A barbárie e a violência da Polícia Militar (uma anomalia num país democrático) nas manifestações do dia 22 de julho repercutem na mídia no exterior e se fala em estado de exceção.
Os governadores do Rio e São Paulo, principalmente os dois, estão envolvidos em corrupção e arrastam varias empresas corruptoras com eles.
As manifestações do dia 22 não se dirigiam ao papa Francisco, mas aproveitaram o ensejo para mostrar ao mundo que no Brasil a ditadura ainda esta viva em porões como o Palácio da Guanabara.
Uma série de fatos marcaram a chegada de Francisco ao Rio. Joaquim Barbosa cumprimentou o papa e passou ao largo da presidente da República numa típica atitude de suas grosserias e sua crença que é Deus.
O presidente do Supremo Tribunal Federal está se atolando em corrupção cada vez mais. Agora comprou um apartamento de um milhão de dólares em Miami valendo-se de artifícios legais da legislação americana e ilegais no Brasil por ser funcionário público.
Mal educado, destemperado, foi mordido pela mosca azul de uma candidatura presidencial que vai para o espaço na série de atos desatinados e na corrupção que marca suas atitudes. Nem a mídia tem conseguido evitar o noticiário, ela que inventou a figura ridícula e patética de Joaquim Carlota Barbosa.
Já existe mal estar no STF com as atitudes de Joaquim Carlota Barbosa e alguns ministros temem que o desgaste da corte suprema, já desmoralizada em algumas de suas atitudes, aumente.
Gilmar Mendes um dos ministros mais fortes, ligado aos tucanos e também envolvido em corrupção, considera Barbosa “maluco”.
Uma bomba deve acabar no STF. O bloqueio de parte de bens do GRUPO GLOBO, por sonegação fiscal em torno de quase 700 milhões de reais. Os manifestantes pedem investigações, rigor da Receita Federal (o processo sumiu, uma funcionária foi comprada, mas reapareceu). A REDE GLOBO, principal veículo do grupo já não cobre as manifestações das ruas como as outras. Usa helicópteros e escritórios em prédios próximos.
Seus repórteres têm sido hostilizados e ate expulsos das manifestações.
O noticiário não toca no fato e insiste em que “vândalos” depredaram a portaria da tevê, em manifestação específica contra a GLOBO
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A visita do papa em si, jornada da juventude, corre normalmente, apesar dos protestos de gays, lésbicas e transexuais. Têm o apoio popular.
Mas, mesmo assim, Francisco tem sido acusado de ter apoiado a ditadura militar em seu país.
Jornalistas foram presos no dia 22 e a PM em documento oficial acusa a OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – de “atrapalhar a ação repressiva”. Vale dizer, defender presos, acompanhar vítimas da boçalidade dos pistoleiros.
Vários agentes infiltrados, todos com cabelos com corte militar, foram expulsos das manifestações depois de descobertos e um deles lançou um coquetel Molotov para provocar e dar o pretexto à estupidez de seus pares
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Uma proeza capaz de modificar a ação de grupos guerrilheiros e manifestantes em todo o mundo foi conseguida pela PM. Um deles carregava uma sacola com 20 coquetéis Molotov. Seria necessário um baú para evitar explosões, um novo Riocentro. Mas tudo indica que a PM do Rio, base do tráfico de drogas, do racismo, da violência, tenha métodos desconhecidos do resto nesse tipo de ação criminosa e que não existiu a não ser para o noticiário da GLOBO.
Filmes da rede são forjados muitas vezes, ou ângulos favoráveis para a rede ligada a agências de segurança dos EUA.
Nesse diapasão todo Dilma negocia com Obama a cessão da base de Alcântara,algo que foi negado por Lula.
O ex-presidente, segundo notícias que circulam com insistência estaria com recidiva do seu câncer, agora no pulmão e os dois irremediavelmente comprometidos. O fato é grave, pois bem ou mal o prestígio internacional de Lula garante a frágil democracia brasileira, sob qual os porões dos quartéis já estão de olho.
É o pior do Brasil desde a eleição de Tancredo, pior mesmo que o impedimento de Collor.
Uma realidade se impõe, a luta é nas ruas e torna-se necessário um consenso de forças populares para dar direção e abraçar as bandeiras reais das reivindicações populares. Do contrário o processo corre o risco de se perder a beneficiar os inimigos da democracia.
