GAZA – A ESTUPIDEZ TRAVESTIDA DE AUTODEFESA

O ataque cruel e bárbaro do governo terrorista de Israel contra palestinos da faixa de Gaza configura-se como crime contra a humanidade. Gaza vem sendo mantida sob bloqueio total (terra, ar e mar) por forças militares de Israel e ao contrário do que afirmam as autoridades nazi/sionistas, sequer os comboios de alimentos e medicamentos das Nações Unidas conseguem chegar com facilidade à região.

Como as várias tentativas da flotilha da paz, grupo que tenta levar ajuda a uma população sofrida e perseguida sob cerco e bloqueio.

Uma declaração nesse sentido foi feita hoje pelo responsável por coordenar essa ajuda humanitária. Faltam medicamentos, faltam alimentos, falta água, faltam condições mínimas para que os cidadãos possam viver com dignidade numa terra que lhes pertence e que vem sendo tomada sistematicamente pelas práticas expansionistas de Israel.

A paz não interessa a Israel. Prejudica os “negócios”. O acordo firmado entre o primeiro-ministro Itzak Rabin e o líder palestino Yasser Arafat em mediação do então presidente dos EUA Bil Clinton, foi para o espaço com o assassinato de Rabin por um agente da MOSSAD, serviço secreto de Israel.

Acentua-se aí uma escalada das forças de extrema-direita com o general Ariel Sharon à frente e a violência passa a ser regra numa região de conflitos desde o fim da 2ª Grande Guerra.

Benjamin Netanyahu, que já exercera anteriormente o cargo de primeiro-ministro e respondia a processos por corrupção volta ao governo e a partir dali some qualquer vestígio de lucidez que não aquela que preside a sanha terrorista que é marca registrada de um “pequeno” país, gigante no controle dos “negócios” em todo o mundo, inclusive na maior potência, os EUA.

O Brasil é uma das vítimas desse expansionismo. Setores estratégicos de nossa economia já são controlados por nazi/sionista na brecha do acordo de livre comércio firmado pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e seu malabarismo político, de parecer que é, mas não é.

Resoluções das Nações Unidas condenando Israel são ignoradas e com apoio dos EUA e suas colônias na União Européia.

Imposições drásticas aos palestinos são a realidade brutal do capitalismo. O controle do Oriente Médio em sua totalidade – inclusive com a cumplicidade de governos árabes – o que vale dizer, o controle do petróleo.

Armas nucleares, armas químicas e biológicas, tortura, assassinatos seletivos, ocupação de territórios palestinos, roubo da água dos palestinos, toda a sorte de boçalidade a todos os momentos e agora em estado agudo e de crueldade inaceitável.

É preciso que os governos recuperem a dignidade, o senso de humanidade e ponham fim a esse momento de estupidez. Isso só será possível, dada a desigualdade das forças em conflito, com ampla movimentação popular.

O mundo capitalista está indo ladeira abaixo, o que não significa que o capitalismo esteja agonizante.

São exatamente essas armas nucleares, as armas químicas e biológicas, todo esse terrorismo político, econômico e miiltar que sustenta nações falidas como os EUA. Que devasta a União Européia. Que transforma os países do leste europeu em redutos de máfias e que paralisa governo como o do Brasil, passivos diante de tanta crueldade.

Israel reivindica o direito de se defender. Defender de que? Redes internacionais como a BBC e Reuters já noticiaram que os ataques começaram a partir de decisão do governo de Tel Aviv e entre outras coisas punham fim a negociações de paz em fase final com o Hamas, partido político que controla Gaza (por eleições livres supervisionadas pela ONU).

E o grande crime. A insensibilidade absoluta. Para reforçar a posição do governo de Benjamin Netanyahu com a proximidade do período eleitoral.

Palestinos, tal como ocorre com trabalhadores em todos os países do mundo são tratados como mercadoria, como objeto, instrumentos usados pela opressão capitalista.

O que acontece em Gaza acontece em todas as partes do mundo, a violência virou a palavra de ordem dos poderosos, como sempre foi, mas agora numa escala absurda, como se vê em Gaza.

Corpos de crianças, idosos, de mulheres, todos mutilados, estupros, tortura, o arsenal típico dos regimes autoritários, mesmo que costumem se proclamar democráticos e tragam a liberdade como pano de fundo.

Farsa.

Tão logo Hitler assumiu o poder na Alemanha governantes da Inglaterra e da França acreditavam que era possível conversar com o chanceler alemão. Os EUA sequer se preocuparam com a ascensão do partido Nacional Socialista, levando em conta seu caráter anticomunista (Pol Pot quando dizimou milhões de cambojanos tinha o apoio dos EUA contra seus adversários naquele país).

Os resultados são conhecidos de todos nós, fazem parte da história. O povo judeu, submetido, como outros povos, outras minorias (o Holocausto não foi privilégio dos judeus) submetido aos horrores do nazismo. Parece que o sionismo aprendeu e apreendeu as técnicas da barbárie.

Não há diálogo possível com insanos. Não existe possibilidade de fazer com que cumpram acordos, ou respeitem as leis internacionais.

Israel é hoje o Reich renascido.

O que se espera, começam a aparecer sinais, é que Egito e Jordânia, pela pressão popular, reajam à barbárie e voltem a se somar à luta do povo palestino oprimido e vítima de genocídio em pleno século XXI.

O que se vê é a estupidez travestida de autodefesa. Lembra La Fontaine na fábula do lobo e do carneiro.

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