Em livro, historiadora garante que Adolf Hitler viveu e morreu em MT

Simone Dias é historiadora e mora em Chapada dos Guimarães; Para ela, Hitler morou, trabalhou e foi enterrado na cidade de Nossa Senhora do Livramento

Enquanto escrevia e pesquisava sobre outros assuntos, a historiadora Simone Dias descobriu algo que pode colocar Mato Grosso como a derradeira passagem do nazista Adolf Hitler. De acordo com o livro publicado por ela, o município de Nossa Senhora do Livramento pode ter sido a cidade em que o ditador alemão morreu. 

“É de verdade um livro onde os leitores têm a chance de pesquisar a história da fase final da vida de um homem que é conhecido mundialmente. Pesquisei, demorei dois anos pra acreditar na história e agora entrei de cabeça. Eu acredito e sei que o homem em questão é o Hitler enterrado em Livramento”, disse a historiadora. 

Simone Dias é moradora da região da Mata Fria, em Chapada dos Guimarães, local conhecido como Casa do Mel, onde há mais de 20 anos é um dos pontos mais visitados da Rodovia Emanuel Pinheiro. O mel vendido lá vem da cidade de Poconé, cidade distante 100km de Cuiabá, onde no meio do caminho se passa por Livramento, local onde a historiadora conhece bem. 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Tudo começou em 2007, quando a caminho de Poconé, alguém que a historiadora não diz o nome, soprou em seu ouvido que na década de 80 um alemão velho morou na cidade e que ele seria o militar político Adolf Hitler. “Fiquei dois anos pra acreditar na história, mas comecei a conectar as peças que eu tinha em mãos e comecei as buscas”, revelou. 

Chegando a Livramento, Simone descobriu que  Hitler supostamente era chamado de Adolf Leipzig, sobrenome que lembrava o nome da cidade de Sebastian Bach, músico que Hitler era muito fã. “Minhas dúvidas começavam a se desfazer e eu então decidi entrar de cabeça e comecei a pedir informação na cidade. Lá é pequeno, quem conhece Livramento sabe que todos sabem da vida de todos. Então descobri onde o ‘alemão velho’ morava e com ele vivia”. 

Crendo que o suposto alemão seria Hitler, Simone descobriu que ele trabalhava de agricultor e em um certo dia, pelo idos de 1986,  se acidentou e quebrou a perna em uma queda do trator. “Ele precisou de ajuda médica e veio para Cuiabá, onde foi atendido na Santa Casa. Lá ele se deparou com uma irmã de caridade que era polonesa, que ao perceber a presença de Hitler naquele lugar, gritou que ele jamais ia ser atendido ali, porque se tratava de um matador odiado pelo mundo. O acompanhante do alemão pediu pra a irmã se calar e que ele estava ali como paciente e eles tinham ordem do Papa para que ele fosse atendido”, afirma historiadora em um trecho do livro.

Na publicação aparece a imagem dos documentos que ela buscou nos arquivos da Santa Casa que comprova o atendimento ao Adolfo Leipzig. Segundo Simone, naquele dia, ele passou por uma cirurgia e teve que colocar um espiral na perna. 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Historiadora segurando as roupas que o alemão velho foi enterrado em Nossa Senhora do Livramento

Mas o que Hitler estaria fazendo em Mato Grosso, quando alguns relatos dizem que ele morreu após ser exilado para a Argentina? A historiadora responde. “Ele veio a Mato Grosso porque ficou sabendo, através de um mapa dado pelo papa Pio,  que ele iria encontrar ouro. Ele conseguiu encontrar a tal mina, mas não desvendou o enigma para entrar e voltou sem êxito para Livramento, onde ficou com uma mulher morena até o fim dos anos 80 quando morreu e lá mesmo foi enterrado."

Depois de vir a Cuiabá colher algumas informações, a historiadora voltou à Nossa Senhora do Livramento e decidiu perguntar para o coveiro da cidade sobre informações do túmulo onde Hitler, até então alemão velho, estaria enterrado. 

“Cidade pequena o coveiro sabe de tudo (risos). Dei um dinheiro pro rapaz e ele ligou pro pai dele que era o antigo coveiro de Livramento e fomos ao Cemitério junto com um médico legista da UFMT que me ajudou. Quando encontramos o túmulo, eu fui direto aos pedaços dos ossos e encontrei o espiral na perna operado que ele tinha acidentado em 1986. Trouxe tudo comigo, roupa, pedaços de ossos que estão sendo estudados e um pedaço de renda, que é uma tradição dos alemães ao ser enterrado”, disse a historiadora que tem todos os objetos, inclusive uma arma que foi utilizada pelo alemão velho antes de seu falecimento.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Imagem da arma que, de acordo com a historiadora Simone Dias, teria sido usada por Hitler em Nossa Senhora do Livramento

Outros detalhes da presença de Hitler no Brasil, com passagens pelo Paraná, Rio Grande do Sul e Nobres, estão disponíveis no livro. Em sua dedicatória a historiadora usa os dizeres: “Uma história para se pesquisar”. Mas engana-se quem acredita que todo o esforço da historiadora é para conquistar fama ou fortuna.

"Se eu conseguir comprovar através de exames com os ossos, que eu tenho guardado, que o tal alemão velho era mesmo o Hitler, com certeza nosso estado será lembrado mundialmente como o local que morreu o chefe dos nazistas. Uma pessoa sem rumo que simplesmente desapareceu. Não quero nada além do reconhecimento do nosso estado”, revela Simone Dias. 

Simone Dias já começou a escrever a segunda edição, e nem por um punhado de moedas, como ela mesmo diz, não revela o fator primórdio do livro. “Por enquanto o que posso adiantar é que nesse livro vou relatar o resultado do exame do DNA. Eu vou à Alemanha, onde já contatei pessoas que irão me ajudar com isso. A segunda parte será mais encantadora que a primeira, onde afirmo 99% que o alemão velho que passou por Livramento é Adolf Hitler”, finalizou a  historiadora. Ela viaja no mês de março à Europa onde deve entregar os ossos para estudo. 

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