POR QUE NÃO SOMOS NADA PARA OS DONOS DO MUNDO?

Se formos capazes de pensar, de formular críticas, de deixar de consumir aquelas marcas todas que nos impingem e tiram todas as manchas – a propaganda tem duplo sentido deliberadamente – e formos capazes de nos vestir segundo nossas vontades, certamente seremos capazes de repelir o modelo econômico e político que nos impõem e que nos guia a uma redenção que no fim é apenas a chantagem das grandes empresas pelo dinheiro que damos ao Estado pagando impostos, taxas, etc.

Trazem embutidas e publicamente o discurso da salvação dos empregos que geram, sem tocar nos salários de miséria e tampouco no processo de acumulação que os torna cada vez mais fortes e poderosos. Que os permite destruir o ambiente em prejuízo das nossas gerações atuais e futuras e cria o mundo da fantasia que chamam de democracia, ordem institucional, legalidade, o que seja, onde pontifica uma figura desclassificada lato senso como o ministro presidente da suposta suprema corte do Brasil, Gilmar Mendes.

Segundo a jornalista Stella Dauer, um robô programado para amar pessoas solitárias “abraçava repetidamente sua vítima, enquanto se declarava com sons estranhos”. O fato aconteceu no Japão, onde o robô Kenjy, da empresa Robotic Akimu, ligada à Toshiba, programado para simular emoções humanas agiu fora do normal e bloqueou a saída de uma pesquisadora da casa onde estavam. A moça passara vários dias com o máquina e quando quis sair, foi impedida. Além disso o robô passou a abraçar a moça repetidamente emitindo sons ininteligíveis. Foi necessário pedir socorro e a figura de lata só parou quando desligado pelas suas costas. Os barulhos com que o robô expressava o amor pela moça, fora robô programado, para amar foram considerados “animalescos”.

A empresa deve dirigir sua produção de robôs desse naipe para casas de show noturnos e vender às emissoras que em todo o mundo exibem a versão local do Big Brother, bordel tecnológico com seres supostamente humanos postos em confinamento numa casa.

O site Geegologie, segundo o seu responsável Dr. Takahashi – não confundir com o “satânico doutor No” no filme de James Bonde até porque a pesquisadora não era Rachel Welch , diz que foi “apenas uma falha e que em breve poderemos ser amados e amar robôs”.

Doralice Muniz Barreto, 44 anos, vítima como milhões de brasileiros das extorsões diárias praticadas pelos bancos (principal quadrilha legalizada no estado dito institucional), só conseguiu passar pela porta giratória e ter acesso ao salão onde os assaltantes por seus empregados estavam pronto para tomar-lhe o dinheiro sob vários títulos, pretextos e “negócios”, depois de tirar a blusa. O fato ocorreu na segunda-feira, em Jundiaí, São Paulo, onde opera a máfia tucano/psdb sob a batuta de José Serra e o controle geral do bando FIESP/DASLU. São peritos em sonegação, contrabando, juros extorsivos, etc.

Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, reduziu em quase 20% o leite distribuído às crianças da rede pública escolar da cidade. Isso depois de, na campanha, ter prometido o paraíso. É que segundo ele, a Nestlé, só produzia latas de 400 gramas, eram distribuídas três e agora passou a produzir de 1 quilo, aí é doada uma. Com a redução para a super lata, um quilo, caiu em 200 gramos o leite das crianças. Já a empresa afirma que cumpre apenas o que está escrito no edital da Prefeitura.

No caso do banco a gerência eximiu-se de qualquer culpa diante da moça que se viu obrigada a tirar a blusa – fato registrado em fotos de vários celulares e com boletim de ocorrência – culpando a segurança que, por sua vez, afirma que cumpre apenas ordens do banco, dos gerentes.

Não se sabe se o arcebispo de Olinda e Recife excomungou a moça que tirou a blusa por procedimento indecoroso, mas sabe-se que o guardião da palavra de Deus declarou alto e bom som que “o crime de abordo é maior que o crime de estupro”. Versão religiosa da frase de Paulo Salim Maluf, piedoso fiel já recebido por sua santidade com a veneranda esposa, aquela – frase – e em que o probo homem público afirma que “estupra mas não mata”.

É nesse contexto bizarro e deliberadamente bizarro que prosperam figuras como Gilmar Mendes, Antônio Ermírio de Moraes, que a EMBRAER privatizada por FHC demite quatro mil servidores, que Daniel Dantas vira banqueiro e que o delegado Protógenes vira uma espécie de Truman (O show de Truman), onde um cidadão pacato e cumpridor de seus deveres se vê preso dentro de um programa de tevê, até descobrir que um ser humano de verdade é capaz de amá-lo.

Sucesso absoluto de audiência. Algo assim como a mistura de Pedro Bial e Boninho em versão norte-americana a comandar todo o espetáculo.

Por aqui é VEJA, O GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO, REDE GLOBO, e a sacolinha da RECORD vendendo terrenos, barracos, casas e mansões no céu depende da capacidade de deesprendimento piedoso do incauto. Ou levando milhões a ligar o telefone e votar para eliminar fulano ou beltrano.

E é nessa ótica que se torna fundamental todo esse espetáculo, com direito a gol de Ronaldo (coisa de quem sabe) transformado em acontecimento nacional.

Sobre ocupação da parte árabe de Jerusalém pelos nazi/sionistas de Israel nada. Sobre a armadilha da senhora Clinton ao chamar o Irã para participar das conversações de paz no Afeganistão nada. É que como disse Obama, “estamos perdendo a guerra no Afeganistão”. E no Iraque também.

A propósito o Museu Iraquiano foi reaberto com um terço do acervo original. O resto está nos grandes museus e galerias dos EUA prontos na expectativa de leilões. Deve ser o direito internacional de saque.

No Brasil o repulsivo Gilmar Mendes quer que os governadores ajam contra o MST. Tem receio que as ocupações cheguem aos seus latifúndios e pior, que ameacem as propinas pagas pelos grandes do setor, inclusive MONSANTO, o pão nosso de cada dia.

Nada de preocupação, no entanto. Nas CASAS BAHIA, tudo a juros de mentirinha – para eles – extorsivos para o cliente – você vai encontrar o barato dos baratos e no futuro, robô capaz de amar a cada um de nós e ser amado por cada um de nós, com direito a ciúmes.

Pedro Simon, senador do PMDB, paladino da moral e dos bons costumes, disse em Campinas, SP, que seu partido é o mais podre e corrupto de todos. Isso porque não tem projeto de poder, ao contrário do PT e do PSDB que são corruptos, mas têm projeto para chegar ao poder.

Vai daí que não somos nada diante dos donos do mundo. Só aqueles bonequinhos que eles tiram das pastas quando é hora de trabalho.  E vão montando do jeito que desejam.
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