As constantes preocupações com a fazenda e com as perdas de animais, roubos, brigas de colonos e, o pior não ter tido um filho para ocupar o lugar de Mathias, fizeram com que Alice colocasse a venda a fazenda.
Consultou Nogueira da Gama, "Chico Lobo" e alguns amigos íntimos e colocou a fazenda a venda. Um tal de "Seu Rodrigo", pecuarista do Rio de Janeiro a adquiriu. Feitas as devidas partilhas pelo Nogueira da Gama, Alice usou de sua parte na compras de quatro ou cinco chácaras na cidade de Macaé.
No início dos anos 20 a cidade tinha longas casas com quintais que iam da Rua Direita até quase a Estação. Minha avó fez algumas dessas compras.
Numa dessas casas, em frente a "Nova Aurora", onde hoje tem o laboratório de Jair Picanço Siqueira, filho de um dos primeiros farmacêuticos, o senhor José Siqueira da Silva. Uma dessas ia até depois da casa onde mora hoje Ricardo Moacyr, filho de Moacyr Santos e dona Santinha, que mais tarde vieram a ser padrinho e madrinha do autor.
Outra chácara ia da rua Direita, onde tem hoje a Cedae e ia até a fronteira da chácara onde é erguida a Igreja de Nossa.Senhora de Fátima que, por sua vez tomava toda geografia de terras de onde tem hoje a Rodoviária e a rua Ver. Abreu Lima até beirando a estação de trens.
Tinha ainda a Chácara do pai de António Benjamin que mais tarde veio a se casar com Angélica. As ruas de Macaé eram totalmente belas sem calçamentos, nem prédios mal direcionados.
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