AS EDIFICANTES POSIÇÕES DE boninho, ana maria braga E monique evans

TUDO NA folha de são paulo A DITABRANDA

Há uma espécie de característica comum ao modelo político, econômico e social que vivemos no Brasil, não importa que o presidente seja Lula, ou tenha sido fhc. Importa que durante os quatro dias de carnaval um painel desse modelo pode ser visto nos desfiles de escolas de samba, o do Rio de Janeiro principalmente.

Escolas de samba surgiram na contramão do modelo político. Foram e são símbolos de luta popular, mesmo que hoje estejam transformadas em companhias teatrais dominadas pelo crime organizado e a maioria, seja uma espécie de escoadouro de dinheiro sujo. Ou se prestem a homenagens um tanto suspeitas a essa ou aquela figura, essa ou aquela situação.

Quando acontece de uma escola homenagear alguém como Leonel Brizola o próprio locutor que transmitia o desfile, segundo grupo do Rio, foi claro ao afirmar que se esquivaria de comentários políticos mais controversos. E por curiosidade as escolas desfilam no sambódromo Darcy Ribeiro construído no primeiro governo de Brizola (1983/1987).  

O caráter popular das escolas e agremiações carnavalescas foi dissolvido num processo de apropriação desse festejo. É possível perceber que alas de turistas estrangeiros são formadas a peso de ouro e os sambas enredos, que num determinado momento da história do carnaval chegaram a se constituir monumentos da música popular brasileira, não passam de colchas de retalho, uma ou outra exceção, para a busca de um troféu de campeã.

O “samba do crioulo doido” hoje seria “o samba da cretinice global”.
Compositores tradicionais reclamam que “especialistas” das gravadoras e das próprias escolas, moldam suas letras ou músicas ao esquema “ser vendável”. Palatável à opinião pública.

A apropriação do desfile das escolas do chamado primeiro grupo do Rio de Janeiro, que envolve desde as tradicionais Mangueira, Portela, Salgueiro e Império Serrano, às mais novas, virou uma festa do sistema globo, monopólio em associação com o crime organizado e o que resta daqueles que, anos atrás, eram chamados de abnegados do samba. Focos cada vez menores de resistência.

O diretor do prostíbulo bbb– big brother brasil – o tal boninho, filho de um dos antigos grandes da globo, especialista em lançar ovos podres em “prostitutas” ns ruas do Rio de Janeiro, disse a ana maria braga, especialista em coisa nenhuma e modelo de boneca de vento que anda, primeira boneca anciã, fala, come, bebe, finge que pensa, que estamos vivendo uma crise e é preciso enfrentá-la com galhardia  - claro que não usou essa palavra, nem sabe que ela existe – para caminharmos na gloriosa recuperação dos bons tempos.

Não faço a menor idéia do que ele tem como definição para bons tempos, mas a julgar pelas declarações da modelo monique evans, a propósito de uma das integrantes da casa do bbb é fácil adivinhar. A senhora em questão, vetusta comentarista de costumes disse que “a maíra do bbb é uma piranha enrustida”. E sobre estar solteira foi enfática e definitiva – “solteira nós estamos, estou é sem chupar língua a muito tempo”.

A passarela do samba, como costumam chamar ainda, a despeito de eventuais sambistas que existem e passam por lá, transformou-se numa espécie de micro universo do mundo que vivemos e neste ano o próprio presidente da República esteve acompanhado de d. Marisa.

Segundo alguns, temeroso da repetição das vaias da solenidade de abertura dos Jogos Pan-americanos, Lula manteve-se mais discreto e longe de rebuliço dos camarotes onde pontificam figuras de proa no universo representado pela globo. A grande disputa é em torno do marca de cerveja que mais aparece.

boninho, ana maria braga e monique evans são supostos originais de objetos que podem ser encontrados em qualquer boa loja do ramo, mesmo que em escaninhos diferentes, mas representativos do modelo político, econômico e social que vivemos.

As declarações da senhora monique evans, entrada em anos e com larga experiência no mundo a que se referiu – sobre a concorrente mais jovem, maíra – refletem a crise maior do modelo político, econômico e social.

Uma festa popular, com origens populares e que durante anos a fio desafiou os senhores do mundo e dos negócios no Brasil, transformada em show, em espetáculo, mas principalmente em palco para o desfile de cada parte do contexto do mundo capitalista, até a já quase veneranda senhora luma de oliveira –  ainda em forma, exuberante – .

Nos dias seguintes ao carnaval os potins, as fofocas, os “acontecimentos”, quem é quem.
O vazio do capitalismo. Como na fantástica composição de Tom Jobim – “pra tudo se acabar na quarta-feira”. Só que não há mais vestido de princesa. Tem que ser pago e muitas vezes as princesas são recrutadas entre haréns de senhores da passarela do samba.

O sucesso efêmero dos quinze minutos de glória.

A agência Reuters, uma das principais agências de notícias do mundo dá conta que a quebradeira de bancos nos eua deve quadruplicar neste na de 2009 e barak hussein obama já prepara mudanças na legislação que permitam ao governo estatizar esse tipo de quadrilha, bancos.
O fdic – federal deposit insurance corp –, órgão encarregado da fiscalização dessa modalidade de crime fechou 25 bancos ano passado e na sete primeiras semanas deste ano 14 bancos quebraram. O cálculo é que no final do ano cerca de cem instituições – palavrinha de múltiplos sentidos – devam ser liquidadas.

Na prática o que chamam de crise do setor bancário norte-americano é apenas um engole leão. Algo como um monte de lobos comendo cordeiros pequenos e enrolados em falta de lastro, se metendo a beber a água dos lobos e colocando em risco uma das atividades criminosas mais lucrativas de todos os tempos, a casa bancária.

Nesse fantástico mundo dos “negócios”, em meio a toda essa expectativa é possível, no entanto, acessar vários sites ou pegar o celular e votar na musa do carnaval de 2009. Você paga o custo de uma ligação local, acrescida dos impostos. E, numa outra investida cidadã eliminar alguém do bbb. Ligação a custo local mais impostos.

Como nada é perfeito, nem boninho e seus ovos podres para definir quem é quem, o chairman (vem a ser uma espécie de mestre de cerimônia das máfias chamadas bancos) do Federal Reserve, ben bernanke disse que “a severa recessão nos estados unidos pode durar até o ano que vem, mas os grandes bancos sobreviverão à tempestade sem serem nacionalizados”. O próprio banco central dos eua é uma organização privada, mais ou menos como mr. meireles quer fazer por aqui.

Ele, lógico, o americano, não quer as nacionalizações defendidas por alguns setores, quer que o dinheiro público socorra os grandes.

Nas próximas semanas o grande debate vai ser em torno das declarações de monique evans e do monte de fotos de gisele bunchen no carnaval carioca. Até que esteja completo o processo de eliminação lenta e gradual a milhões de ligações do País inteiro para saber quem fica com o milhão de reais do bbb-9. O verdadeiro “herói” do pedro bial.

E para a eventualidade de qualquer surpresa, por aqui, o acadêmico e imortal william bonner vai lançar um livro, provavelmente em setembro, sobre o jornal nacional. Vai explicar como funciona a fábrica de mentiras e alienação voltada para milhões de Homer Simpson que se postam, diariamente, diante das telinhas para ver e ouvir as “verdades” do modelo.

Não tem o selo de Monteiro Lobato – “batatolina de bayer” –. Expressão criada pelo autor e posta na boca da boneca Emília – lapidada por Leblanc e não por cinzéis de pitanguy – para atestar verdades verdadeiras. As do jornal nacional dependem dos “nossos amigos americanos” e de “quem paga”.

Chegam a “comover” o mais singelo dos cidadãos as preocupações de boninho com a crise. Aguarda-se o pronunciamento de narcisa tamborindeguy. Deve vir na linha monique evans e ser transcrito nos anais do senado por proposta do senador jarbas vasconcelos e da câmara por decisão do próprio presidente michel temer, outrora jurista de fama reconhecida, hoje pilantra tucano de plantão pronto a estender o tapete do pmdb a josé serra.

Vai ser transcrito na íntegra na folha de são paulo e comentado em edital.

E um detalhe. Todas essas reluzentes e notáveis sábias com suas preocupações em torno da crise são formadas pela universidade fiesp/daslu, com pós graduação no psdb, .mestrado no dem e doutorado na globo.

Muitas e muitos até tentaram cursar a DASPU. Não conseguiram. Lá é lugar de gente séria.
Madona deve ser consultada sobre o assunto já que atualmente namora jesus luz, modelo brasileiro. 

A grande dúvida é se galinhas continuarão a botar ovos. Substitui aquela transcendental sobre quem nasceu primeiro, se o ovo ou a galinha.

Mais ou menos como a mão direita que a folha de são paulo tentou segurar por todo esse tempo numa espécie de paladina da democracia e dos valores da revolução paulista de 32 e que agora escapou ao referir-se a ditadura militar como ditabranda.

Não é jornal e nem é pasquim, expressão que desde o hebdomário mudou de significado. É imprensa marrom mesmo.    
 

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