OS GRAMPOS DA MICRO-BRETANHA - O SÓCIO DA GLOBO

Ruper Murdoch e seu filho James Murdoch são sócios da organização da família Marinho no Brasil. São donos de um império midiático e estão atolados até a raiz do último fio de cabelo num escândalo de escutas telefônicas, invasão de caixas de mails de celebridades, políticos, jogadores de futebol, figuras da realeza, tudo em busca de notícias exclusivas, quentes, de preferência tórridas, para o tablóide NEWS OF THE WORLD.

Deixou de circular com a explosão do escândalo que, entre outras coisas, revelou a cumplicidade da SCOTLAND YARD (polícia inglesa) e de figuras do gabinete do primeiro-ministro David Cameron, o tal que disse que o multiculturalismo acabou em acesso racista e preconceituoso em todos os sentidos.

O que acabou mesmo, está acabando, falta um pouquinho só para descer pelo ralo, é a Grã Bretanha. Virou Micro-Bretanha. Colônia norte-americana/israelense, território de grandes bases militares do terrorismo internacional comandado por Washington e Tel Aviv.

O jornalista Sean Hoare, que fez parte da equipe do tablóide, apareceu morto na segunda-feira, dia 18, em sua casa no condado de Hertfordshire. Era o responsável por muitas das acusações feitas contra o ex-editor do jornal Andy Coulson, um dos assessores qualificados do primeiro-ministro britânico. Sean Hoare havia declarado que Coulson incentivava funcionários do tablóide a interceptar mensagens e ligações de celulares de políticos e celebridades com o fim de obter informações exclusivas e propiciar reportagens. Mais de quatro mil escutas telefônicas segundo um dos últimos levantamentos.

A célebre SCOTLAND YARD está envolvida no caso. John Yates, comissário assistente da polícia metropolitana de Londres deixou o cargo acusado de ligações com Neil Wallis, ex-jornalista do tablóide.

Na segunda-feira, dia 18, descobriu-se que outro jornalista do tablóide trabalhava para a polícia como tradutor em interrogatórios de eventuais suspeitos de terrorismo.

Seria uma leviandade afirmar que a GLOBO se vale desse tipo de prática no Brasil. Mas não é leviandade supor que seja possível. O comportamento do grupo (e de VEJA e FOLHA DE SÃO PAULO) em eleições mostra que há uma cumplicidade entre setores de máquinas estatais e a mídia privada no Brasil.

É comum o uso de "dossiês" e sempre com presença de um delegado "aposentado" ou mesmo na ativa contra figuras políticas que não se adéquam, digamos assim, ao esquema corrupto da rede e dos interesses que representa.

E pelo menos um fato aponta nessa direção. A gravação que nunca existiu do gabinete de Gilmar Mendes, ministro do STF - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - para atenuar o impacto dos dois habeas corpus concedidos ao banqueiro, logo criminoso, Daniel Dantas e incriminar o delegado Protógenes Queiroz.

O que o escândalo na Micro-Bretanha traz de importante é revelar a avidez e o caráter sórdido de grandes grupos econômicos, no caso o grupo Murdoch (tem publicações, é sócio de rádios e tevês em praticamente todo o mundo) não tanto na busca de notícias em si, mas no exercício do papel de mentir, desinformar e assim esconder a realidade de leitores, ouvintes e telespectadores.

O Brasil assiste a proliferação de tablóides nos últimos anos. Via de regra se preocupam com crimes às vezes de pequena monta e transformam-nos em grandes tragédias. Ou crimes que envolvam figuras públicas (caso do goleiro Bruno) para aumentar as tiragens e, bem mais que isso, evitar que o cidadão comum pense nos golpes aplicados por banqueiros, grandes empresários, na destruição do ambiente por empresas do mega empresário Eike Batista, ou do grupo Ermírio de Moraes, financiadores dessa mídia.

Um jeito de alienar de vender a idéia de progresso, quando na verdade, vendem interesses nacionais.

A história da mídia brasileira, a privada lógico, na cumplicidade com os crimes cometidos à época da ditadura militar é parte da rejeição dessa mídia à divulgação dos documentos do regime militar. A exceção do jornal ESTADO DE SÃO PAULO (ainda pensa que D. Pedro governo o Brasil, mas rejeitou o controle dos militares, a censura), toda a grande mídia foi cúmplice do regime de ódio e barbárie que se instalou no Brasil em 1964 e que hoje se esconde atrás da lei da anistia.

Só pulou do barco quando tinha certeza que o barco estava a deriva e afundando.

E nesse novelo, outro ponto. O mundo hoje vive a realidade da chamada nova ordem econômica ditada a partir dos interesses norte-americanos e israelenses (o novo império terrorista que aparece).

A mídia privada em qualquer parte do mundo é comprometida com essa nova ordem e seus interesses. É instrumento, é braço dessa boçalidade que se chama capitalismo.

De uma dimensão tal que a realidade que vivemos supera a ficção de
1984 de George Orwell, ou o ADMIRÁVEL MUNDO NOVO, de Aldous Huxley.

O ser humano transformado em objeto de uma nova Idade Media, a Idade Média da Tecnologia.

Uma observação atenta das revoltas dos povos árabes contra governos ditatoriais em seus países, as manifestações em países da Europa Ocidental contra seus governos, o levante de trabalhadores norte-americanos contra a realidade de desemprego, fome e falta de direitos básicos, todos esses fatos mostram num primeiro momento que o ser humano busca ar. Busca a sobrevivência.

Não há uma direção ideológica clara. Existe a percepção que as grades estão sendo cerradas, a liberdade desaparecendo, grandes jaulas são criadas num mundo cada vez mais dominado por grupos como o de Murdoch, a serviço do terrorismo explícito de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

No Brasil passaram oito anos no governo, com FHC a corja tucana. Se o governo Lula trouxe avanços inquestionáveis, o governo Dilma é uma frustração só, a presidente se mostra menor que o cargo que ocupa, sem autoridade e sem condições políticas de exercer com propriedade e estatura mínima a presidência.

O jogo da democracia fingida.

A mídia é parte decisiva nesse processo. Seja na extinta Grã-Bretanha - Micro-Bretanha -, ou seja no Brasil.

O exercício das funções de governo cada vez mais são tomadas por agências, comissões, todas intocáveis, independentes, com integrantes sem mandatos eletivos, mas todas subordinadas aos grupos econômicos que controlam a maior parte do mundo.

É onde a guerra do Iraque se faz pela via do noticiário por conta de armas químicas e biológicas que nunca existiram, ou a retirada do Afeganistão, conseqüência de derrota militar acachapante, se transforma em deixar os afegãos tomarem a si o seu destino.

O escândalo das gravações na Micro-Bretanha exibe mais que as fofocas em torno dos chifres do príncipe Willians, ou da caduquice de Elizabeth II. O nazismo mal disfarçado do príncipe Phillips, o consorte.

Traz a tona e exige discussões amplas sobre a natureza podre da mídia privada lá, aqui e em muitos outros lugares.

Explica-se a entrega da banda larga às empresas de telecomunicações no Brasil, na cumplicidade do governo Dilma com esse esquema. Nada de comunicação - no sentido pleno da palavra - que possa significar consciência da realidade. Participação popular.

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