Somos todos Amarildo: a verdade dos fatos

Em outubro de 2013, foi realizado um jantar e leilão na casa de Paula Lavigne, além de shows de Caetano Veloso e Marisa Monte, no Circo Voador, tendo como finalidade arrecadar fundos para a compra de uma casa para a família de Amarildo e a construção do Projeto Somos Todos Amarildo, realizando pesquisa sobre o número de pessoas desaparecidas na região metropolitana do Rio de Janeiro nos cinco anos que antecediam àquela data.
Os músicos, artistas plásticos, empresários, juristas e cariocas de diversas áreas, tiveram a intenção de ajudar com mais celeridade do que a lenta justiça brasileira a família de Amarildo, trabalhador assassinado por PMs do Rio,  e, principalmente, construir o projeto, entendendo que esse grave problema não está restrito ao caso emblemático na Rocinha.
O resumo das atividades está no blog do magistrado Siro Darlan e em site de notícias. Além do levantamento para entender o perfil e número de desaparecidos, o intuito era preservar a memória desses cidadãos como forma de luta por uma segurança pública centrada na defesa da dignidade humana, bem como dar suporte jurídico e psicossocial aos familiares das vítimas.
Parte do valor obtido no evento foi utilizada para a compra de uma casa e móveis para a família de Amarildo. O restante foi destinado ao Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH) para o gerenciamento do Projeto, conforme prévia divulgação, sendo a legalidade do mesmo, firmada já em 2014, após atenta análise, pelo Ministério Público do Rio.
O Projeto, porém, foi inviabilizado pela recusa do Governo do Estado em entregar um banco de dados com as ocorrências registradas nas delegacias relativas ao desaparecimento de pessoas. Por sugestão dos patrocinadores do Projeto, o valor entregue ao DDH, R$ 310.493,00, foi distribuído entre a família de Amarildo (embora não fosse este o objetivo do Projeto, fato divulgado à época) e entidades que defendem os Direitos Humanos, como o Grupo Tortura Nunca Mais e a Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência, além de outras na Rocinha. A família de Amarildo participou de todo o processo de tomada de decisões.
Vale, em razão das mentiras que se propagam na internet, um esclarecimento. Por acreditar nas propostas de um dos candidatos a prefeito da cidade, fiz doações com valor obtido a partir de meu trabalho como advogado por mais de 30 anos e, como não poderia deixar de ser, observando rigorosamente a lei.

* Advogado

 

 

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