O presidente Nicolás Maduro adotou agora em seu país, uma das reformas que foram preconizadas por João Goulart, essa, um projeto do extraordinário deputado Sérgio Magalhães. Proprietários de um grande número de imóveis, com locatários com mais de vinte anos, terão que vende-los a esses. Especuladores entram em pânico, na época de Jango só Santos Vahlis tinha perto de dois mil imóveis no Rio.
Ao falar em pacto para superar as feridas da ditadura me parece que Dilma Roussef não percebe estar descendo a ladeira e nem que as hienas da oposição aumentam, cada vez mais, o tamanho e a inclinação íngreme dessas ladeiras. Com todo respeito que sua história merece a sensação que ela causa e que nesse momento se esgotou. Deveria sair de cena.
A pressão sobre Dilma vai começar com os institutos de pesquisas mostrando quedas sistemáticas, pelo menos é o plano, criar uma realidade de derrota. Isso somado à crise forjada sobre a PETROBRAS e a passividade da presidente que poderia desmontar toda essa farsa em rede nacional explicando passo a passo o que acontece, tevês e rádios são concessões de SERVIÇOS PÚBLICOS, pode acabar fazendo de Dilma presa fácil. Não está lidando com gente, está lidando com hienas. Comem o próprio vômito.
Vou pedir socorro a Milton Temer, que sei que conhece o assunto, mas a FOLHA montou a seleção de todos os tempos na edição de domingo agora. Não há uma data pré determinada para servir de ponto de partida, já que lá está Domingos da Guia. A FOLHA chamou setenta especialistas que não se lembraram de Zizinho, ou de Friendreich, ou Leônidas Silva e ainda deixaram Rivelino, um dos maiores jogadores de todos os tempos na reserva. Me perdoem os rubro-negros, onde Zico, 50% marketing e 50% um excelente futebol foi melhor que qualquer um desses? E Tim, considerado o mais preciso passador e lançador da história do futebol brasileiro? É bom que nem Saldanha e nem Nelson Rodrigues estejam por aí.
Cassinos, em qualquer lugar do mundo, usam baralhos com quatro ases. O único que usa baralhos especiais com cinco ases, um na manga, escondido para jogadas sujas, é a Bolsa de Valores. Cada capa da revista VEJA, como a dessa semana que se findou, é o regozijo pelos ganhos da especulação no caso PETROBRAS.
A filha do general Olímpio Mourão Filho em entrevista a um jornal de Juiz de Fora, de onde Mourão saiu com suas tropas, entre outras coisas absurdas diz que o relacionamento com a família era excelente. Mourão publicamente havia renegado a filha. E a filha, publicamente, renegado o pai. Mourão foi um acidente que precipitou um movimento organizado de fora para dentro, tanto que foi logo mandado pa...ra o STM - Superior Tribunal Militar -, uma espécie de cemitério de generais, almirantes e brigadeiros. Esqueceu-se de dizer que Mourão, assim que chegou ao Rio e alojou as tropas no Maracanã, ligou para Juscelino e ofereceu, isso mesmo, ofereceu a ele o movimento. Mourão nasceu em Diamantina como JK e foi feito general por JK. Já no dia dois de abril não apitava nada e o comandante das Forças Armadas brasileiras, o norte-americano Vernon Walthers, o alijou das conversas que culminaram na eleição de Castello Branco. Há um livro de Laurita com críticas contundentes ao pai e há o episódio dos tempos em que era capitão e fabricou um plano, o Plano Cohen, sobre um suposto golpe comunista, para que Getúlio desse um golpe real e criasse o Estado Novo, de natureza fascista. Laurita fala da ajuda de Brizola quando da morte de um neto de Mourão. Está aí a diferença. A grandeza de Brizola e a mediocridade de Mourão Filho. E não foi só esse episódio a marcar a grandeza de Brizola. Ao saber que a viúva de Carlos Lacerda enfrentava dificuldades, concedeu-lhe uma pensão. Laurita é só uma perua, nada além disso.
Terminada a copa do mundo a direita já tem o que fazer. Protestos contra a reunião dos BRICS, em Fortaleza, especificamente contra a presença de Vladimir Putin. Com toda certeza manifestantes pagos. Se eu fosse desse tipo de "manifestante" iria exigir pagamento adiantado para evitar o que aconteceu em Kiev, Ucrânia. O governo nazi/sionista não pagou a turma que, voltou às ruas para protestar contra o calote.
