Como no texto anterior, estávamos abordando a questão de como nos comunicar bem, resolvi escrever algo para instigar mais ainda os meus leitores. Se já ficou claro que há um processo na comunicação e que estamos evoluindo a cada momento, então vamos partir para o que podemos chamar de ponto chave da comunicação.
Há uma necessidade de centrar esforços no entendimento do receptor, ou seja, as pessoas que recebem nossa mensagem. Isto implica dizer que, precisamos estar atentos se estamos conseguindo passá-la da melhor forma.
Ouvimos falar a todo o momento sobre “feedback”, mas muitas vezes não se dá um significado real à palavra. Dizem sempre que seria “o retorno” a respeito de algum assunto. Mas, na realidade seria a reação que o receptor tem ao receber a mensagem do emissor.
Também podemos afirmar que todas as vezes que o emissor altera seu comportamento de fala, adaptando-se de uma forma ou de outra à reação de seu ouvinte, ele está reagindo ao feedback. Podemos lembrar alguns professores que mudavam o tom da voz na sala de aula, tentando prender a atenção de seus alunos, que estavam dispersos.
Quando estamos conversando com alguém a respeito de um assunto e percebemos alguns sinais do receptor, como olhar o relógio, bocejar, enfim, notamos a impaciência e desinteresse pela conversa. Se, de fato, estamos abertos a essas percepções, podemos reverter à situação, mudando o rumo da conversa e obtendo, novamente, a atenção do receptor.
Introduzir possibilidade para o feedback na interação humana é melhorar a qualidade dos contatos entre os homens. Assim, tanto emissor quanto receptor são influenciados, um pelo outro. Além de terem seus comportamentos alterados e condicionados ao outro.
Bem, partindo do princípio que precisamos verificar se nossa ação para comunicação está completa, segue uma maneira prática para garantir a eficiência desta ação. Podemos elaborar alguns questionamentos, como se fosse um check list de planejamento, usado em muitas organizações:

O QUE - sobre o que eu vou falar?
QUEM - para quem eu vou falar?
QUANDO - quando é o momento certo?
COMO - como falar direito, que linguagem usar?
ONDE - onde falar?
QUANTO - quanto eu quero ganhar com isso (em termos de resultados numéricos)?

Como vocês podem ver, muitas são as formas de ficarmos atentos ao que comunicamos e muito mais aos resultados obtidos através desta comunicação. O ideal seria obtermos um feedback, sim! Mas, o interessante seria um retorno do receptor espontâneo, percebendo-se mais facilmente, o entendimento deste. Da mesma forma, o grau de segurança do emissor seria muito maior.
Qual seria a escolha mais coerente: fazer uma pessoa decorar uma informação ou compreendê-la de fato? Quando se compreende, não se esquece facilmente. Para isso, se faz necessário levar a pessoa a fazer associações daquilo que você está dizendo a fatos que você tenha certeza de que são do conhecimento dela. Esta seria uma garantia de que haveria um retorno espontâneo, o famoso “feedback”, onde perceberíamos facilmente o entendimento de quem está recebendo a mensagem.
Sem contar que não precisaríamos abordar nossos receptores, assim que fizéssemos uma explanação a respeito de um assunto, com aquela velha pergunta: Ei, você aí! Entendeu o que eu disse?

 

Já dizia o velho guerreiro, Chacrinha, “Quem não se comunica, se trumbica!”. Quantas vezes já dissemos ou ouvimos essa frase de alguém? Simplesmente porque nos deparamos com uma situação onde a falha na comunicação gerou algum tipo de transtorno. É aí onde ela entra, porque logo dizemos: - Está vendo? Quem não se comunica, se trumbica!

Pois é, caro leitor, comunicar-se é mais que necessário, é algo vital e latente em nossas vidas. Aprendemos a nos comunicar desde antes de chegarmos a esse mundinho, complicado e nada perfeitinho. Os bebês ainda dentro da barriga das mães se comunicam de alguma forma, respondendo com um estímulo a algo falado por elas ou aos sons do ambiente.

Se fizermos uma viajem ao tempo, estamos com vantagens infinitas em relação aos nossos antecedentes. Isso mesmo, os primatas! A comunicação já existia, mas eram através de pinturas, gestos e sons, representados por elementos fonéticos. E se tivéssemos parado no tempo? (Ainda bem que não! Como estaria escrevendo aos meus leitores e ainda mais aqui, na internet?)
Para nossa sorte, as formas e meios de comunicação evoluíram e tendem a se expandir cada vez mais. Dá-se através de vários recursos, criados por nós mesmos, como telefones, rádios, TVs, computadores. Enfim, a partir de uma tecnologia que só foi possível devido à comunicação. É justamente nossa vantagem em relação aos primatas!

Mas, será que mesmo assim nos comunicamos bem? É importante que avaliemos situações onde houve a necessidade de uma comunicação clara e precisa, e que por muitas vezes, simplesmente não soubemos nos expressar da melhor forma.

A mensagem possui duas vias, o emissor (responsável em transmitir a mensagem) e o receptor (aquele que recebe e processa a mensagem). Por isso a necessidade de entendermos a melhor forma de transmiti-la.

Falando ao telefone ou escrevendo um e-mail, estamos nos comunicando. Só não sabemos se passamos a mensagem como gostaríamos que as pessoas entendessem.  É aí, onde devemos dar a atenção devida, no processo dessa comunicação. Quantas e quantas vezes entendemos mal uma mensagem? Da mesma forma, muitas pessoas podem não entender o que queremos passar, através da comunicação oral ou escrita.

Gostaria de instigá-los a criar uma consciência voltada para a fluência da comunicação. Nada de complexidades, não! Apenas uma forma de vigiar o que falamos; como falamos e passamos as mensagens aqueles próximos a nós. Se praticarmos essa consciência, a fluência na comunicação ocorrerá de forma natural, porque houve um discernimento no momento de transmitir a mensagem.

Podemos assumir o papel de críticos, avaliando não apenas as informações que passamos, mas também àquelas que recebemos. Já seria uma forma de exercitar e avaliar se, de fato, a comunicação está coerente, clara e transmitindo a mensagem que se propôs, quando foi elaborada, ou seja, houve um entendimento por parte dos receptores. A esse entendimento da mensagem, que chamamos de feedback.

Lembrando que, nos comunicamos em várias áreas, entre familiares, amigos e ambiente empresarial. Este último, cada vez mais competitivo, exige como principal característica, uma boa comunicação do profissional. Deixando claro que essa exigência se dá em todos os níveis da empresa, não apenas para executivos de alto gabarito. Abordaremos esse tema em breve, apenas foi mencionado para que seja percebida a abrangência da comunicação.

Enfim, caro leitor, chegou a hora de fazer uma importante escolha: ou você se comunica ou se trumbica!

Bem, a princípio gostaria de expor aqui a surpresa que a vida fez quando me convidou para ser colunista de um Jornal, sendo ele online, onde a responsabilidade se torna ainda maior, já que seus artigos podem constar nas pesquisas a partir de seus temas.
Claro que sempre idealizei escrever algo para que outras pessoas lessem, fizessem suas críticas, enfim, mas achava utopia escrever para um Jornal, que em minha cabeça seria apenas para um grupo seleto com competências muito maiores que as minhas.
No entanto, quando olhei no espelho, vi que também tinha desenvolvido muitas competências e que poderia sim, transmitir alguns conhecimentos aos leitores, através de temas interessantes e empolgantes. Pois é, não era apenas uma universitária, no início de seu trajeto com mais um sonho. Não! Já havia muita experiência, na vida acadêmica e muito maior, na área profissional.
Quanto ao grupo seleto, gostaria de mencionar como cheguei a ele, contando uma breve historinha. Em 2006, havia já realizado algumas visitas a uma ONG, ACAAPE – Associação Cultural e Assistencial dos Artistas de Pernambuco, através de uma amiga que faria estágio na área de Serviço Social. E como eu sempre almejei fazer parte de uma instituição destas para colaborar através do voluntariado, lá fui eu. Conheci e encantei-me com a Presidente e fundadora da Associação, Telma Andrade e até cheguei a fazer várias visitas aos sábados, mas acabei me afastando, devido ao corre-corre em que vivemos
Pois bem, em 2007, precisei realizar um trabalho para a Pós Graduação a respeito de ONG e seu processo comunicacional. Preciso dizer qual foi a escolhida? Isso mesmo, eu fui bater na porta dela, da ACAAPE, que mais uma vez me recebeu com o maior carinho. E como estávamos debatendo sobre seu processo de Comunicação, acabei envolvendo as pessoas que, de alguma forma, estavam nele. Como por exemplo, o criador do site e um colunista, que divulgava os trabalhos da Associação, em algumas oportunidades. Decidi que queria trabalhar ali, ser responsável pela fluência da Comunicação e aplicar meus conhecimentos, da melhor forma. Foi quando entrei em contato com o Pedro Santana, colunista deste Jornal, e que acabou me acolhendo e abrindo as portas para que me tornasse sua colega de trabalho. A princípio, era apenas uma possibilidade, porque ele falaria ainda com o responsável e depois daria uma resposta concreta. Mas fiquei boquiaberta com a rapidez, pois nos falamos numa sexta e na quarta, eu já tinha seu e-mail me parabenizando e me chamando de nova colunista. Desde então, sempre mantenho contato com esse anjo da guarda, que sempre está disposto a ajudar ao próximo.
A lição que tirei a respeito dessa situação é que as oportunidades acontecem, sem dúvida. Basta apenas que estejamos receptivos a elas e que procuremos fazer algo sem almejar nada em troca. Esse é o segredo para receber coisas boas da vida. Pelo menos, foi assim que recebi esse presente, minha Coluna. Fazendo o bem e em contato com pessoas do bem!
Aos meus futuros leitores, gostaria que fizessem parte dessa história, que apenas está por começar, porque muitos outros textos virão e espero que se envolvam e participem. Adianto que serão temas relacionados com minha competência e descritos na Biografia desta página.
E agora, só sei que carregarei mais essa responsabilidade e que será muito gratificante como experiência de vida. Sejam todos bem-vindos!

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