A CHINA, A ÍNDIA, O EGITO - O MUNDO SOB O TERROR EUA/ISRAEL

É uma ilusão supor que militares egípcios vão tomar partido das reivindicações populares e mudar a ordem vigente no país, uma ditadura de 30 anos do general Hosni Mubarak, da qual são cúmplices ativos.

Militares, de um modo geral, em tempos de globalização, ou mais precisamente desde o fim da União Soviética, são meros agentes das grandes potências. Aquela conversa fiada de patriotismo, defesa da soberania nacional, etc, é só mera conversa. E historicamente tem sido assim.

No caso específico dos militares egípcios, além da incompetência demonstrada nas guerras contra Israel, a corrupção permeia a força e a brutalidade contra o povo é parte de qualquer força armada, em qualquer canto do mundo, com uma ou outra exceção.

A boçalidade faz parte da natureza militar, tanto quanto, a submissão ao mais forte e ao poder do dinheiro, no caso, do dólar.

Qualquer general egípcio, desses que vivem aparecendo com o peito cheio de medalhas, cai de joelhos diante dos brinquedinhos de destruição que lhes são dados pelos EUA.

É lógico que em todos os setores existem as exceções. No caso egípcio com intensas dificuldades de reação à barbárie diária contra opositores de Mubarak.

Para se ter uma idéia da realidade que Monteiro Lobato (agora acusado de racista por gente que não tem o que fazer) chamaria de "batatolina de Bayer", alusão ao laboratório fabricante da célebre aspirina, é só olhar noutra parte do mundo o acordo firmado entre o Judiciário brasileiro e o Banco Mundial.

A adequação desse poder ao deus mercado, vale dizer aos "negócios", a primazia da propriedade privada sobre o ser humano.

No Oriente Médio é a mesma coisa em todas as instâncias de poder e na Índia começa a ser assim.

O sentido de nação deixa de existir no mundo e é substituído pelo de conglomerados empresariais, que envolvem banqueiros, latifundiários, empresários e especuladores. A respaldá-los as forças terroristas do maior de todos os conglomerados.

EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Uma das grandes preocupações do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A é a ascensão da China. O caráter amoral do regime chinês, uma ditadura impiedosa, torna-o um adversário perigoso e demasiadamente forte, capaz de abalar as estruturas já carcomidas do capitalismo em sua versão neo liberal e no seu todo.

Esse caráter perverso e criminoso dos EUA ficou exposto pelo WIKILEAKS e não é por outra razão que querem silenciar seu fundador, Julián Assange.

A Índia é o país de Gandhi. Hoje, a leitura correta é a Índia foi o país de Gandhi. Em tempos atuais é de um governo corrupto, comprometido com o que há de mais perverso no mundo capitalista e ponte dos EUA para tentar neutralizar a crescente influência chinesa (fria, calculista, metódica) em todo o mundo, sobretudo na Ásia, sua realidade imediata, para além de suas fronteiras.

A guerra do Afeganistão despertou nos principais executivos do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A a idéia que o controle do Paquistão (um país governado por generais corruptos - é quase pleonasmo - e fortes investimentos na Índia, entre eles a compra do governo e das forças armadas, a associação com grupos empresariais indianos, virá a ser no futuro o contraponto ao que chamam de "ameaça chinesa".

Se japoneses construíram sua economia na pirataria em cima dos EUA, os chineses constroem seu poder em cima de um regime brutal que mistura a natureza estúpida das ditaduras em cumplicidade com o capital.

"Não despertem a China", dizia Napoleão séculos atrás.

Em sua história nunca os EUA esteve debaixo de ameaça tão poderosa e forte, sutil ao mesmo tempo, como agora, a ameaça chinesa. Tendo deixado os compromissos da luta internacional pelo socialismo, os chineses são a mais formidável força capitalista - inclusive sobre estruturas de trabalho escravo de milhões de chineses - a colocar em risco o império norte-americano.

O caminho das Índias passa a ser a alternativa do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Um novo Vasco da Gama para a busca de especiarias e um dique contra o crescente domínio chinês sobre países da Ásia e da África - pelo poder econômico -.

Se isso cria uma área de tensão, é o objetivo do conglomerado terrorista liderado pelos EUA. Imaginam que dessa forma debilitam a China, impõem à China uma outra "China". Essa dócil e pacífica aos interesses dos Estados Unidos.

Um contraponto a Pequim.

Se indianos estão de acordo com isso, se é essa a Índia que desejam, não interessa aos donos.

Povos, inclusive o norte-americano, são adereços nessa nova Idade Média, a da globalização militarizada (globalitarização). Os monstruosos arsenais capazes de impor a "democracia cristã e ocidental" a todos os que vivem ao redor dos castelos dos novos barões.

Como acontece agora na Praça da Libertação no Egito.

Não importa que Mubarak seja um ditador sanguinário, que os militares egípcios sejam corruptos em sua maioria. Importa que se voltem a Washington e cumpram o prescrito nos livros de Wall Street.

Caiu a máscara do conglomerado terrorista, já não se incomodam em deixar transparecer a face vampiresca da nova ordem mundial.

O que conta são os balanços apresentando lucros altíssimos e para isso e necessário impor a realidade terrorista das bombas de destruição em massa.

À época da derrota militar francesa na antiga Indochina - Vietnã -, o governo dos EUA ofereceu uma bomba atômica aos franceses, por empréstimo, para por fim à reação popular aos colonizadores.

Quando do apartheid na África do Sul, Israel ofereceu duas bombas atômicas ao governo branco daquele país para acabar com a reação da maioria negra.

É essa a natureza do conglomerado. Hoje sofisticado, nem por isso menos brutal.

Se a política de transformar a Índia num dique às pretensões hegemônicas do governo chinês, ou ao seu poder crescente em todo o mundo implica em novas guerras, em novos conflitos, paciência. Os que vão morrer não têm a menor idéia de por que morrem.

São peças nessa engrenagem. Não contam nessa estatística do terror. Exceto como carne a ser moída no processo terrorista.

Na prática, lembrando o filme - extraordinário - do diretor Stanley Kubrick, DOUTOR FANTÁSTICO, o terror já correu para as cavernas, o que se prenuncia é o mundo descrito por Arnold Toynbee - historiador inglês - de uma era de trevas e puritanismo, fundada no medo e no terror da destruição.

A hipocrisia que se vê no governo de Barack Obama, o branco disfarçado de negro.

A diferença é que as cavernas do terror são ao ar livre, que poluem e onde promovem a destruição.

Transformar a Índia numa grande colônia, cercada de "ajuda" por todos os lados, foi a maneira encontrada pelo terrorismo de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A para fugir dos riscos de uma China senhora do mundo.

Governo, militares, elites indianas não se importarão com isso. Serão bem remunerados e terão seus palácios preservados.


 

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