O EXECUTIVO E OS ACIONISTAS MAJORITÁRIOS

A decisão de vetar a criação do Estado Palestino no Conselho de Segurança das Nações Unidas anunciada pelo presidente Barack Obama tem várias razões de fundo. A principal delas as eleições presidenciais no final de 2012 nos EUA. O complexo industrial e militar controlado por grupos sionistas só vai convalidar e mesmo assim com grandes dificuldades um segundo mandato para Obama, se a submissão aos acionistas majoritários for plena e absoluta.

Obama sabe disso e não vai colocar em risco o cargo de mais importante executivo do mundo, o de presidente de EUA S/A. A crise que gera altos índices de desemprego, falência do sistema de saúde pública, níveis espantosos de violência, nada que não possa ser resolvido com medidas paliativas e demagógicas.

O veto ao Estado Palestino é uma decisão também eleitoral. E como está montado num arsenal capaz de destruir o planeta centenas de vezes, não vai sequer cogitar de uma reforma na estrutura das Nações Unidas que acabe com o imoral direito de veto a decisões da maioria.

A Palestina é um Estado a despeito do nazi/sionismo de Israel. A Assembléia Geral das Nações Unidas ovacionou o discurso do líder Mahamoud Abbas e ouviu em silêncio a fala do terrorista Benjamin Netanyahu.

O ex-presidente Bil Clinton, que mediou importantes acordos de paz na região, disse a jornalistas que de todos os primeiros ministros de Israel o mais intransigente na discussão da paz é exatamente o genocida Netanyahu.

E tanto é assim que aquela conversa fiada, mentira de terrorista, que o governo de Israel aprovou a construção de mil e cem casas para colonos em Jerusalém Oriental. A informação é do próprio Ministério do Interior do governo de Tel Aviv.

Ou seja, o que Netanyahu disse na ONU não vale para a prática criminosa e bárbara que seu governo adota em relação aos palestinos.

Obama não vai divergir disso exceto se houve necessidade de fingir que vira à esquerda enquanto de fato vira à direita.

É um jogo e o atual presidente de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A sabe que, até este momento, os seus principais adversários, os republicanos, não têm nada além de Sarah Palin, uma destemperada política de ultra-direita, para enfrentá-lo. As pernas da pré-candidata republicana, consideradas perfeitas pela mídia do conglomerado, não são suficientes para derrotar o democrata.

O medo real é Jeb Bush, ex-governador da Flórida, responsável pela fraude que elegeu o irmão George.

A Assembléia Geral das Nações Unidas aproxima-se do fim com um clamor por democratização. Os países membros da Organização não querem ficar submetidos ao poder de veto de cinco potências. Um único veto é o suficiente para derrubar a vontade da maioria. Caso do Estado Palestino.

A ONU em si, o próprio Conselho de Segurança, desde que George Bush ignorou uma resolução sobre o Iraque e invadiu e ocupou o país escorado numa mentira (armas químicas e biológicas) vai perdendo sentido e razão de ser - como está estruturada - e transformando-se tão somente num palco para executivos como Obama, a despeito dos discursos críticos. E dentre eles o da presidente do Brasil Dilma Roussef e do iraniano Ahmadinejad.

Se o pronunciamento de Dilma não pode ser ignorado dentro de seu próprio País, o de Ahmadinejad, uma lição de coerência, uma demonstração clara de desejo de paz com dignidade, foi mais que ignorado, foi distorcido.

Obama só vai pensar e agir dentro de uma estratégia para se reeleger. E isso implica de saída em poder afirmar sem susto e sem medo de errar que o presidente do complexo terrorista vai manter suas políticas nazi/sionistas, pois seu antigo país hoje é um conglomerado controlado por Israel. Não tem mais autonomia, nenhum presidente tem, para enfrentar esse reich que no cinismo de todo grande criminoso, é "menor que a ilha de Manhattan". Foi o que disse Benjamin Netanyahu ao se mostrar temeroso pela "segurança" de Israel.

A guerra do arsenal nuclear de Tel Aviv - e sua boçalidade - contra estilingues de palestinos (donos da terra).

A própria crise que assola os Estados Unidos e transforma a Comunidade Européia numa massa disforme sob o controle de banqueiros e grandes corporações pode ser enfrentada pela chantagem nuclear.

Um dos únicos riscos é a reação popular em países como a Grécia, Espanha, Portugal e Itália, os primeiros a cair neste dominó neoliberal que desregula a biruta do mundo capitalista.

O maior de todos, no entanto, é a reação do governo chinês. Os chineses perderam contratos importantes e significativos com a destruição da Líbia e do governo de Muamar Gadaffi. Atentos e detentores de reservas monetárias significativas, maiores credores dos EUA, podem complicar a vida do executivo da Casa Branca.

A própria característica que tomou conta da China pós Mao Tsé Tung, no entanto, é de realizar "negócios da China" e negócios são negócios. Afinal, um impasse sem saída traria prejuízo a credores e devedores e os chineses como Obama sabem disso.

O jogo é de faz de conta e se acerta na divisão do botim.

Se existe algum regulamento ou lei nos EUA que trata dos direitos de acionistas minoritários (numericamente majoritários, o povo norte-americano), esse vai para a lata do lixo na escalada terrorista pela reeleição.

É nesse diapasão que o mundo vai andar até o final de 2012.

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