PONTE SOBRE O RIO SÃO JOÃO
A ponte esta solta. Desconectada do continente. Do lado de Tamoios. De manhã cedo, subi na calçada do lado da ponte velha. Passou um Gol Bola, de quatro portas, a calçada tremeu muito. Quando ônibus aproximou-se, eu corri com medo do iminente desabamento. Quase cai no chão.
Do lado de Barra de São João, quem vem de carro para Tamoios sente perfeitamente que, no terceiro vão, o carro desce e sobe... Cedeu novamente.
Acompanho desde 2006. Quando a ponte ia desabar. Mais de mês interditada, causando enorme prejuízo para a nossa população. Mais de mil e quinhentas pessoas atravessando diariamente em três barcos disponibilizado pelo “PUDER” público. Extensas e demoradas filas. Mais de quinze dias proibida passagem de pedestres... Quem precisava ir de Tamoios para Macaé, de carro, tinha que ir para Araruama e pegar a BR. Mais de cento e quarenta quilômetros de desvio, considerando que a Via Lagos ainda não estava concluída.
Fizeram obra ‘meia boca’ Uma maquiagem. Tiraram a mureta de concreto e colocaram uma mais leve, de ferro. Que em pouco tempo enferrujou (as fotos não mentem). Moradores colocaram até arames, para pedestres não caírem no rio.
Outra coisa. A energia elétrica entre os dois Distritos passa por baixo da ponte. Cabos de alta tensão! Imaginem a tragédia... O rio será eletrocutado!!!
Em 2014, aluguei um pesqueiro para fotografar. As juntas de dilatação já estavam bem prejudicadas, esfareladas. Tem até arbusto nelas. Dono do barco afirmou que outros proprietários de embarcações, sentem muito medo ao passar por baixo da ponte!
Ano passado, insanos resolveram colocar novamente a mureta de concreto. Aumentando de forma CRIMINOSA a capacidade de tonelagem. Protestei... E, nada. Políticos ficaram com raiva de minha pessoa. Ameaças veladas... Não tenho medo de nada. Minha obrigação registrar. Tenho família em Tamoios.
A sequência de fotos é estarrecedora. Fiação exposta...
E prefeitos...: “A ponte é do Estado”. Obrigação trancar esta ponte e chamar quem de direito.
Rogo aos Céus que quando desabar, que desabe com a família destes caras. Não com a minha e a de nossa sofrida população.
