Foi já no Brasil que Domingos Celas Pinto soube da decisão do Supremo Tribunal do Porto. Os juízes decidiram pelo agravamento da pena para oito anos de prisão – tendo sido emitido um mandado de captura internacional contra o empresário da prostituição.
Detido em territorio brasileiro no mes de Agosto do ano passado, Domingos fez tudo para evitar a extradição para Portugal. Usou dois argumentos: a nulidade do pedido de extradição, por ter sido mandado em liberdade após esgotada a prisão preventiva, e o facto de ter mulher e filhos no Brasil (de salientar que o bar Nick Havana e outros bares de prostituição de Bragança trabalhavam, sobretudo, com mulheres brasileiras).
O Supremo Tribunal Federal do Brasil não foi sensível aos argumentos da defesa. Domingos vai mesmo ser extraditado para Portugal, pedindo, no entanto, a Justiça brasileira que lhe seja descontado na pena o tempo de prisão preventiva (cerca de um ano e um mês) que cumpriu no Brasil. Se a isto somarmos os dois anos em que esteve preso em Portugal, Domingos Celas Pinto tem pela frente cerca de cinco anos de prisão efectiva em Portugal.
Outros dois gerente do Nick Havana foram condenados a penas de 6 anos de prisão pelo Tribunal de Bragança. O fechamento dos bares surgiu depois do famoso manifesto das ‘Mães de Bragança’ contra a prostituição e de a revista ‘TIME’ ter feito capa sobre o assunto na edição europeia.
Ate a proxima semana
Abraço
Mario Rodrigues
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