OPINIÃO - EMPREITEIRAS E PETROBRAS

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Não existe empreiteiro inocente, assim como não há banqueiro ou latifundiário inocentes. São quadrilhas legalizadas e que atuam como estados paralelos, como cartel, com largos tentáculos nos serviços públicos, ou seja, no Estado.
E não existe Polícia Federal republicana no seu todo, quando delegados trabalham publicamente para um determinado candidato a presidente e vazam dados confidenciais de um processo (que antes foi inquérito e continua procedendo diligências) de forma seletiva, com nítido cunho partidário.
Terminado o processo eleitoral começam as manobras de golpes e denúncias até o momento que se descobre que o candidato Aécio Neves está implicado em grossa corrupção e que um dos principais articuladores do partido de Aécio, Álvaro Dias, paladino da moral, dos bons costumes e dos armários, teve uma de suas campanhas financiadas pelo esquema de corrupção que pretendem imputar unicamente ao governo, que curiosamente o apura.
De repente, num dado momento, percebe-se que a relação promíscua entre empreiteiras e que tais ronda todos os setores do Estado, invade governos estaduais e prefeituras e mantem um Brasil para si.
Aí, os delegados federais do Paraná, em sua maioria, sentem que o trabalho pró PSDB não vai dar os frutos desejados, como não deu nas eleições. E colocam em cena um capanga desse esquema, Gilmar Mendes, na tentativa de criar uma crise institucional e forçar uma solução fora do processo democrático. Dias Tófoli, ex-petista, foi o responsável pelo fato, cooptado pelas trinta moedas da direita brasileira.
Já beirando a senilidade, FHC, engole as páginas do livro de História, oculta seu governo debaixo de um tapete seus inúmeros escândalos e deita falação como se fosse reserva moral do Brasil e não um agente estrangeiro travestido de sociólogo e ponto final dos problemas do País.
Conta com a parceria do jornalista Alexandre Garcia, especialista em assédio sexual, delações de companheiros e poses “sensuais” em revistas que beiram o pornô. Miriam Leitão, nesse momento, caiu da cadeira com a mais baixa taxa de desemprego no País, 4,7% e uma crise econômica que não existe, mas que teimam em criar.
Imaginam um País onde várias “aeciolândias” sejam construídas para o gáudio das empreiteiras e das goteiras uma semana após a inauguração.
Geraldo Alckmin quer três bilhões e meio do governo federal para enfrentar a crise em seu estado, São Paulo, o mesmo valor que pagou a acionistas norte-americanos da SABESP, por lucros num exercício, enquanto o paulista toma banho de água barrenta e São Pedro e os que têm caixas d’água pequenas levam a culpa.
Querem desmoralizar a PETROBRAS e forçar sua privatização. Nem que para isso São Paulo tenha que virar um deserto, onde um cantil com água valha mais que um bom vinho português, ou francês.
Modesty Blaise, no deserto, pedia champanhe.
Pablo Emílio Escobar Gavíria montou um dos mais poderosos cartéis de drogas em toda a Colômbia nas décadas de 80, 90 e início do século XXI. Chegou a ser deputado. Não é novidade, aqui Zezé Perrela trafica 450 quilos de cocaína e é senador, o filho deputado estadual e a culpa é do piloto.
Empreiteiros não conseguirão afundar as plataformas de petróleo, como fez FHC. Nem o navio da descoberta. São sisudos senhores conhecendo as delícias das masmorras brasileiras.