PREVENÇÃO DO CANCER

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PREVENÇÃO DO CANCER DO COLO UTERINO/
FONTE: INCA / MINISTÉRIO DA SAUDE

O que é o Programa?
O Programa Viva Mulher consiste no desenvolvimento e na prática de estratégias que reduzam a mortalidade e as repercussões físicas, psíquicas e sociais do câncer do colo do útero e de mama. Por meio de uma ação conjunta entre o Ministério da Saúde e todos os 26 Estados brasileiros, além do Distrito Federal, são oferecidos serviços de prevenção e detecção precoce em estágios iniciais da doença, assim como tratamento e reabilitação em todo o território nacional.

Qual a situação atual da doença?

Câncer do colo do útero
No Brasil, a Estimativa de Incidência aponta o câncer de colo do útero como o terceiro mais comum entre as mulheres em 2006, sendo superado apenas pelo câncer de pele (não-melanoma) e pelo câncer de mama. Estima-se também que seja a quarta causa de morte por câncer em mulheres. Em 2006, deverão surgir 19.260 novos casos por câncer do colo do útero em todo o país.
Dentre todos os tipos, o câncer do colo do útero é o que apresenta um dos mais altos potenciais de prevenção e cura, chegando perto de 100%, quando diagnosticado precocemente. Seu pico de incidência situa-se entre 40 e 60 anos de idade e apenas uma pequena porcentagem ocorre abaixo dos 30 anos.

Câncer de mama
No Brasil, o câncer de mama é a maior causa de óbitos por câncer na população feminina, principalmente na faixa etária entre 40 e 69 anos. Leia mais.
Um dos fatores que dificultam o tratamento é o estágio avançado em que a doença é descoberta. A maioria dos casos de câncer de mama, no Brasil, é diagnosticada em estágios avançados (III e IV), diminuindo as chances de sobrevida das pacientes e comprometendo os resultados do tratamento.

A quem o Programa se destina?

Em relação ao câncer de colo do útero
Para impedir o avanço da doença no Brasil o Programa Viva Mulher desenvolve ações de detecção precoce, dirigidas às mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos de idade, que incluem o diagnóstico precoce (através de exame Papanicolaou e exames de confirmação diagnóstica) e o tratamento necessário de acordo com cada caso.

Em relação ao câncer de mama
Com intuito de detectar as lesões malignas da mama, o Viva Mulher preconiza, de acordo com as recomendações do Consenso para Controle do Câncer de Mama, a realização do exame clínico das mamas para mulheres de todas as faixas etárias, como parte do atendimento integral à mulher. Para mulheres acima de 40 anos de idade, esse exame deve ser realizado anualmente e, para aquelas na faixa etária de 50 a 69 anos recomenda-se a realização de uma mamografia, pelo menos, a cada dois anos. As mulheres submetidas a esses exames devem ter acesso garantido aos demais procedimentos de investigação diagnóstica e de tratamento quando necessário.

Como é feita a prevenção?

Câncer do colo do útero
A prevenção primária pode ser realizada através do uso de preservativos durante a relação sexual, uma vez que a prática de sexo seguro é uma das formas de evitar o contágio com o HPV (vírus do papiloma humano), vírus esse que tem um papel importante para o desenvolvimento do câncer e de suas lesões precursoras.
A principal estratégia utilizada para detecção precoce dessa doença no Brasil, é através do rastreamento, que significa realizar o exame preventivo (Papanicolaou) em mulheres sem os sintomas da doença, com o objetivo de identificar aquelas que possam apresentar a doença em fase muito inicial, quando o tratamento pode ser mais eficaz. O exame preventivo (Papanicolaou) é dirigido a mulheres de 25 a 59 anos que devem submeter-se ao exame periodicamente.
A periodicidade preconizada para a realização desse exame é, inicialmente, 1 exame por ano. No caso de 2 exames normais seguidos (com intervalo de 1 ano entre eles), o exame deverá ser feito a cada 3 anos. Em caso de exames com resultados alterados a mulher deve seguir as orientações fornecidas pelo médico que a acompanha.
O exame Papanicolaou pode ser realizado em postos ou unidades de saúde, próximos a residência da mulher, que tenham profissionais de saúde treinados para essa finalidade.

Câncer de mama

Não existem evidências científicas conclusivas que justifiquem estratégias específicas de prevenção primária. Ações de promoção à saúde dirigidas ao controle das doenças crônicas não-transmissíveis (o que inclui o câncer de mama) devem focar os fatores de risco, especialmente, a obesidade e o tabagismo.
A detecção precoce é a principal estratégia para controle do câncer de mama. Segundo as orientações do Consenso para o Controle do Câncer de Mama, as seguintes ações são recomendadas para o rastreamento do câncer de mama em mulheres assintomáticas:
• Exame Clínico das Mamas realizado anualmente, para as todas as mulheres com 40 anos ou mais. O Exame Clínico das Mamas deve fazer parte, também, do atendimento integral à mulher em todas as faixas etárias;
• Mamografia, para as mulheres com idade entre 50 a 69 anos, com o intervalo máximo de dois anos entre os exames;
• Exame Clínico das Mamas e Mamografia anual, a partir dos 35 anos, para as mulheres pertencentes a grupos populacionais com risco elevado de desenvolver câncer de mama. São consideradas mulheres de risco elevado aquelas com: um ou mais parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com câncer de mama antes dos 50 anos; um ou mais parentes de primeiro grau com câncer de mama bilateral ou câncer de ovário; história familiar de câncer de mama masculina; lesão mamária proliferativa com atipia comprovada em biópsia;
• As mulheres submetidas ao rastreamento devem ter garantido o acesso aos examesde diagnóstico, ao tratamento e ao acompanhamento das alterações encontradas.

O auto-exame das mamas não deve substituir o exame clínico realizado por profissional de saúde treinado para essa atividade. Entretanto, o exame das mamas pela própria mulher ajuda no conhecimento do corpo e deve estar contemplado nas ações de educação para a saúde.

O exame de Papanicolaou

Como é feita a coleta do material para o exame?
O Programa estabelece padrões para a coleta do material do exame preventivo do câncer do colo do útero, de modo a assegurar a qualidade da avaliação do esfregaço (material coletado) e aumentar a capacidade operacional dos laboratórios.

Quais as precauções que a mulher deve ter antes do exame Papanicolaou?
A fim de garantir a eficácia dos resultados, a mulher deve evitar relações sexuais, uso de duchas ou medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores ao exame. Além disto, exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de sangue pode alterar o resultado.

O exame clínico das mamas e a mamografia

Como é realizado o exame clínico da mama?
É a palpação da mama, das regiões axilares e das supraclaviculares, realizado por um profissional de saúde (médico ou enfermeiro) durante uma consulta. Nesse exame, poderão ser identificadas alterações na mama e caso necessário será indicado um exame mais específico, como a mamografia.

O que é a mamografia?
A mamografia é um exame radiológico realizado em um aparelho de alta resolução que permite visualizar imagens tumorais e calcificações. Consiste em colocar a mama entre duas placas e emitir um raio-X. A radiação recebida pela paciente é pequena, não sendo prejudicial à saúde. A mamografia permite identificar lesões não-palpáveis e descobrir o câncer de mama quando o tumor ainda é bem pequeno.

 

Resumo atual do Programa

Em relação ao câncer de colo do útero
O programa introduziu a Cirurgia de Alta Freqüência (CAF) nas unidades secundárias de saúde, com a capacitação de 244 pólos para este tipo de tratamento. Foi implantado, em nível nacional, o SISCOLO - Sistema de Informação de Controle do Colo do Útero -, uma base de dados capaz de fornecer subsídios para a avaliação e planejamento do Programa.

Em relação ao câncer de mama

Foram lançados o Projeto de Capacitação de Recursos Humanos na Área de Saúde, que elabora e distribui o material para treinamento de profissionais de diversos níveis de atenção à saúde e o Projeto de Organização da Rede de Serviços, que adquiriu 50 mamógrafos e 135 pistolas para biópsia por agulha grossa (Core Biopsy) nos pólos de diagnósticos estaduais. Esses equipamentos foram distribuídos pelos 26 estados e Distrito Federal de acordo com as necessidades loco-regionais.

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