Descubra o que há de errado com o Pré-sal e me conte, por favor

Estamos hoje confrontados como uma necessidade artificialmente forjada e alardeada pela grande mídia. Nossa civilização precisa de cada vez mais energia para produzir cada vez mais quinquilharias. O aumento da tal produção está associado ao progresso, ignorando que a produção de itens cada vez mais supérfluos agride o planeta, os alimentos e, em última análise, a vida.
Gente séria precisa pensar no assunto e demonstrar quais são de fato as carências de energia para nossa civilização. Para tanto, basta entrar na casa de uma família ocidental de classe média e listar o que, a rigor, é necessário para que aquela família viva com dignidade, sem a influência da propaganda que nos alcança a todos com ares de ciência, embora abrigue ares de fascismo pelo volume, unanimidade e monopólio.
A bola da vez é o pré-sal, no fundo do mar da costa brasileira e mesmo em águas internacionais. Foram descobertas formações rochosas quem contêm petróleo e gás natural em camadas abaixo da camada de sal. Em termos dimensionais, isto significa algo como 5.000 ou 6.000 metros abaixo do de uma lâmina d’água de outros 2.000 ou 3.000 metros. Portanto, há petróleo e gás a uma profundidade de 7.000 a 9.000 metros do nível do mar.
Em pleno capitalismo, os custos de produção desse petróleo não são divulgados, mas ninguém tem dúvida que serão muito superiores aos do petróleo produzido de forma convencional. Conclusão: o petróleo do pré-sal só faz sentido se o petróleo produzido de modo convencional mantiver seus preços no atual patamar. Qualquer alteração política ou econômica, em direção à estabilidade, na principal região produtora de petróleo – o Oriente Médio – tornará inviável a produção do pré-sal e fará com que as empresas realizem os vultosos investimentos no pré-sal.
Já há quem compare a busca e produção de petróleo no pré-sal à exploração e transporte de água da Lua para a Terra, caso houvesse água no nosso satélite. A incerteza e os custos de tal aventura trariam enormes riscos e incertezas ao empreendimento.
Temos observado à exaustão neste Verão como a água cai do céu, produzindo enchentes, desabrigando e matando gente. Por que não captar boa parte desta água e torná-la útil para uso da humanidade? Ora, chove no mundo inteiro. Até aqui não temos qualquer projeto para o aproveitamento das águas da chuva.
Assim como é claro que há outros modos mais baratos e seguros para se obter água limpa para nosso uso, há também outros caminhos mais seguros e baratos para se obter energia limpa e abundante que o pré-sal.
O petróleo, o gás natural e o carvão mineral produzem aquilo que se conhece como “fontes de energia suja”, dada a sua agressividade para com a natureza e a vida por sua excessiva liberação de gás carbônico. Se precisamos de energia, por que não dedicar esforços desenvolver a aplicação de outras fontes de energia menos agressivas, como a energia obtida a partir de fontes limpas, como a energia gerada a partir do álcool que reabsorve o gás carbônico resultante de sua queima e permite utilizar a cana como adubo?
Está claro que há alguma coisa errada com as grandes corporações do petróleo.
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