PARINTINS: PARA O “RICO” VER

Imagens: Divulgação

http://www.jornalorebate.com/74/boi.jpgO Amazonas vive momentos de grande expectativa. Está para começar mais uma edição de uma das festas mais populares da região norte: o Festival Folclórico de Parintins, realizado no município de Parintins, ilha localizada a 369 km de Manaus. Acontece no último final de semana do mês de junho e gira em torno da disputa que envolvem dois bois: o Caprichoso, touro negro da estrela azul, contra o Garantido, touro branco do coração vermelho.

Atualmente, o evento atrai mais de 100 mil pessoas de todas as partes do mundo. A cada noite, o resultado dos ensaios nas quadras de Caprichoso e Garantido é apresentado através do conjunto folclórico, inspirado em lendas de pajelanças indígenas de várias tribos, e costumes caboclos da amazônia. Marcada pelas impressionantes alegorias representadas por carros gigantescos confeccionados por artistas parintinenses, a disputa baseia-se em lendas locais, as quais, ano após ano, voltam a povoar o imaginário popular, representando a história do homem amazônico através de uma grande festa, a qual contagia com suas toadas tanto os brincantes quanto o público nas arquibancadas.

http://www.jornalorebate.com/74/boi2.jpgMas, pouco a pouco o festival vem deixando se ser uma festa popular. Hoje, chegar a Parintins custa o mesmo preço que ir a Brasília apesar do percurso ser quase sete vezes menor. Um vôo Manaus-Parintins custa quase 300 reais. Desta forma, os barcos se tornam mais acessíveis, mas não menos caros. A viagem, ida e volta, para dormir em redes varia de 140 a 180 reais. Um valor relativamente alto, para as condições que vivem a maioria dos amazonenses. Mas os custos elevados não param por ai. A estadia nos hotéis durante o festival chega a surpreender ate mesmo pessoas que estão acostumadas a viajar. Alessandra Freitas, 30 anos, e mais três amigas conseguiram vaga em uma pousada e vão pagar por três dias de hospedagem R$ 1.200,00. “É um absurdo, não é possível que ninguém veja como a cada ano que passa essa festa está cada vez mais elitizada. É preciso fazer alguma coisa.” Para aqueles que vão prestigiar o evento mas não contam com muitos recursos, acabam alugando espaços nos quintais das casas dos moradores. Para ocupar um espaço de 9 m², Luis Carlos vai desembolsar R$ 80,00. “Todo ano venho para a festa e sempre alugo um espaço para montar a minha barraca. O preço que cobram nos hotéis está longe da realidade que vive a maioria das pessoas que vem para o festival.” desabafa.

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