Monique Berbat: das passarelas da beleza, ao brilho nos estandes da Feira Brasil Offshore

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Monique Berbat, no Centro de Treinamento da Prefeitura de Macae, eleita Miss Macae 2003, na segunda-feira, 24 de fevereiro de 2003

O ano de 2003 foi um ano marcante na missologia (estudo das misses), esta que permanecia sob a repercussão por causa das polêmicas do ano anterior (2002).

Isso, pois a felizarda que foi eleita no dia 29/05/2002 como Miss Universo 2002, a candidata da Rússia, Oxana Fedorova (em russo Оксана Федорова) foi destronada do título em 24/09/2002 por ter deixado de cumprir compromissos oficiais junto à Organização Miss Universe LP. LLLP, sendo substituída pela 2ª colocada, Justine Pasek (do Panamá). No Concurso Miss Brasil 2002, também aconteceu destituição de cargo, pois a concorrente do Rio Grande do Sul, Joseane Procasco Guntzell de Oliveira (que foi eleita Miss Brasil em 13/04/2002, tendo logo depois se tornado mais conhecida por ter participado do reality show Big Brother Brasil 2003) foi substituída em 04/02/2003 pela 2ª colocada, Taíza Thomsen Severina (de Santa Catarina), já que a organização do evento descobriu que ela era casada desde 1998, o que é contra o regulamento do concurso. Pela 1ª (e única) vez na história – tanto no concurso de Miss Brasil, como no de Miss Universo – aconteceu cassação de cargo.

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Monique Berbat ainda como candidata a Miss Macae 2003

Em Macaé, conservava-se ótimo o universo missólogo, este que ainda estava às voltas com as premiações da Miss Macaé 2002, Gisele de Oliveira Leite, que foi eleita Miss Estado do Rio de Janeiro 2002 – tendo sido a 4ª Miss Macaé eleita a mais bela do estado –, ficou em 5º lugar no Miss Brasil 2002, mas que devido à destronação da vencedora do Miss Brasil, passou a ser a 4ª colocada, e ainda por cima com a nomeação como Miss Brasil Reina Sudamericana 2002, disputou o Reina Sudamericana 2002, galgando 4º lugar.
Com todas as características discorridas no mundo das misses em 2002, o município macaense não poderia deixar de escolher a sua miss 2003. Na época, ainda no começo do ano, foi divulgado na cidade que muitas meninas que desejaram se inscrever no concurso de Miss Macaé 2003 foram desclassificadas, e que essa busca das inscrições para conquistar a oportunidade de participar do evento foi bastante intensa. A divulgação também citava que para o dia da final da competição, tinha sido aprovado pouco mais de 50 garotas que estavam dentro dos padrões de beleza estética. Porém, no tão esperado dia da final, contavam 8 candidatas macaenses.
A eleição da Miss Macaé 2003 foi realizada numa segunda-feira à noite às 20h, na data do dia 24/02/2003, no CT (Centro de Treinamento da Prefeitura de Macaé). A edição daquele ano foi a pioneira na cidade que foi tão exigida rigorosamente dentro dos padrões da delegação nacional. O ingresso custava R$ 5,00 e foi pedido à todas as pessoas que fossem assistir pessoalmente ao desfile, que levassem um quilo de alimento não perecível para ser doado para entidades filantrópicas. A transmissão foi ao vivo pela Sky e Via Cabo Tv (canal 25 local Plena tv). À frente da organização estava Rodrigo Dias Agostinho. Os apresentadores foram Sérgio Cunha e Krishna Dias. A comissão julgadora (que era formada por Kelvin Karvalho, Aldo Mussi, Dra. Cristina Menezes, Antônio Carlos e Neuza Amaral) tinha por objetivo avaliar as candidatas para então escolher a nova rainha da beleza macaense, aquela que fosse ser a melhor representante municipal – tanto na beleza física (mais belo corpo e rosto), quanto pela simpatia – para o próximo concurso de beleza fluminense. As oito macaenses que constituíam o grupo das concorrentes eram formadas por nomes como: Alessandra Pimentel, Daiana Mendes, Dalila de Almeida, Luciah Aguiar, Monique Berbat, Patrícia Carvalho, Patrícia Leandra e Poliana Moreira Lanes. Todas estavam vestidas pela patrocinadora Requinte Noivas e Cia. Para começar a noite, as moças fizeram uma coreografia com um ritmo muito dançante. Depois, os apresentadores deram continuidade ao certame. As candidatas realizaram seus desfiles. Primeiramente elas surgiram no palco com os trajes de banho – exibindo suas formas –, para posteriormente desfilarem com os trajes de gala – ostentando seus estilos. Aquela noite foi excelente e marcada por muito fascínio e prestígio, pois o CT estava um encanto por si só e enfeitiçado com a beleza, charme, sedução, simpatia e elegância das competidoras. No resultado final, Monique Berbat cravou a 1ª posição, derrotando Patrícia Leandra, 2ª colocada – também eleita Miss Simpatia –, a favorita do público. O 3º lugar coube a Poliana Moreira Lanes. O prêmio que a nova miss do município recebeu foi – além de uma jóia da joalheria Rita Jóias – uma viagem durante uma semana inteira com passagens aéreas pagas à Porto Seguro (BA), com acompanhante e hospedagem em hotel 4 estrelas. O 2º e 3º lugares também tiveram vantagens, pois ganharam de presente o privilégio de desfrutar durante um ano de academia grátis na Academia Bushido de Macaé, além da oportunidade de poder participar de um book fotográfico profissional, que foi uma cortesia da agência World Casting, do Rio de Janeiro. Monique Berbat – que tinha 18 anos na época – não imaginava que fosse ganhar aquele campeonato de beleza, ficou felicíssima com a vitória e também pelo fato de que o clima entre todas as garotas estava ótimo e sem rivalidades. E tratou logo de se empenhar para lutar pela faixa estadual.

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Monique Berbat na 'III Feira Brasil Offshore', de Macae. Isso, em junho de 2005

A final do Concurso Miss Estado do Rio de Janeiro 2003 aconteceu no dia 22/03/2003 na casa de shows Riosampa, que fica no Km 14 da Via Dutra, quase no Centro do município de Nova Iguaçu-RJ. O certame contou com 37 misses municipais. No júri, contavam personalidades como ex-misses brasileiras: A ‘Eterna’ Miss Brasil 1954 e Vice-Miss Universo 1954 (Martha Rocha) e a Miss Brasil 1966 (Ana Cristina Ridzi). Para iniciar a ocasião, um espetáculo de dança do Grupo Expressão (1º grupo de dança profissional da Baixada Fluminense) foi apresentado no palco, na abertura do evento. A atriz e cantora Eliana Pittman também marcou presença no palco do Riosampa, dando show musical com sua voz. As concorrentes brilharam na coreografia. Anunciadas as 15 misses classificadas na semifinal, a Miss Macaé ficou de fora. As semifinalistas enfrentaram a prova das entrevistas, e de um modo geral, todas se saíram bem em suas respostas, sem gafes. Depois, sobraram as finalistas. Nossa miss estadual 2002 Gisele de Oliveira Leite fez a despedida para o público fluminense através de seu majestoso desfile e dizendo belas palavras a todos com sua ótima presença e simpatia, conquistando e surpreendendo principalmente os mais emotivos. Isso, antes de coroar a sua sucessora, que foi a Miss Nova Friburgo, Fernanda Anchieta Louback, esta que participou e foi semifinalista do Miss Brasil 2003.
E sobre o referido evento de beleza estadual 2003, tal foi bem criticado pelos espectadores. Muitos reclamaram que o campeonato foi bastante decadente devido à vários fatores: local, estrutura, cenário e apresentação. Teve pessoas que compararam aquele concurso estadual com o do ano anterior, apontando que o antecessor foi bem melhor em termos de qualidades. Muitos dos que assistiram ambos os concursos (2002 e 2003), tomaram como conclusão que a edição daquele ano foi um retrocesso. Outra coisa desagradável que ocorreu foi que no término do anúncio do TOP 15, bastantes grupos de torcedores foram saindo do local, este que ficou meio esvaziado, sendo ainda enquanto o concurso estava acontecendo. Esse comportamento – de se retirar do lugar – dessas tais pessoas que estavam lá para conceberem suas torcidas municipais, foi uma tremenda falta de educação e também de consideração com todas as misses no palco. Mas o pior de tudo é que a concorrência só teve desfiles em trajes de banho (maiôs e biquínis). Isso foi o cúmulo do absurdo, pois num desfile de miss precisa ter a etapa da elegância, uma vez que a ausência dos trajes de gala é algo ruim e que dispensa comentários. Pelo menos, houve gente que enxergou alguma característica positiva naquela realização: que o nível das concorrentes estava melhor do que da edição anterior, e isso foi talvez a única qualidade que viram de progressão com relação à disputa do ano que antecedeu. Mas apesar do espetáculo ter tido várias tremendas críticas e alguns poucos elogios, a escolha da competidora de Nova Friburgo como a grande vencedora agradou aos fluminenses que estavam ali presentes ou em casa assistindo tudo pela TV. Havia uma expectativa de que Fernanda trouxesse para o estado do Rio de Janeiro, o título nacional de beleza.
Monique Berbat, a bela morena que representou Macaé em 2003, não venceu o concurso estadual e nem chegou às semifinais – como citado anteriormente –, mas isso foi talvez por motivos nada atípicos. Como no ano anterior, a representante de Macaé (Gisele Leite) foi a concorrente que venceu o espetáculo, talvez por isso resolveram desclassificar a miss que a estava sucedendo na coroa municipal. Ou seja, Monique foi para o Riosampa defender a sua cidade natal, mas estava com muitos empecilhos a perder, pois uma vitória estadual macaense consecutiva na competição de beleza do estado provavelmente não aconteceria, até mesmo para evitar os pronunciamentos maldosos – além das polêmicas – que surgem quando uma determinada nação vence consecutivamente um concurso de beleza.
Em junho/2003 – durante seu reinado –, Monique compareceu na ocasião da ‘II Feira Brasil OffShore’ (que é sediada em Macaé desde a sua 1ª edição em 2001). A Miss Macaé deu um brilho a mais naquele acontecimento, com a sua presença.
No dia 15/11/2003, Monique Berbat termina o seu período como miss, pois acontece o Concurso Miss Macaé 2004, em que marcou a vitória de Lívia Batista Almeida – que posteriormente foi semifinalista do concurso estadual.
A condição de Miss Macaé durou o espaço de aproximadamente um ano para a bonita morena macaense Monique Berbat. E foi uma lástima que Macaé não a tivesse aproveitado mais e merecidamente. Mas nem ao menos a sua antecessora Gisele – que chegou longe como miss – teve um reinado de modo merecido em Macaé, da mesma forma como foi com a sua sucessora Lívia – esta que apesar de ter reinado durante três anos, não foi devidamente correspondida como deveria.
Depois que passou mais de um ano que Monique Berbat tinha deixado o cargo de beleza – em junho/2005 –, ela compareceu novamente ao grande evento da Brasil OffShore, na sua 3ª edição. Naquele momento, Monique estava com 21 anos e deslumbrou mais uma vez os estandes da Feira, além de ter cedido entrevista para a imprensa da cidade, à qual ela expressou a alegria que sente em ser macaense e de ver uma realização daquele valor ser efetuada a cada dois anos no município de Macaé, já que ela engloba asmais importantes empresas do ramo de petróleo do mundo – empreendimentos esses que são reunidos nessas ocasiões.
Na oportunidade de hoje, este proporcionado espaço foi adornado pela Miss Macaé 2003, Monique Berbat, que há 8 anos atrás estava reinando como a mais bonita do município.

Raphael Guedes Marinho

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