GOVERNOS ESTADUAIS, EMENDAS PARLAMENTARES...

O índice de homicídios em São Paulo cresceu de forma assustadora desde a eleição de José Serra para o governo, isso em 2006. Continua a aumentar no governo Geraldo Alckimin e a violência policial se mostra quase incontrolável. Que o governador é um banana qualquer pessoa sabe, inclusive seus aliados, mas o crime em São Paulo se mostra mais forte e poderoso que o governo, até porque, uma das grandes organizações criminosas do Estado e a própria Polícia Militar, lá chamada de Força Pública.

As UPPs de Sérgio Cabral - UNIDADE DE POLÍCIA PACIFICADORA - mostram avanços mínimos em algumas das áreas onde foram implantadas e associação com o crime noutras. Num estado onde o governador é um criminoso em si fica difícil funcionar um esquema desses, ainda que o secretário de Segurança Pública possa ser competente.

Não há como combater o crime no Estado do Rio com a dupla CABRAL/PEZÃO - governador e vice-governador - ocupando o Palácio da Guanabara.

No Espírito Santo os oito anos do mafioso Paulo Hartung se mostram de tal maneira poderosos que o atual governador Renato Casagrande não apita nem na cozinha do palácio do governo. A máquina estatal está toda em mãos do criminoso Paulo Hartung.

Minas Gerais não foge à regra. Antônio Anastasia é uma anomalia (com rima mesmo) criada por Aécio Neves. Aécio, avesso ao exame do bafômetro, mora no Rio de Janeiro, é senador por Minas e governou Minas por oito anos vindo aqui ocasionalmente. Se for solto no centro da capital mineira só chega ao seu destino se pegar um táxi. Não conhece a cidade, só de ouvir falar e eventualmente aparecer para pedir votos, ou, quando governador, assinar absurdos no palácio.

A corrupção é generalizada no governo. Não há necessidade de dizer que é tucano. Governos corruptos que não são tucanos, com certeza trazem esse espírito embutido dentro de si e cedo ou tarde acabam revelando, foi o caso do ministro da Defesa Nelson Jobim. A mão direita escapou no aniversário de Fernando Henrique, aquele que vendeu o Brasil a preço de banana.

Governos como o de Sérgio Cabral, Geraldo Alckmin, Renato Casagrande - quer dizer Paulo Hartung - e Antônio Anastasia têm em comum um ponto interessante. Pagam salários vergonhosos a professores e quando há protestos e greves por reivindicações justas, inclusive condições de trabalho, botam os jagunços na rua e mandam descer a borduna.

Em seguida desandam a dar entrevistas falando em ordem pública, etc, etc, mas enchem as burras de empreiteiras, bancos e grandes empresas, aqueles que em campanhas eleitorais financiam os ditos governadores, seus partidos e de quebra levam as concorrências e tal.

É claro que há governos sérios. O de Tarso Genro no Rio Grande do Sul. Mas são exceções.

Para um estado como Minas, que já teve como governadores Milton Campos, Juscelino Kubistchek, Tancredo Neves, é um retrocesso sem tamanho. Anastasia, à época do Congresso Nacional Constituinte, assessor de lideranças que viriam a formar o PSDB, foi o responsável pela fórmula que criou o tal "fator previdenciário". Aquele que mete a mão no bolso do trabalhador quando se aposenta. Esse pote de perversidades do governador mineiro trabalha agora, diuturnamente, contra o cidadão no estado.

Nesta semana a Polícia Federal detectou e prendeu alguns integrantes de quadrilha no Ministério do Turismo que cuidavam de desviar verbas das chamadas emendas parlamentares.

Tem esse também. O senador Magno Malta, do PR - paladino dos bons costumes, da moral e pastor - em 2001 comprou com sua verba parlamentar por 400 mil reais uma ambulância. Mágico. Outro, um deputado federal do mesmo estado, promoveu um rodeio ao custo de um milhão de reais também com verbas parlamentares. O nome do dito é Marcus Vicente.

Há anos atrás um jornalista na cidade mineira de Juiz de Fora, André Kalaes, mais tarde repórter da revista MANCHETE, mantinha uma coluna num dos jornais locais - DIÁRIOS ASSOCIADOS - uma coluna chamada "Notas pralamentares".

Câmaras Municipais por exemplo. Para que? Conselhos Populares com representação das várias categorias e comunidades de um município cumprem o papel das câmaras com mais critério, gastando bem menos, muito menos, aumentando o índice de participação popular efetiva e gerando benefícios para a primeira realidade de cada um de nós, a nossa cidade.

A reforma política sumiu do noticiário. Significa que deve estar sendo maturada em algum caldeirão de magia de políticos padrão José Sarney, Geraldo Alckmin, Paulo Hartung, Sérgio Cabral, Antônio Anastasia, Aécio Neves, José Serra, as quadrilhas que todos conhecemos.

O institucional no Brasil está falido. O caminho passa por ir às ruas e buscar uma Assembléia Nacional Constituinte com ampla participação popular e que seja, a Constituição, não um amontoado de direitos não regulamentados, pelo contrário, negados, mas o reflexo do desejo dos brasileiros.

E nem falei dos "princípios" da REDE GLOBO. Terminam na mentira diária do JORNAL NACIONAL.

Ah! Em Minas, a Polícia Militar foi instruída para exibir índices favoráveis, a substituir determinados crimes - nos boletins de ocorrência - por eufemismos tucanos. Uma forma de mostrar números baixos de homicídios por exemplo. Mágica que não dá para medir nem com bafômetro.

Já no Espírito Santo não, as balas saem a mando do governador de fato Paulo Hartung. No Rio, Sérgio Cabral em nome dos "princípios" da GLOBO prefere legalizar a casa ilegal de Luciano Huck.

É o institucional, a ordem democrática como chamam.

 

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