A atitude do deputado José Genoíno foi a de um homem corajoso e sério. Não é crível que com seu passado, sua história, sua integridade, seja julgado por u'a mesa de uma Câmara, formada em sua maioria por deputado destituídos de princípios, de caráter. Não se pode comparar, por exemplo, a estatura histórica de Genoíno, com a de um cretino como o filho do Aluísio Alves, isso mesmo, nessa política de pai para filho. Continua o silêncio sobre os traficantes Perrelas e Aécio Neves e o pó. Isso é cumplicidade de u'a mídia podre, venal.
No dia 11 de dezembro agora, na sede da ABI, o Terceiro Seminário pela Democratização da Mídia. A programação é a seguinte:
Tema: “Perspectivas para democratizar a mídia” – Horário: 17h às 19h.
Palestrantes: Ernesto Vianna, Laerte Braga, Fábio Lau e Fátima Lacerda e Joaquim Pinheiro. Mediador: Mario Augusto Jakobskind, Conselheiro e Presidente da Comissão de Defesa da Liberdade e Direitos Human...os da ABI.
2ª Mesa-plenária
Tema: “Canal da Cidadania” – Horário: 19h às 21h.
Palestrantes: Daniel Fonseca, Olga Amelia Telles, vereador Reimont (PT) e Renato Cinco (PSOL). Mediador: Daniel Mazola, Conselheiro e Secretário da Comissão de Defesa da Liberdade e Direitos Humanos da ABI.
Sérgio Cabral está anunciando sua candidatura ao Senado. Vai ser a hora do Rio de Janeiro mostrar se continua sendo lindo, ou se vai continuar a se destruir via Cabral, Paes, Garotinho, Lindenbergh, César Maia, etc. Pode ser até uma jogada política para forçar a candidatura de Pezão, seu vice-governador, sem chances de ser vereador, mas... Cabral é um dos maiores embustes da política brasileira, só encontrando paralelo em Serra, Aécio, Beto Richa, etc. Cara de madeira tomada por cupins.
A ação civil que incrimina o ex-governador Eduardo Azeredo, bandido de quatro costados, está paralisada há dez anos no STF. O primeiro relator foi Ayres Brito, advogado de porta de cadeia que exerceu ofício no STF e agora está em mãos do ministro Luis Barroso. Completou 10 anos parada no dia primeiro de dezembro. Envolve o PSDB e repasses para a campanha de FHC, outro dos chefões do crime político organizado no Brasil.
Hoje cedo li algo interessante. Há anos houve uma campanha forte para a legalização do jogo do bicho, que diga-se de passagem foi criado por uma figura da nobreza, o Barão de Drumond. O governo, ou os governos, de forma hipócrita, mantiveram o jogo, que é um jogo do trabalhador - não estou entrando no mérito de jogo ou não - como contravenção. Prendiam um bicheiro ela uma festa na mídia. Um banque...iro então e a manchete da primeira página estava salva. O que são as loterias da Caixa? Monopólio dos jogos de azar do governo? Onde o jogo do bicho tinha pontos, casas lotéricas disfarçadas, não havia violência. Assaltantes passavam ao largo. Os banqueiros não admitiam. A droga chegou com força total, ocupou espaços, trouxe como consequência a barbárie e terminou no Senado Federal e no Governo de Minas, sabe Deus onde mais. A mídia transformou pés de chinelo em grandes criminosos e senadores em inocentes, silenciando sobre fatos como o do helicóptero de Zezé Perrela, seu filho, Aécio Neves de sócio (as primeiras declarações dele foram confissão de cumplicidade) e o jogo do bicho continua criminalizado. Quando eu era menino as notas do nosso antigo cruzeiro tinham assim embaixo - valor recebido. Ou seja o lastro ouro, que não existia. Na Grã Bretanha tem libra de ouro, de prata. Se dizia que a única coisa pagava com um pedaço de papel era o jogo do bicho. Continua sendo.
Joaquim Barbosa tem dificuldades para encontrar um partido de maior expressão para tentar qualquer candidatura. Seu índice de rejeição é alto e até o carreirista Roberto Freire já fechou as portas do PPS. "Já tenho encrenca demais". Prevejo psiquiatra no futuro para o presidente do STF, quando aquele negócio de Heil Hitler acabar tiver que se resignar a Miami, no máximo.
A pesquisa que mostra Geraldo Alckmin vencendo as eleições para o governo de São Paulo já no primeiro turno, revela uma realidade sadomasoquista que caracteriza o eleitorado daquele estado, na verdade, como dizemos nós os mineiros "um país vizinho que fala a mesma língua". Claro com resistentes, mas difícil de entender. Em todo caso estamos há um ano das eleições e Alckmin vencia Kassab para prefeito e acabou perdendo. Quem sabe?
