O JUIZ E OS CULTOS AFRO-BRASILEIROS

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Edir Macedo, pilantra desde cedo, começou como pai de santo nas cidades de Matias Barbosa e Simão Pereira, em Minas Gerais. Como em todas as religiões há os embustes. Desde Edir, passando por João Paulo II e Anchieta, agora guindados à condição de santos.
João Paulo II foi um dos papas mais cruéis e intra muros no Vaticano não se esconde isso. Anchieta teceu loas a Men de Sá em um dos seus poemas, por exterminar índios – “essa gente não presta para nada”.
Edir prefere sacos dinheiro, trabalhar para a CIA em Miami e espalhar sua pregação fanatizadora para que o rebanho seja dócil e obedeça sem tugir ou mugir.
Numa das edições do jornal FOLHA DE SÃO PAULO, na coluna PAINEL, nessa semana, está relatado com todas as letras que o pastor Valdemiro, uma variação grosseira de Edir Macedo, deu um chá de cadeira de horas em Antônio Anastasia, em 2010, quando esse era candidato ao governo de Minas e patinava nas pesquisas com 4%, para recebê-lo com glórias e aleluias quando o candidato estava praticamente eleito. Chamou-o para uma sessão de cura e “curou” uma senhora muda.
Primeira palavra dita pela senhora – “A A A ANASTASIA.
Um juiz federal de sobrenome Rosa, negou o pedido para que vídeos ofensivos aos cultos afro-brasileiros, principais alvos dos evangélicos, fossem retirados do youtube sob a alegação que UMBANDA, CANDOMBLÉ e MACUMBA não são religiões, não “têm traços de religiões”. O juiz é evangélico.
A Constituição Federal assegura o direito à fé e permite a formação de religiões com bases em princípios que não ofendam a ordem pública, ou não promovam a dissenção entre brasileiros.
As igrejas evangélicas, em sua quase que absoluta maioria, ofendem a ordem pública, promovem a dissenção entre brasileiros e são puro estelionato.
A UMBANDA é uma religião brasileira, fundada em 1908, assentada sobre os culto afro-brasileiros e incorporando ritos que vão do espiritismo ao catolicismo. O CANDOMBLÉ é uma religião afro, com origem nas músicas das tribos africanas e MACUMBA é um instrumento que se toca em vários dos cultos afro-brasileiros.
Leonardo Boff escreveu um artigo onde fala da “beleza dos Orixás”.
Há uma perseguição violenta e muitas vezes brutal de evangélicos contra os que professam essas religiões que o juiz negou que o sejam. Por trás disso um projeto vigarista de poder.
Evangélicos se infiltraram nas mais diversas áreas de poder e hoje são base de sustentação de partidos políticos, variando o apoio com o ganho.
Fiéis incautos e iludidos em sua boa fé são levados ao desatino por pastores que Macedo exigiu que aumentem a produção de dinheiro, pois seus salários são pagos em dia.
Um imenso patrimônio vem sendo construído por esses estelionatários. Possuem desde banco a redes nacionais de tevê e rádios FM e AM. Hitler era católico e Charlie Chaplin era ateu.
O que se espera é que antes que o problema tome dimensões mais graves e o Brasil vire uma república evangélica é que a justiça por suas instâncias superiores anule a decisão desse juiz e faça prevalecer a Constituição e o direito inviolável de fé, que um direito de consciência.
Do contrário vamos amanhecer um dia tangidos e moídos por essa leva de criminosos no ódio e na “verdade absoluta” da vigarice e do estelionato.