No ultimo dia 16 de julho, pela manhã um vereador da cidade recebeu uma ligação anônima falando que havia visto uma pick-up jogando várias caixas de medicamentos fora e com tarjas do Governo Federal. A denúncia chegou até a promotoria, sendo que há um grave problema, pessoas vão na farmacinha do hospital e quase sempre a resposta é que não tem remédios, quando deram fé o ocorrido na cidade veio à tona.
As pessoas que jogaram os remédios fora, foram identificadas e convidadas a se apresentar na sala do Ministério Público. O Promotor de Justistiça Marcelo Fortuna procurou a procedência e porque jogaram fora. Os funcionários da secretaria de saúde alegaram que os medicamentos com validade vencida estavam sendo distribuídos para os postos de saúde já com a data de validade próxima do vencimento e como não foi procurado nos setores de saúde o destino era lixão. As pessoas que coletaram os medicamentos encontrados no lixão ficaram revoltadas, porque havia um grande numero de remédios para pressão alta, e os mais usados como captopril, enalapril, anticoncepcionais ciclo 21 e vários itens de medicamentos. Inclusive, os funcionários informaram que há um grande lote do ciclo 21 e se não forem pegos até novembro irão para o mato também. E todos serão incinerados.
O Governo guarda caixas de medicamentos quase vencidos que ficam estocadas na central de distribuição da Secretaria de Saúde em Goiânia e depois o caminho deles é o lixão enquanto muitos pacientes amargam a falta de remédios.
Trabalho e educação evitam conflitos no presidio
A direção do Presídio, em São Simão, encontrou no trabalho e na educação a saída para amenizar os problemas provocados pela superlotação na instituição. O presídio foi construído com capacidade para 20 apenados, mas abriga mais do dobro de reeducandos. Deste número aproximadamente 30% participam de atividades dentro do Centro de Inserção Social, uma forma de ocupar a cabeça do apenado e diminuir espaço durante o dia, segundo o diretor, dar condições para que eles quando deixarem o presídio e encontrem fora dos muros uma chance de mudar de vida.
"Eles ganham uma chance para trabalhar e deixar o crime", diz o diretor da instituição, Cleidimilson Rodrigues Freitas. Muito em breve vamos ter um projeto que prevê a alfabetização de detentos. Isso será extremamente positivo", avalia. O administrador espera ver o projeto ampliado. Nos próximos dias o presídio vai ganhar também a casa do albergue, que falaremos na próxima. Além destas atividade internas os detentos mais disciplinados estão ganhando, aos poucos outras oportunidades. A horta nos fundos do presídio além de estar farta em verduras é oferecida como oportunidade de trabalho. E também há espaço para a arte. No pátio reservado para atividades de banho de sol os detentos desenvolvem o talento para a o artesanato. No local, mãos que antes agiam para aumentar a criminalidade, forjam aos poucos pequenas obras de arte e fazem os detentos reencontrar nesta atividade a alegria de viver. Os artesanatos feitos por eles e peças de madeira são revendidos e o dinheiro e encaminhado para o detento ou para a sua família.
