SÍRIA, A OFENSIVA DE ISRAEL

Desde o primeiro bombardeio contra bases sírias (prédios civis inclusive) a cerca de uma semana, o governo de Israel não tem evitado assumir, publicamente, ações constantes contra o governo daquele país e as agências de notícias internacionais dão conta da presença de soldados israelenses entre os rebeldes sírios.

As colinas de Golan, território sírio ocupado por Israel guardam bases sionistas que têm sido usadas para bombardear território sírio e o envolvimento do Hezbolah na guerra não é outra coisa que uma atitude no sentido de ampliar o conflito, justificar um ataque contra o sul do Líbano e tentar derrubar o governo de Bashar Al Assad.

Nessa aventura imperialista já custou centenas de milhares de mortes, outro tanto de refugiados, destrói um país e amplia o controle nazi-sionista sobre a região, nos preparativos para a guerra final, essa contra o Irã.

O real objetivo de Israel, com apoio ora velado, ora ostensivo dos Estados Unidos.

O “exército” rebelde sírio é formado por mercenários recrutados tanto pelos EUA como por Israel, muitos deles atuaram na destruição da Líbia, hoje uma país devastado por uma guerra que não levou a lugar nenhum, que não o controle do petróleo líbio por corporações estrangeiras.

A notícia que, em meio a uma feroz guerra, a Síria esteja repassando armas ao Hezbolah é ridícula. Seria como abrir mão da resistência. A decisão da Rússia de suprir a Síria de armas de defesa e vetar intervenções militares estrangeiras ali é o que tem evitado a intervenção maciça e descarada dos EUA, de Israel e da OTAN.

O que há é barbárie pura. Parte de um projeto de controle absoluto do Oriente Médio com apoio de governo árabes corruptos, tiranias como o da Arábia Saudita.

Não vai demorar muito e o que sobra da Palestina vai ser jogada na guerra para completar o processo de ocupação, que hoje se faz presente até com um novo muro da vergonha.

Há uma escalada perigosa e vergonhosa contra o povo sírio, contra palestinos e há o temor que as eleições presidenciais no Irã sejam vencidas – serão – por adversários de Israel e dos EUA, variando apenas a entonação da voz de resistência a essa estupidez.

Um desses especialistas de plantão na mídia lixo, ou lixo mídia, disse a vários jornalistas que duvida do poder global da China, outro país que não admite intervenção na Síria.

É um claro desafio e óbvio não está falando de graça e nem emitindo opinião sobre o conflito sírio, mas anunciando posições dos EUA.

A inconsequência dos Estados Unidos, de Israel e das colônias que formam a União Européia, pode colocar o mundo diante do risco de um conflito de grandes proporções, na irresponsabilidade dos donos.

Destruição, pavor, genocídios, são práticas que se incorporaram a esses países e a reação, se não existir, vai nos colocar a todos e condição de absoluta e pleno submissão aos interesses do capitalismo em sua forma mais brutal e boçal.

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