226 ANOS DA CONJURAÇÃO MINEIRA

Foto de Jornal A Nova Democracia.

" Cabe aos revolucionários e verdadeiros democratas e patriotas elevar suas tarefas políticas de organização e propaganda fundindo-se com as massas em mobilização, levantando alto o programa de transformações democráticas para varrer toda a dominação dos grandes burgueses, latifundiários e do imperialismo sobre nosso heroico povo e sobre nossa Pátria. Para desmascarar todos os oportunistas da falsa “esquerda” e da direita declarada, que se empenharão cada vez mais, e com o concurso do monopólio de imprensa, em desviar o povo do único caminho possível para operar as transformações historicamente demandadas e nunca realizadas: a revolução democrática agrária anti-imperialista.
A revolução popular para liquidar com o latifúndio e entregar a terra aos camponeses pobres sem terra ou com pouca terra; confiscar todo o grande capital e proteger a pequena e média propriedades; romper as relações de dominação e subjugação pelo imperialismo e defender a soberania e independência do país; impulsionar a cultura nacional, científica e de massas; e destinar todos os recursos para o bem estar geral do povo e a prosperidade da Nação. Enfim, liquidar o velho Estado burocrático e genocida e edificar um novo Estado democrático-popular para realizar uma Nova Democracia."

(Do editorial da edição 147 de AND - Mobilizar o povo e rechaçar a velha política)


VIVA TIRADENTES E A HEROICA CONJURAÇÃO MINEIRA!

Neste 21 de abril completaram-se 226 anos da heroica Conjuração Mineira de 1789.
A Conjuração Mineira foi um movimento de caráter popular-revolucionário com o propósito de libertar o Brasil do jugo colonial.
O movimento teve como inspiração as idéias revolucionárias e progressistas trazidas da França e do USA por filhos de famílias tradicionais que saíam de Minas Gerais para estudar no exterior.
Tiradentes, líder inconteste do movimento revolucionário, nasceu em uma fazenda localizada entre as vilas de São José (hoje cidade de Tiradentes) e São João del Rei, no ano de 1746.
O ainda jovem revolucionário conheceu o Brasil trabalhando e viajando e assim aprendeu com a própria experiência o quanto era rico o solo mineiro e o tamanho da espoliação das nossas riquezas pela coroa portuguesa. Assim Tiradentes compreendeu que não haveria saída para o nosso país que não fosse uma revolução que depusesse a coroa e libertasse o Brasil.
Junto aos seus companheiros conjurados, iniciou um amplo trabalho de pregação revolucionária e arregimentação de forças e recursos materiais para a luta de libertação.
A Conjuração Mineira foi uma das primeiras elaborações autênticas do pensamento e da ação do povo brasileiro que fica expresso no Programa de Governo elaborado pelos conjurados de 1789 que propunha a independência nacional; liberdade para o povo se instruir e divulgar suas idéias, produzir e comercializar segundo suas necessidades; o estabelecimento de uma República Federativa; o fim da opressão e a passagem às mãos do Estado dos postos de mando da economia nacional; o desenvolvimento do Progresso e da cultura, a industrialização do país e a educação do povo; o direito da população se armar e defender seu país, além de garantias econômicas e sociais, como o direito a toda mulher que tivesse um filho receber um prêmio do Estado, por causa da baixa densidade populacional. Os escravos seriam libertados para que engrossassem a revolução.
O padre Toledo, um dos proeminentes líderes Conjurados, destacou em seus depoimentos que para seguir o novo regime todos os cartórios seriam queimados. Todas as terras e dinheiro da coroa portuguesa seriam confiscadas e colocadas a serviço do desenvolvimento nacional. Era fatal o cancelamento da enorme dívida que Portugal insistia em cobrar através da derrama.
Mas o ainda nascente movimento foi traído, delatado por Silvério dos Reis, que conhecia os planos de sublevações. Em 10 de maio de 1789, Tiradentes e outros dirigentes conjurados foram detidos.
A raivosa e sanguinária sentença condenou o líder revolucionário Tiradentes à morte na forca e esquartejamento de seu corpo. Heroica e honradamente, Tiradentes assumiu a responsabilidade principal por todo o plano de Rebelião comportando-se com notável bravura até a execução de sua sentença, em 21 de abril de 1792. Desafiando seus carrascos, ciente do inevitável triunfo do povo sobre a opressão, antes de morrer Tiradentes declarou: "Dez vidas eu tivesse, dez vidas eu daria".
A Conjuração Mineira serviu como inspiração para uma série de Rebeliões pela libertação do domínio português.

(Texto adaptado de Dadas Memoráveis do Proletariado Internacional, AND nº 52, maio de 2009)

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