Índio cansou do apito - agora é no grito!

O fato da vez se desenrola na Amazônia Brasileira, foco da cobiça internacional de conhecidos países que estão clamando, na maior cara de pau, que a área brasileira é internacional – pode?
Pode. Não quero apontar culpados pelo tratamento errôneo da questão no plano internacional – por quê?  Porque creio firmemente - baseado em vasta documentação lavrada por técnicos e entidades nacionais e internacionais, algumas de maus hábitos, que está faltando quase tudo na Amazônia Legal.  Inclusive legalidade e controle de fronteiras vitais à sustentação da independência territorial.  O Governo Federal e seus múltiplos parceiros, aí incluídos ministérios e secretarias, mal se entendem.  Menos ainda nas Câmaras e no Senado Federal, onde vivem de fuxicos, corporativismo e impunidade. Francamente, o que fazem os poderes além de brigarem entre si em detrimento dos cidadãos?
Quer me parecer que governar administrativa e adequadamente o Brasil, passou a ser uma participação na caça às raposas.  Primeiro, porque existem corruptos demais no poder que corrompe e desgoverna; segundo porque, em se tratando de caça, todos atiram primeiro e perguntam depois. Principalmente quando defendem a manutenção do cargo. 
Mais: porque os governos, em todos os estágios, são reincidentes em colocar políticos, parentes incluídos, em cargos eminentemente técnicos? 
Bastaria que cada um, deputados, senadores, secretários, vereadores, respondessem a um destes formulários que qualquer candidato a office-boy deve preencher para disputar uma vaga, passando por uma prova psicológica e mais outra que testa sua instrução e conhecimentos.
- Com certeza, miríades de políticos seriam reprovados!
Porque boa parte não possui formação escolar e sentimentos de cidadania, imprescindíveis ao bom desempenho público...
Posso ponderar que o que está acontecendo na Amazônia é falta de tudo isso.  Índios não são cidadãos brasileiros porque são tratados como índios, discriminados do restante da população que sofre, trabalha e paga impostos que sustentam a Nação. Eles não pagam impostos, nem são obrigados a votar.  Índio não obedece nem se enquadra nas leis e regulamentos nacionais; índio não tem lote de terreno para morar, porém, alqueires que compõem monumental reserva natural; índio não tem cartão de ponto, não reconhece autoridade além do cacique e do pajé; não tem qualquer compromisso com o serviço militar, nem se submete a regulamentos.  Em suma, índio não é cidadão brasileiro como todos nós. Além das entidades que o protegem irracionalmente, índio não trabalha, porém, come, bebe e dorme, enquanto finge que protege a mata que alguns ajudam a desmatar, pra vender madeira da reserva pro cara-pálida!
Não entendo o exagero do aparato em defesa dos silvícolas.  Se eles querem ser índios, não tenho nada contra.  Sendo índio, deverá ser cidadão responsável, respeitador da Constituição Brasileira, para desfrutar direitos e deveres, e a enxurrada de benefícios instituídos pelas leis dos brancos que desfrutam.
Voltando às linhas iniciais do artigo, todo o conflito que está armado na Amazônia, inclusive com depoimentos de líderes expressivos, como o Comandante Heleno, está sendo minimizado, senão, desprezado pelo Governo Federal. A confusão na área é tão explosiva, que não há qualquer possibilidade de solução.  E deve ficar pior, porque faltam ação adequada e exercício de autoridade dos governos que têm tudo a ver com o assunto.
Não existe competência na Amazônia, mas, pululam lideranças indígenas comprometidas com a ação de Ongs alinhadas aos missionários e líderes que aliciam os índios - quem diria? – e o absoluto desconhecimento/desinteresse das autoridades.
Seguindo a própria cartilha do Governo Federal e dos seus ministros, o negócio é crescer, não importa o preço. Mesmo que para tanto a Amazônia Brasileira corra o riso de ser loteada pelos cartéis internacionais que estão dominando o mundo.

Toni Marins, jornalista
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