Os Tavares, os Silvas, os Almeidas, os Pratas
e a HISTÓRIA DE MACAÉ.

José Milbs de Lacerda Gama


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NHASINHA E SANTA

Mais tarde Nhasinha iria, a exemplo de Santa, educar meninos e meninas no Casarão da Boa vista onde Pierre, Angélica, vindos de Macabú, iriam dar início a novas existência dos Tavares, espalhando vidas que cimentariam ainda mais a história tão nebulosa de uma cidade que se formou, em essência, nos distritos que acima relatei.

Para quem gosta de futucar as origens da história macaense nos dois últimos séculos, afirmo que os fazendeiros Mathias Coutinho de Lacerda e Francisco Nogueira Lobo, respectivamente, seu Mathias e Seu Chico, abriram as genéticas destas famílias que habitam grande parte da comunidade regional que tem como centro Macaé, através de seus casamentos com Alice Quintino da Silva, Nhasinha e Adelina Silva Tavares. Santa casou se aos l9 anos na Bicuda e Nhasinha também com l9 em Quissamã, na capela da Fazenda Santa Francisca nos anos de l906.

Santa casou se em l915. Estas duas primas irmãs, uma Católica praticante e outra Espirita Kardecista, dariam inicio e vivências a centenas de belas existências da história real e verdadeira desta região que, como disse, tem seu epicentro em Macaé, espalhando genética por toda região.

ANGÉLICA E PIERRE

Como já disse, as origens vem sendo cimentadas desde as raízes dos Silvas, dos Tavares e dos Ribeiros. Pierre e Angélica eram filhos de Juventino Alves da Silva Ribeiro e de Mariana Tavares Ribeiro. Mariana prima de Adelayde pelos Tavares e Ribeiro e Silva por Emílio.

Se de um lado Nhasinha, na árvore de sua história, fincou a doçura de sua atividade na existência evangélica pelo lado do catolicismo, Santa com sua curiosidade e simpatia ia cimentando o kardecismo que hoje tem raízes profundas na vida de Macaé. Se respeitando, no mútuo entendimento que ecumenismo nativo e puro fluíam de suas cabeças, elas sem saber, iriam fazer de suas simples vidas os alicerces morais e sociais de uma cidade e região que delas brotaram em essência e história.

Daí que, de "Nhasinha" e "Santa", deve partir os inícios das verdades históricas desta região brava e pura nesses dois séculos que se fizeram vida.


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Jornal O Rebate