OCUPA RIO

É invenção do capitalismo essa conversa de desenvolvimento sustentável. Forma encontrada para uma interminável discussão em várias conferências internacionais, seminários, tratados, etc, que não vai levar a lugar nenhum, à medida que as potências que dominam o mundo têm o poder de destruí-lo como fizeram com a Líbia, o Iraque, tentam fazer na Síria e fazem no Afeganistão, isso de maneira escancarada.

O modo de produção capitalista se acentua e traz de volta a escravidão quase ostensiva em vários setores e países. O que permite à China produzir a custos baixos e inundar os mercados internacionais? O excesso de mão de obra disponível e a ditadura que soma um Estado autoritário e grandes bancos e corporações. A classe trabalhadora explorada ao seu limite máximo.

O norte-americano James Petras afirma que os EUA agem no Uruguai através de forças especiais - paramilitares - com funções e tarefas específicas. Assassinatos de inimigos, facilitação de vistos para visitas aos parques de Disney, aproximação com autoridades atuais e possíveis autoridades futuras, um processo de ocupação daquele país e cerco dos países vizinhos, inclusive o Brasil.

As boas intenções sejam de Obama ou qualquer governante norte-americano se esvaem nas políticas que trazem essas intenções recheadas de armas nucleares capazes de destruir o mundo pelo menos cem vezes se necessário for.

Há uma ilusão nesse trem todo. Uma guerra nuclear, ou uma guerra de grandes proporções não destrói o núcleo principal do mundo capitalista. Estão preparados para isso. Como previu Stanley Kubrick em seu filme DOUTOR FANTÁSTICO, uma corrida ás cavernas. Essa guerra já acontece no velho esquema de um "inimigo" de cada vez, até chegar ao todo.

Os EUA hoje deixaram de ser nação e se transformaram em um condomínio de bancos e empresas, que deita rama sobre todo o mundo na mais ostensiva ação predatória, imperialista e sem qualquer preocupação, por exemplo, com a fome na África, ou bombardeios que matam famílias no Afeganistão.

Lutam em duas frentes. As forças militares e a mídia. A derrota política e militar no Vietnã fez com que percebessem a importância da mídia.

As ações militares hoje estão privatizadas. Desde o recrutamento, ao treinamento, até ações de campo e serviços de inteligência. Obama ou qualquer outro vai gerir um conglomerado de corporações ao qual se associa o Estado terrorista de Israel.

Juntos formam ISRAEL/EUA TERRORISMO HUMANITÁRIO S/A.

A RIO + 20 é apenas um jogo de cena em que países enfraquecidos e dominados vão ouvir especialistas vaticinarem dias sombrios para o planeta e governantes defenderem seus interesses, interesses daquilo que representam.

A lição que pode sobrar é a da importância da mobilização de forças populares, que por sua vez, passa pela percepção dessa conjuntura que tanto subjuga o povo grego, ou tenta, como permite a chanceler alemã Ângela Merkel, apresentada como anjo da paz, fabricar submarinos capazes de lançar ogivas nucleares e entregá-los a Israel.

Ao mesmo tempo que pede sanções contra o Irã, por conta do programa nuclear daquele país. O presidente do Irã, Ahmoud Ahmadinejad vai estar presente na conferência. É uma demonstração que seu país, seu povo, enfrentam os desafios da inconseqüência conseqüente dos donos do mundo. Mesmo que a mídia os demonize, ou que as ameaças aumentem no terrorismo de Estado que domina as relações entre o complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO HUMANITÁRIO S/A e todos nós do outro lado.

É um jogo de cartas marcadas.

Não existe desenvolvimento sustentável no capitalismo. Não é possível, são como água e óleo.

Nesse processo os trabalhadores são como gado criado em regime fechado para uma engorda/capacidade produtiva mais rápida e maior, até a hora da imprestabilidade, do abate.

E aí o governo brasileiro cai como patinho, acreditando que a simples redução de IPI de produtos industrializados alavanca o desenvolvimento. Entope as cidades de automóveis, lota os parques da Disney e vai por aí afora. Circula no entorno do neoliberalismo dócil e irresponsável, sabendo das conseqüências desastrosas mais à frente.

A falência do capitalismo o torna mais agressivo, brutal, cruel. E a intensidade desse ser brutal, agressivo e cruel vai aumentar à proporção que se fizer necessário para que as cavernas não sejam ameaçadas e possam garantir uma nova Idade Média, agora recheada de tecnologia de ponta, num mundo em que formam zumbis.

Ou acordamos e enfrentamos esse desafio, ou literalmente vamos para o brejo.

A escolha é simples. Aceitar resignados o papel de escravos mesmo que em nossas garagens esteja um carro, em nossas salas uma tevê de alta definição e assim por diante, ou recobrarmos a condição de seres humanos e determinarmos o nosso futuro longe, bem longe, desse processo predador.

Como desenvolvimento sustentável na exploração desmesurada dos recursos naturais?

Cada dia mais a ficção vai se transformando em realidade e cada dia mais vamos ficando à mercê das mentiras da mídia, da brutalidade das forças militares qualquer que seja a sua designação. Ou serviços especiais atuando no Uruguai, drones atacando pelo mundo afora, guerras feitas por empresas, o que as transforma num dos mais lucrativos negócios do mundo contemporâneo, associadas ao tráfico de drogas, parceiro das grandes corporações como acontece na Colômbia a partir da presidência da República.

Não há como lutar isoladamente contra essa realidade opressora. Nem como acreditar que complexos terroristas como ISRAEL/EUA TERRORISMO HUMANITÁRIO S/A estejam preocupados em salvar o planeta.

Já criaram condições de salvá-lo para si.

Estão prontas as jaulas para enjaular os trabalhadores.

A RIO + 20 é apenas um convescote para manifestar uma preocupação que só existe em países que resistem à dominação capitalista, ao império nazi/sionista. É o único ponto de importância. A tentativa de jogar luzes para o ser humano e despertar-lhe a consciência da necessidade da luta sem tréguas, sem limites, contra o capitalismo.

Acordar aqui e ali e dar as mãos. Superar contradições partidárias, enxergar a alternativa socialista - não a de François Hollande.

O Iraque destruído sob pretexto falso (armas químicas e biológicas), o Afeganistão debaixo de bombardeios inconseqüentes, a Líbia devastada, a Síria sob ameaça de mercenários, o Egito sob controle dos herdeiros de Mubarak, os países latino-americanos sendo cercados por bases militares e ocupados por grupos especiais. A União Européia se transformando num bagaço com a falência da Grécia, da Espanha (e um rei patético em visita ao Brasil), de Portugal, a crise batendo às portas da Grã Bretanha e da França. A África dizimada pela fome, por doenças, enfim, o mundo aterrorizado pelo capitalismo em sua fase de agonia feroz, por isso mesmo, a importância de ganharmos consciência e partirmos para a luta.

O OCUPPY WAL STREET, a resistência dos trabalhadores gregos, espanhóis, do despertar dos canadenses , dos egípcios, de todos os trabalhadores do mundo, tudo isso tem que ser conseqüente e o OCUPA RIO uma voz a ecoar em todo o mundo contra o capitalismo.

Desenvolvimento sustentável é eufemismo, no regime capitalista, para a opressão.

A luta é nas ruas, transcende a partidos e é de sobrevivência na busca da alternativa socialista.


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