Como previsto nesta coluna em 11 de fevereiro deste ano, o Tio Sam está de fato a interferir no Brasil. Apesar do fato de que oficiais da Força Aérea Brasileira têm repetidamente afirmado que preferem o Sukhoi SU-35 BM, como dissemos, “A venda de armas fornece segurança e proteção para o cliente enquanto projectos conjuntos criam empregos e estimulam as economias do comprador e do vendedor. Para o vendedor de contratos, a manutenção e a formação constituem uma porta aberta para o reforço dos laços econômicos e culturais a jusante “(1).
”O que é estranho no Brasil é o fato de que fontes de Pravda.Ru têm indicado que a grande maioria de pilotos e estrategistas da FAB (Força Aérea Brasileira) estão a favor do investimento na plataforma fantástica russa de equipamentos de bordo, tais como o super-Yakovlev YAK -130, excelente para programas de treinamento e operações de patrulha com seu baixo custo de compra e custos de manutenção. Além disso, o Sukhoi T-50, da quinta geração de caças, é a única que pode ser comparada com o F-22 Raptor dos EUA. E por que o Sukhoi SU-35BM, que a FAB preferência, ficou excluído do Programa Brasileiro FX-2?
”O que é o Chefe da FAB, Brigadeiro Sato Junio está jogando? Porque no seu programa FX-2 re-equipamento para a Força Aérea Brasileira é que ele brinca com o sueco Gripen e o avião Rafale francês? Será que alguém influencia o Brasil a não comprar o equipamento russo? E o que é Junio Sato vai afirmar, que a Sukhoi não corresponde às normas e procedimentos do governo brasileiro? (2)”
Agora nós sabemos. Em 12 de abril, o Ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, obedientemente, chegou em Washington e firmou sua assinatura no acordo de cooperação de defesa colocado à sua frente pelo Secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates.
Os oito artigos do presente acordo confirmam que o Brasil é, de facto, o último país latino-americano a ser assimilado, depois de Colômbia. O acordo inclui as seguintes áreas:
Cooperação em projectos de investigação e desenvolvimento, e (vejam bem) “a aquisição de produtos e serviços de defesa”, a troca de informações, participação brasileira em operações de paz internacionais, exercícios militares conjuntos e entre muitas outras coisas, visitas de navios de marinha.
Assim, o Governo brasileiro assina esse tratado ligando sua Política de Defesa à de Washington, não importa quem vença as próximas eleições. Será que teve a sanção da população brasileira, esse acordo? Se não, será que é Constitucional?