia os sistemas da mídia e das
empresas
[6] Fred Polak ao publicar sua obra reveladora A Imagem do
Futuro em 1952 descreve a sociedade pós-guerra envolvida pelo medo e faz uma
leitura da história da humanidade que teve seus pontos de ascendência e
decadência através das imagens de futuro
[7] O IVE Imagens e Vozes de
Esperança www.ive.org.br nasceu nos EUA em 1999 e foi
resultado de uma idéia lançada pela jornalista norteamericana Judy Rodgers, com
o próposito de alertar e inspirar os comunicadores para o seu papel de agentes
de transformação com o poder que têm na construção e disseminação de imagens e
mensagens. Nasceu como iniciativa da organização de educação para a paz Brahma
Kumaris
[8] Mercado Ético é uma plataforma multimídia que integra
Internet, WEBTV, rádio, mídia impressa e TV por assinatura, versão brasileira
de Ethical Markets, série de TV criada por Hazel Henderson, presente em vários
países. O portal www.mercadoetico.com.br integra todas
as mídias e dissemina o conceito da sustentabilidade
* Rosa
Alegria é futurista, pesquisadora de tendências, comunicóloga e
ativista de midia. É diretora de Conteúdo do Mercado
Ético.
(Envolverde/Mercado Ético)