Curitiba será primeira capital brasileira a integrar Índice de Cidades Inteligentes

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Sandro Vieira, presidente do IBQP, e representantes para a assinatura do Índice. Foto: Priscilla Fiedler/ Central Press

O encerramento da Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (CICI2014) na sexta-feira, 9 de maio, foi marcado pelo anúncio de que Curitiba será a primeira cidade brasileira a integrar o Índice de Cidades Inteligentes 2020, ação que reúne mais de 40 municípios portugueses em busca do conceito de smart city, no qual são levados em conta critérios como sustentabilidade, inovação, inclusão, conectividade e gestão.
Na ocasião, o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) e o Instituto de Promoção de Capacitação e Desenvolvimento (Iprocade) assinaram um protocolo de intenções com o Inteli, instituto português representado pela especialista Catarina Selada na CICI 2014.
Ainda na sexta-feira, especialistas do Iteli afirmaram que a capital paranaense, em razão de seus históricos de planejamento urbano e soluções em transporte coletivo, seria uma das cidades brasileiras mais propícias a entrar no índice.
Entre os benefícios do projeto está o acompanhamento da evolução das cidades ao longo do tempo, fator essencial para a construção de uma smart city.

Mito ecológico?
Durante os três dias de CICI, também foi debatido o “mito curitibano” de cidade ecológica. Artigo recente do periódico francês Le Monde Diplomatique classificou a atual Curitiba como congestionada, poluída e socialmente desequilibrada.
Para chegar a essa conclusão, ele citou engarrafamentos na Linha Verde, o crescimento populacional desenfreado das últimas décadas e os índices de violência da capital paranaense.
O jornalista Thomas Badia Diego considerou fatores como a taxa de homicídios da cidade, que ultrapassa a casa dos 20 por 100 mil habitantes – quase o dobro do verificado em São Paulo. A Organização Mundial da Saúde considera a violência endêmica quando a uma taxa acima de dez por 100 mil.

Conceito de gestão
Já em relação à mobilidade urbana, a velocidade média dos ônibus não ultrapassa os 17 km/h, quando o ideal seria algo entre 20 km/h e 25 km/h.
“A cidade precisa mostrar seus pontos fortes. Curitiba já foi cidade sorriso, cidade modelo, cidade da mobilidade e ecológica. Mas isso não pode ser apenas uma marca, tem de ser um conceito de gestão e não pode mudar de gestão para gestão”, defendeu André Telles, um dos organizadores do Icities – fórum que ocorreu paralelamente a CICI 2014 –, à Gazeta do Povo.
Segundo ele, Curitiba tem hoje características para ser um polo de inovação de atração de empresas startups.

* Publicado originalmente no site EcoD.
(EcoD)

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