O FESTIVAL JOAQUIM BARBOSA

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Pizzolatto foi preso na Itália em ação conjunta, segundo o ministro da Justiça, da Polícia Federal brasileira e a polícia daquele país. E por um suposto crime na Itália, não pela pena que lhe foi imposta pelo STF na farsa do mensalão. Tem dupla nacionalidade. Italiana e brasileira.
Joaquim Cardozo, ministro da Justiça, disse que o governo do Brasil vai pedir a extradição, há um tratado vigente sobre o assunto, esquivou-se de tecer comentários sobre as possibilidades ou não dessa extradição e enalteceu a polícia brasileira.
Marco Aurélio Mello, ministro do STF, que não faz parte da turma de Joaquim Barbosa, mas faz da de Gilmar Mendes, já disse que é preciso ver “agora o que vai acontecer”.
É por aí que a porca torce o rabo. As eventuais revelações de Pizzolatto sobre o tal “mensalão”. Há notícias, mas é preciso cuidado, sobre um depósito de milhões em conta na Suíça. Se o fato for noticiado por veículos independentes de comunicação tudo bem, se pela GLOBO e por VEJA, e mentira.
No centro desse palco Joaquim Barbosa, ministro do STF e ainda seu presidente. Uma espécie de bailarino que baila antes de executar suas vítimas e depois regala-se num apartamento em Miami, comprado ou ganho fraudulentamente e em conferências na Europa com diárias pagas pelo dinheirinho do brasileiro e nas quais um reitor dorme.
Cabe fácil no TRATADO GERAL DOS CHATOS, obra genial da década de 60 do escritor Guilherme Figueiredo.
Mas não é só chato. É exibicionista, tem vocação de messias e se acredita acima do bem e do mal. E tampouco Gerônimo, o herói do sertão. Euclides da Cunha sentenciou que “o sertanejo e antes de tudo um forte” e Joaquim Barbosa é um fraco. Qualquer tevê GLOBO da vida e um empreguinho para o filho. Ou um Aécio/Perrella e seu pó resolvem o problema.
Não tem nada a ver com pirlimpimpim.
Monteiro Lobato é outra história, cheia de dignidade.
Se um pas de deux for exigido a Joaquim, nem precisa de ensaio. Já traz o espetáculo dentro de si, mesmo que seja uma pantomima desastrosa e patética.
A extradição de Pizzolatto são outros quinhentos. Se de fato cometeu um crime na Itália vai ter que responder a Justiça daquele país e será necessária muita diplomacia para convencer os italianos a extraditá-lo.
Os desdobramentos do caso abalaram setores ponderáveis da opinião pública e já há encalhe das máscaras de Joaquim Barbosa para o próximo baile de terror. A indústria deve, se for esperta, lançar máscaras de Ronaldo Caiado e Álvaro Dias (o do massacre de professores num 31 de março). Continuo falando do baile de terror.
O moto serra de ouro e o peruca/implante das cabines telefônicas, onde se transforma.
Médica cubana e Pizzolatto. Dona Dilma está sendo posta contra a parede. Vai ter que optar entre tomar a facada do bandido ou enfrentá-lo para que, acuada, não se veja presa do jogo sórdido da oposição, mesmo que seu governo não sendo lá essas coisas e não sendo mesmo.
Tem história aí no mínimo até as eleições e nem falei do terror imposto em Minas pela quadrilha Neves.
É o festival de besteiras de Joaquim Barbosa e seus desdobramentos insólitos. Pode, se vier a ser o vice de Aécio, transformar o processo eleitoral numa galhofa e esculhambar de vez com o arremedo de democracia que temos.
Vai chegar numa liteira. Com certeza.