Um histórico do sistema ferroviário brasileiro

BRASIL !!!!!!! VAMOS VOLTAR AOS TRILHOS ??? ESTAMOS COM SAUDADES DAQUELE BARULHINHO  Cafécumpão cafécumpão cafécumpão cafécumpão ...  'UMA HISTÓRIA DO SISTEMA FERROVIÁRIO BRASILEIRO   O GRANDE SISTEMA FERROVIÁRIO BRASILEIRO - Por um período de 50 anos, 1870-1920, o Brasil construiu um dos mais complexos e difíceis sistemas ferroviários do mundo. Dificil pela geografia, topografia, existência de grande quantidade de rios, cadeias de montanhas, serras, florestas fechadas, vales e platôs.   Os ingleses deram grande contribuição a esse desenvolvimento. A maior das ferrovias em extensão era a Leopoldina Railway, com 1.978 milhas em bitola de 1 metro, ligando o Rio de Janeiro com a Zona da Mata até Vitoria, todo o Estado do Rio, com o maior parque de material rodante do país, capaz de despachar 128 trens por dia.   Outra grande ferrovia inglesa era a Great Western, no Nordeste com epicentro em Recife e chegando até Natal, cobrindo todo interior de Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Alagoas, com pouco mais de mil milhas de rede.   Outras ingleses menores eram a São Paulo Railway, fundamental pela ligação da capital paulista a Santos por um complicado sistema de cremalheiras para vencer o declive de mais de 800 metros do planalto ao litoral, a Sorocabana Railway, a Rio Grande (esta de companhia francesa mas controlada por Londres).   Além das inglesas havia as do Governo Federal, como a Central do Brasil e a Noroeste do Brasil, ligando Bauru à Santa Cruz de la Sierra na Bolívia. Também empresas privadas de capital nacional como a Paulista de Estradas de Ferro, a Mogiana, a Douradense, a Araraquarense.   Nesse período formaram-se gerações de ferroviários, maquinistas, engenheiros brasileiros. Os trajetos dos trilhos requereram grande número de pontes, túneis, aprimorando a engenharia nacional de construção e de organização de sistemas. Ferrovias, ao contrário de rodovias, só funcionam como um sistema integrado, exigem grande organização de horários, manutenção, cálculos preciso de trajetos, manobras e desvios de composições. Rodovias podem operar de modo mais desorganizado. Talvez tenha sido essa a razão oculta do desmantelamento do grande sistema ferroviário brasileiro. Ferrovias não permitem puxadinhos e quebra-galhos, só funcionam com perfeita organização, algo que repugna a mente libertária do inconsciente político brasileiro.   A verdade nua e crua é que quando saíram os ingleses por causa da estatização das ferrovias entre 1945 e 1947 o sistema começou sua decadência. Permaneceu a Paulista, que tinha filosfia inglesa de gestão, dos barões do café de São Paulo mas as demais começaram a perder passageiros e cargas por causa de problemas contínuos, impontualidade, falta de manutenção do material rodante, até viraram escombros sob o guarda chuva da Rede Ferroviária Federal, a mais caótica das estatais, hoje apenas um amontoado de passivos trabalhistas.   O desmonte quase total do sistema ferroviário brasileiro, depois de implantado e funcionando por 70 anos foi um dos maiores erros estratégicos da administração do Estado no Século XX. Foi uma destruição de riqueza já instalada e funcionando e da culpa não se salva nenhum governo do período. Agora o sistema terá que ser reconstruído com altos custos e perda de tempo histórico, é um sistema mais díficil de implantar do que o dos EUA, Canadá e Argentina por causa da nossa especial topografia que complica os traçados, nos outros três grandes sistemas do continente os trilhos seguem em linha reta, aqui as curvas são inevitáveis, túneis e mais túneis, pontes, cremalheiras para descer do platô ao litoral mas não há outro caminho a não ser reconstruir o sistema, é impossível viabilizar um país continental transportando commodities em caminhões. Salvou-se o minério de ferro porque deu tempo das mineradoras segurarem seus traçados mina-porto mas que só servem para isso, falta o trem  nobre para aliviar as rodovias e reequilibrar a logística nacional, o Brasil é o único grande país em extensão que não tem um sistema ferroviário integrado, lembremos que a Transiberiana atravessa 11 fusos horários e liga São Pertesburgo do Mar Báltico ao Pacífico e existe desde a Rússia Imperial do Czar até hoje, atravessou duas Guerras Mundiais, a Revolução Sovietica, o fim do Comunismo e o trem funciona há mais de um século.   A malha ferroviária americana que liga o Atlântico ao Pacifico foi inaugurada em 1871, tem portanto 142 anos, a Canadian Pacific que também liga o Atlântico a Vancouver no Pacifico, em trens de excelente qualidade para passageiros, tem mais de um século. A Índia e a China tem no trem seu principal meio de transporte, dos grandes paises só falta o Brasil ter um sólido sistema ferroviário.'  http://mikes.railhistory.railfan.net/r020.html  Seg, 04/11/2013 - 08:20 - Atualizado em 04/11/2013 - 15:38  Por Motta Araujo  http://jornalggn.com.br/noticia/um-historico-do-sistema-ferroviario-brasileiro

http://mikes.railhistory.railfan.net/r020.html

O GRANDE SISTEMA FERROVIÁRIO BRASILEIRO - Por um período de 50 anos, 1870-1920, o Brasil construiu um dos mais complexos e difíceis sistemas ferroviários do mundo. Dificil pela geografia, topografia, existência de grande quantidade de rios, cadeias de montanhas, serras, florestas fechadas, vales e platôs.

Os ingleses deram grande contribuição a esse desenvolvimento. A maior das ferrovias em extensão era a Leopoldina Railway, com 1.978 milhas em bitola de 1 metro, ligando o Rio de Janeiro com a Zona da Mata até Vitoria, todo o Estado do Rio, com o maior parque de material rodante do país, capaz de despachar 128 trens por dia.

Outra grande ferrovia inglesa era a Great Western, no Nordeste com epicentro em Recife e chegando até Natal, cobrindo todo interior de Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Alagoas, com pouco mais de mil milhas de rede.

Outras ingleses menores eram a São Paulo Railway, fundamental pela ligação da capital paulista a Santos por um complicado sistema de cremalheiras para vencer o declive de mais de 800 metros do planalto ao litoral, a Sorocabana Railway, a Rio Grande (esta de companhia francesa mas controlada por Londres).

Além das inglesas havia as do Governo Federal, como a Central do Brasil e a Noroeste do Brasil, ligando Bauru à Santa Cruz de la Sierra na Bolívia. Também empresas privadas de capital nacional como a Paulista de Estradas de Ferro, a Mogiana, a Douradense, a Araraquarense.

Nesse período formaram-se gerações de ferroviários, maquinistas, engenheiros brasileiros. Os trajetos dos trilhos requereram grande número de pontes, túneis, aprimorando a engenharia nacional de construção e de organização de sistemas. Ferrovias, ao contrário de rodovias, só funcionam como um sistema integrado, exigem grande organização de horários, manutenção, cálculos preciso de trajetos, manobras e desvios de composições. Rodovias podem operar de modo mais desorganizado. Talvez tenha sido essa a razão oculta do desmantelamento do grande sistema ferroviário brasileiro. Ferrovias não permitem puxadinhos e quebra-galhos, só funcionam com perfeita organização, algo que repugna a mente libertária do inconsciente político brasileiro.

A verdade nua e crua é que quando saíram os ingleses por causa da estatização das ferrovias entre 1945 e 1947 o sistema começou sua decadência. Permaneceu a Paulista, que tinha filosfia inglesa de gestão, dos barões do café de São Paulo mas as demais começaram a perder passageiros e cargas por causa de problemas contínuos, impontualidade, falta de manutenção do material rodante, até viraram escombros sob o guarda chuva da Rede Ferroviária Federal, a mais caótica das estatais, hoje apenas um amontoado de passivos trabalhistas.

O desmonte quase total do sistema ferroviário brasileiro, depois de implantado e funcionando por 70 anos foi um dos maiores erros estratégicos da administração do Estado no Século XX. Foi uma destruição de riqueza já instalada e funcionando e da culpa não se salva nenhum governo do período. Agora o sistema terá que ser reconstruído com altos custos e perda de tempo histórico, é um sistema mais díficil de implantar do que o dos EUA, Canadá e Argentina por causa da nossa especial topografia que complica os traçados, nos outros três grandes sistemas do continente os trilhos seguem em linha reta, aqui as curvas são inevitáveis, túneis e mais túneis, pontes, cremalheiras para descer do platô ao litoral mas não há outro caminho a não ser reconstruir o sistema, é impossível viabilizar um país continental transportando commodities em caminhões. Salvou-se o minério de ferro porque deu tempo das mineradoras segurarem seus traçados mina-porto mas que só servem para isso, falta o trem  nobre para aliviar as rodovias e reequilibrar a logística nacional, o Brasil é o único grande país em extensão que não tem um sistema ferroviário integrado, lembremos que a Transiberiana atravessa 11 fusos horários e liga São Pertesburgo do Mar Báltico ao Pacífico e existe desde a Rússia Imperial do Czar até hoje, atravessou duas Guerras Mundiais, a Revolução Sovietica, o fim do Comunismo e o trem funciona há mais de um século.

A malha ferroviária americana que liga o Atlântico ao Pacifico foi inaugurada em 1871, tem portanto 142 anos, a Canadian Pacific que também liga o Atlântico a Vancouver no Pacifico, em trens de excelente qualidade para passageiros, tem mais de um século. A Índia e a China tem no trem seu principal meio de transporte, dos grandes paises só falta o Brasil ter um sólido sistema ferroviário.

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