Poema

ESQUISITOFRENIA
                                                
A tv informa...
o computador formata!
Freud explica...
o homem é histérico
o ser humano é compulsivo!
a política especula...
o professor dita
e você acredita!
a história marca a data!
a filosofia pensa?
a psicologia analisa
tudo o que você não precisa!
o romantismo
o existencialismo
o iluminismo
que nada esclarece!
a advocacia se acha justa
e ainda bate o martelo
eu, entre íons e cometas
sei que nada sei!
o porquê já não me incomoda
se a metafísica ensina ser sem nada ser...
o DNA te qualifica...
a ciência desmaterializa
o que matéria se mostra!
acostados seres aprisionados
que de si nada sabem
e ainda simulam bem ou mal?!?
descarto então Descartes!


CONTO EM PROSA

MULHER
                                                         
Eu: maçã...
Insuperável dona do pecado...
Suculenta, vermelha?
De mim se fez o temor da descoberta do desejo?
Temer a primeira mordida de que Deus era a idéia...
Idéia de conhecimentos vestidos!
Quanta ambição... Frutas desnudas formam a sereia da gruta escondida...
Atemorizava a descoberta dos outros seres que em Gêneses não citados rebeliavam-se santos de fato, pecavam salientes, mexiam-se lentamente...
Ousaram a descoberta de idéias abertas... Mas como toda torre quebrada desfez-se o jardim “passado”...
Eis o encantamento! Nada de juramento!
As bruxas já salientam sua intuição
Sem censura óvnis desdobram o céu!
Nada discretos... os seres das costelas sentem o furor da existência, residentes da demência em vão!
Decidiram-se todos em tão a correrem apressados!
Inventaram a lógica, o relógio, o tempo!
Não se convenceram da sua suficiência!
A ciência ainda quer pôr a prova em prova!
Surgiram pregações sobre tudo e nada.
Nada se provou!
Homus erectus em duas pastas enrolam-se em gravatas.
Sérios passos de vida assoprados!
No turbinar de suas avenidas engarrafadas não se tem controle...
Descontrolados assumem posição de abandono a eleger como culpada a palavra solidão!
Solidão essa que como invenção engenhosa, sente o peso da ignorância a perguntar: para que ser?
Em forma, o pecado do ego segue adiante!
Somaram-se deuses!
No temor de sua própria máquina digerem indiscretos suas próprias armas, suas máfias.
Bem ou mal não importa...
O indecente é o sabor que trago contente
Saliente na saliva: dona do pecado.
Fruto de uma árvore que motos-serras colocaram no chão.
Seres que inventaram buscas... Bravos heróis engolem-se um a um!
Volta-se ao jardim sem mim?
Eu... Destino da serpente.
Trajarei vermelha.
Reinarei... Ajoelham-se gulosos em minha imagem
O vento sutil que me deu o dom de excitar...
Exorcizar a inútil invenção de quem?
Seitas que se ajoelham à fruta...
Eis a revelação...
Mulher...

publicidade
publicidade
Crochelandia

Blogs dos Colunistas

-
Ana
Kaye
Rio de Janeiro
-
Andrei
Bastos
Rio de Janeiro - RJ
-
Carolina
Faria
São Paulo - SP
-
Celso
Lungaretti
São Paulo - SP
-
Cristiane
Visentin

Nova Iorque - USA
-
Daniele
Rodrigues

Macaé - RJ
-
Denise
Dalmacchio
Vila Velha - ES
-
Doroty
Dimolitsas
Sena Madureira - AC
-
Eduardo
Ritter

Porto Alegre - RS
.
Elisio
Peixoto

São Caetano do Sul - SP
.
Francisco
Castro

Barueri - SP
.
Jaqueline
Serávia

Rio das Ostras - RJ
.
Jorge
Hori
São Paulo - SP
.
Jorge
Hessen
Brasília - DF
.
José
Milbs
Macaé - RJ
.
Lourdes
Limeira

João Pessoa - PB
.
Luiz Zatar
Tabajara

Niterói - RJ
.
Marcelo
Sguassabia

Campinas - SP
.
Marta
Peres

Minas Gerais
.
Miriam
Zelikowski

São Paulo - SP
.
Monica
Braga

Macaé - RJ
roney
Roney
Moraes

Cachoeiro - ES
roney
Sandra
Almeida

Cacoal - RO
roney
Soninha
Porto

Cruz Alta - RS