Uma ameaça de retaliação financeira costurada com fio branco

Se Pequim parasse de comprar a dívida americana

Venda de armas a Taiwan, recepção do Dalai Lama na Casa Branca, eventualidade de sanções internacionais contra o Irã... A estes contenciosos entre a China e os Estados Unidos se junta o da taxa de câmbio. O presidente Barack Obama acusa a China de subavaliar sua moeda para incentivar suas exportações. Mas a China é também um parceiro precioso, que financia os déficits americanos. Rivais geopolíticos, as duas potências são ligadas pela moeda. O que acontecerá se esta parceria cessar?

Por Dean Baker, abril de 2010

Nos Estados Unidos, após um ano, os espíritos se esquentam com a ideia de que a China, descontente com a política externa do presidente Barack Obama, decida, à guisa de represália, não mais comprar bônus do Tesouro Americano. Ao acreditar nas sombrias profecias de vários analistas, tal medida deslanchará um apocalipse financeiro que porá de joelhos a economia americana (1).

A ameaça chinesa constitui-se em um argumento para levar a Casa Branca a mais ortodoxia em matéria fiscal e monetária. Ela permite levar a administração Obama a renunciar a suas tentativas de conseguir que Pequim reavalie o yuan em relação ao dólar. Ela também se mostrou útil para cortes de demanda em programas de ajuda aos mais carentes, na frente dos quais está o projeto de reforma das aposentadorias. Desde que a China não "recicla" uma parte de seus gigantescos superávits comerciais para absorver a dívida dos Estados Unidos, o bom senso não vai ordenar ocultar o déficit orçamentário por todos os meios disponíveis?

O espectro de uma retaliação chinesa ocupa hoje um lugar central no debate político americano, da mesma forma que o perigo de cataclismo nuclear no tempo da guerra fria. Nos dois casos, agita-se um lenço vermelho para impor posições políticas mais conservadoras.

Há, entretanto, uma diferença de porte entre esses dois episódios. Se o medo de um conflito nuclear foi fortemente exagerado (os beligerantes se mostravam de fato mais prudentes em suas ameaças de recorrer à força de ataque) ela não apresentava qualquer grau de probabilidade. Agora é bem diferente do espectro de uma vingança chinesa, totalmente inventada ou quase pelas necessidades da causa. Na verdade, se os bônus do Tesouro Americano não encontrassem tomadores em Pequim, os Estados Unidos não sofreriam tanto. Pode-se até mesmo apostar que tal medida seria benéfica para sua economia. Para nos convencer, basta relembrar alguns princípios econômicos básicos.

A Reserva Federal dos Estados Unidos (FED) e o Banco Central Chinês se constituem nos atores-chave da economia americana. Eles desempenham quase o mesmo papel: injetar uma parte de suas imensas reservas de liquidez nos circuitos econômicos comprando ativos de longo ou curto prazos. O FED intervém habitualmente nos mercados de curto prazo. Depois da crise das subprimes, ele mudou de sua arma de ombro, abrindo as comportas do crédito e investindo em mercados de longo prazo. Esta reorientação se traduz pela compra em massa de Bônus do Tesouro e de títulos hipotecários.

Gritos de indignação divulgados pelos meios de comunicação

O Banco Central Chinês, por seu turno, também injetou enormes fluxos de liquidez no sistema ao vencer a queda de braços dos ativos de longo e curto prazos. No momento em que a crise fazia explodir o déficit orçamentário americano, ele se mostrou muito interessado nos bônus do Tesouro negociáveis em dez anos emitidos pelos os Estados Unidos (2).

Suponhamos agora que o Banco Central Chinês pare bruscamente de investir na dívida americana, seja para castigar a administração Obama seja por qualquer outra razão. De acordo com os gritos de indignação divulgados pela mídia, isto levará inevitavelmente a uma elevação, como uma flecha, das taxas de juros nos Estados Unidos, o que inviabilizará qualquer esperança de retomada econômica. Este cenário de horrores, todavia, esquece um detalhe muito simples: caberá ao FED substituir seu homólogo chinês na compra dos títulos com problemas.

Para isso, os especialistas chamados a debater discordam voluntariamente que uma intervenção reforçada do FED provocaria uma inflação galopante, uma espécie de retorno à “impressão de dinheiro”. A saúde da economia americana depende do volume de liquidez disponível e não de sua origem. Pouco importa que seja o FED ou o Banco Central Chinês que controle a torneira, desde que esta fique aberta. Quando a China compra bônus do Tesouro dos Estados Unidos ela mantém as taxas de juros americanas em um nível modesto, sem provocar inflação.  Não há razão para temer a espiral inflacionária no caso de o FED assumir a deserção de seu homólogo chinês.

Os profetas da ameaça chinesa garantem que Pequim continuará a comprar ativos de curto prazo em dólares para manter sua moeda em um preço razoável. Ficamos tentados a lhes responder: e então? No caso em que sua previsão se concretizar, assistiremos simplesmente a uma inversão das tarefas: o Banco Central Chinês terá mais depósitos de curto prazo e menos obrigações de longo prazo, enquanto que a Reserva Federal evoluirá no sentido inverso.

Mas nada diz que a China agirá de tal forma. Ela poderá muito bem reduzir suas compras de ativos em dólares. Até este momento, as compras de bônus do Tesouro lhe permitem manter a cotação do yuan em um nível artificialmente baixo. Se Pequim parasse de comprar bônus do Tesouro e outros ativos em dólares graças aos excessos de divisas acumuladas por seu excedente comercial, isto terá como consequência a elevação da cotação do yuan frente ao dólar.

Em resumo, a ameaça chinesa não representa nada mais que uma possível reavaliação do yuan. Ora, é isto justamente o que os Estados Unidos reclamam há longos anos. Sob a presidência de Obama, assim como a de seu antecessor George W. Bush, a administração americana nunca parou de exortar Pequim para que fizesse uma reavaliação de sua moeda. Interpelado sobre este assunto, o primeiro-ministro chinês, Wen Jibao, reagiu com esperteza em 13 de março último: “eu posso compreender o desejo de alguns países de aumentarem suas exportações, mas o que eu não compreendo é que façam pressão sobre outros para que estes valorizem suas moedas. Do meu ponto vista, isto é protecionismo” (3). Em que será uma “ameaça” se Pequim atender enfim os desejos de Washington?

Um yuan mais caro terá, é certo, um efeito inflacionário nos Estados Unidos, mas isto é um inconveniente menor já antecipado de longa data. A política do yuan fraco constitui-se num meio para a China subsidiar suas exportações para o mercado americano - ou mesmo para o mercado mundial, já que esta estratégia monetária tem a ver com todas as moedas e não somente com o dólar. Se Pequim abandonar os bônus do Tesouro e permitir que sua moeda se valorize, está encerrado seu sistema de subsídios às exportações.

Nesta hipótese, os produtos chineses vendidos nos Estados Unidos se tornarão mais caros, assim como as mercadorias exportadas pelos países que ligaram suas moedas ao yuan. Seguramente, este encarecimento causará inflação, mas em proporções que, de forma alguma, produzirão alguma catástrofe a economia do país. Os produtos chineses mais onerosos permitirão que até mesmo aos Estados Unidos reequilibrem uma balança comercial cujo déficit se prova cada vez menos suportável.

As importações vindas da China e dos países que alinharam suas moedas com o yuan representam menos de 4% do produto interno bruto (PIB) americano. Um aumento de 30% do preço desses produtos se traduziria em uma taxa de inflação de 1,2%. Isto não é insignificante, mas está muito afastado de uma hiperinflação à la zimbabwéenne (4) lembrada com horror por alguns comentaristas... A título de comparação, o aumento dos preços do petróleo, ocorrido em 2008, de 70 para 150 dólares o barril em menos de um ano, custou 2% do PIB aos Estados Unidos. Entretanto, mesmo quando o preço do hidrocarboneto chegou ao telhado, ninguém ou quase ninguém teve seu pensamento agitado pela hiperinflação.

Um reequilíbrio salutar

Os produtos chineses mais caros tornarão a indústria americana mais competitiva em vários setores, favorecendo as relocalizações de empregos e levando a uma baixa sensível das importações – senão em volume, pelo menos em parcelas de mercado. Assistiremos então a um salutar reequilíbrio da balança comercial, a um crescimento gerado pela alta das exportações americanas, compensando amplamente os efeitos negativos das taxas de juros.

Portanto, não há motivo para pânico com a ideia de a China boicotar os bônus do Tesouro americano; bem ao contrário. Tais represálias poderão mesmo representar vantagens para a vítima escolhida, os Estados Unidos...

Dean Baker
Economista, codiretor do Centro de Pesquisa Econômica e Política
Washington, DC

(1) Com 889 bilhões de dólares, em janeiro de 2010, a China é a primeira credora da dívida federal dos Estados Unidos. O Japão vem em seguida (765 bilhões de dólares);
(2) Ler Martine Bulard “Finanças, potências...o mundo oscila”, Le Monde Diplomatique, novembro de 2008;
(3) Conferência de imprensa, no fechamento da sessão anual do Parlamento;
(4) Estimada em 231 milhões por cento em 2008.


Tradução: Argemiro Pertence

Le Monde Diplomatique – Juillet 2015-07-09

Une menace de rétorsion financière cousue de fil blanc

Si Pékin cessait d’acheter la dette américaine

Ventes d’armes à Taïwan, réception du dalaï-lama à la Maison Blanche, éventualité de sanctions internationales contre l’Iran... A ces contentieux entre la Chine et les Etats-Unis s’ajoute celui des taux de change. Le président Barack Obama accuse Pékin de sous-évaluer sa monnaie pour doper ses exportations. Mais la Chine est aussi un partenaire précieux, qui finance les déficits américains. Rivales géopolitiques, les deux puissances sont liées par la monnaie. Que se passerait-il si cela cessait ?

par Dean Baker, avril 2010
Aux Etats-Unis, depuis un an, les esprits s’échauffent à l’idée que la Chine, mécontente de la politique étrangère du président Barack Obama, décide, en guise de représailles, de ne plus acheter de bons du Trésor américains. A en croire les sombres prophéties de nombreux analystes, pareille mesure déclencherait une apocalypse financière qui mettrait l’économie américaine à genoux (1).
La menace chinoise constitue un argument commode pour inciter la Maison Blanche à plus d’orthodoxie en matière fiscale et monétaire. Elle permet d’inciter l’administration Obama à renoncer à ses tentatives d’obtenir que Pékin réévalue le yuan par rapport au dollar. Elle s’avère utile également pour réclamer des coupes dans les programmes d’aide aux plus démunis, au premier rang desquels le projet de réforme des retraites. Dès lors que la Chine ne « recycle » pas une partie de ses gigantesques excédents commerciaux pour éponger la dette des Etats-Unis, le bon sens ne va-t-il pas commander de colmater le déficit budgétaire par tous les moyens disponibles ?
Le spectre d’une rétorsion chinoise tient aujourd’hui une place centrale dans le débat politique américain, au même titre que le péril d’un cataclysme nucléaire au temps de la guerre froide. Dans les deux cas, on agite un chiffon rouge pour imposer les positions politiques les plus conservatrices.
Il y a pourtant une différence de taille entre ces deux épisodes. Si la crainte d’un conflit nucléaire a été largement exagérée (les belligérants se montraient en fait assez prudents dans leurs menaces de recourir à la force de frappe), elle n’en présentait pas moins un certain degré de vraisemblance. Or il en va tout autrement de l’épouvantail d’une vengeance chinoise, intégralement inventé ou presque pour les besoins de la cause. En réalité, si les bons du Trésor américains ne trouvaient plus preneur à Pékin, les Etats-Unis n’en souffriraient pas. On peut même parier qu’une telle mesure serait bénéfique à leur économie. Pour s’en convaincre, il suffit de rappeler quelques principes économiques de base.
La Réserve fédérale des Etats-Unis (Fed) et la Banque centrale chinoise constituent les acteurs-clés de l’économie américaine. Elles jouent toutes deux à peu près le même rôle : injecter une partie de leurs immenses réserves de liquidités dans les circuits économiques en achetant des actifs à long ou à court terme. La Fed intervient habituellement sur les marchés à court terme. Depuis la crise dessubprime, elle a toutefois changé son fusil d’épaule en ouvrant les vannes du crédit et en investissant sur les marchés à long terme. Cette réorientation s’est traduite par une acquisition massive de bons du Trésor et de titres hypothécaires.

Cris d’orfraie relayés  par les médias
La Banque centrale chinoise, de son côté, a elle aussi injecté d’énormes flux de liquidités dans le système en raflant à tour de bras des actifs à long comme à court termes. Au moment où la crise faisait exploser le déficit budgétaire américain, elle s’est montrée particulièrement friande de bons du Trésor négociables à dix ans émis par les Etats-Unis (2).
Supposons maintenant que la Banque centrale chinoise cesse brusquement d’investir dans la dette américaine, que ce soit pour sanctionner l’administration Obama ou pour toute autre raison. Selon les cris d’orfraie relayés par les médias, cela entraînerait inévitablement une montée en flèche des taux d’intérêt aux Etats-Unis, ce qui ruinerait tout espoir de reprise économique. Or ce scénario d’horreur néglige un détail pourtant très simple : il ne tient qu’à la Fed de se substituer à son homologue chinois en achetant les titres en souffrance.
A cela, les spécialistes invités à débattre objectent volontiers qu’une intervention renforcée de la Fed provoquerait une inflation galopante, le retour à la « planche à billets ». Une telle hantise est dénuée de fondement. La santé de l’économie américaine dépend du volume des liquidités disponibles, non de leur origine. Peu importe que ce soit la Fed ou la Banque centrale chinoise qui tienne le robinet, dès lors que celui-ci demeure ouvert. Quand la Chine achète des bons du Trésor, elle maintient les taux d’intérêt américains à un niveau modique, sans pour autant provoquer d’inflation. Il n’y a donc aucune raison de redouter une spirale inflationniste au cas où la Fed pallierait la défection de son homologue chinois.
Les prophètes de la menace chinoise assurent que Pékin continuera d’acheter des actifs en dollars à court terme pour conserver à sa monnaie un cours raisonnable. On est tenté de leur répondre : et alors ? Au cas où leur prévision se réaliserait, on assisterait simplement à une inversion des tâches : la Banque centrale chinoise détiendrait plus de dépôts à court terme et moins d’obligations à long terme, tandis que la Réserve fédérale évoluerait dans le sens inverse.
Mais rien ne dit que la Chine agira de la sorte. Elle pourrait tout aussi bien réduire ses acquisitions d’actifs en dollars. Jusqu’à présent, les achats de bons du Trésor lui permettaient de conserver à un niveau artificiellement bas le cours du yuan. Si Pékin cessait d’acheter des bons du Trésor et des actifs en dollars grâce aux montagnes de devises accumulées par son excédent commercial, cela aurait pour conséquence de faire grimper le cours du yuan face au dollar.
En somme, la menace chinoise ne signifie rien d’autre qu’une possible réévaluation du yuan. Or c’est précisément ce que les Etats-Unis réclament depuis de longues années. Sous la présidence de M. Obama comme sous celle de son prédécesseur George W. Bush, l’administration américaine n’a jamais cessé d’exhorter Pékin à une réévaluation de sa monnaie. Interpellé à ce propos, le premier ministre chinois Wen Jiabao réagissait encore avec vivacité le 13 mars dernier : « Je peux comprendre le désir de certains pays d’accroître leurs exportations, mais ce que je ne comprends pas, c’est de faire pression sur les autres pour qu’ils apprécient leur monnaie. De mon point de vue, c’est du protectionnisme (3). » En quoi serait-ce donc une « menace » si Pékin exauçait enfin les désirs de Washington ?
Un yuan plus cher aurait certes un effet inflationniste aux Etats-Unis, mais c’est un inconvénient mineur anticipé de longue date. La politique du yuan faible constitue un moyen pour la Chine de subventionner ses exportations sur le marché américain — voire sur le marché mondial, puisque cette stratégie monétaire concerne toutes les devises, pas seulement le dollar. Que Pékin délaisse les bons du Trésor et autorise sa monnaie à se revaloriser, et c’en serait fini de son système de subventions à l’exportation.
Dans cette hypothèse, les produits chinois vendus aux Etats-Unis deviendraient plus chers, de même que les marchandises exportées par les pays qui ont lié leur devise au yuan. Assurément, ce renchérissement causerait de l’inflation, mais dans des proportions qui ne dévasteraient nullement l’économie du pays. Des produits chinois plus onéreux permettraient même aux Etats-Unis de rééquilibrer une balance commerciale dont le déficit s’avère de moins en moins supportable.
Les importations en provenance de Chine et des pays ayant aligné leur monnaie sur le yuan représentent moins de 4 % du produit intérieur brut (PIB) américain. Une augmentation de ces produits de 30 % se traduirait par un taux d’inflation de 1,2 %. Ce n’est pas insignifiant, mais assez éloigné tout de même d’une hyperinflation à la zimbabwéenne (4) qu’évoquent certains commentateurs en frissonnant... A titre de comparaison, l’envolée des cours du pétrole, passés en 2008 de 70 à 150 dollars le baril en moins d’un an, a coûté 2 % du PIB aux Etats-Unis. Pourtant, même quand le prix du carburant a crevé le plafond, nul ou presque n’a songé à s’inquiéter d’un risque d’hyperinflation.

Un salutaire rééquilibrage
Des produits chinois plus chers rendraient l’industrie américaine plus compétitive dans de nombreux secteurs, favoriseraient des relocalisations d’emplois et aboutiraient à une baisse sensible des importations — si ce n’est en volume, du moins en parts de marché. On assisterait alors à un salutaire rééquilibrage de la balance commerciale, la croissance générée par la hausse des exportations américaines compensant largement les effets négatifs d’une augmentation des taux d’intérêt.
Il n’y a donc guère de raisons de s’affoler à l’idée que la Chine boycotte les bons du Trésor américains, bien au contraire. De telles représailles pourraient même avantager leur victime désignée, les Etats-Unis...

Dean Baker
Economiste, codirecteur du Center for Economic and Policy Research, Washington, DC.

(1) Avec 889 milliards de dollars en janvier 2010, la Chine est la première créancière de la dette fédérale des Etats-Unis. Le Japon vient ensuite (765 milliards de dollars).
(2) Lire Martine Bulard, « Finance, puissances... le monde bascule », Le Monde diplomatique, novembre 2008.
(3) Conférence de presse, à la clôture de la session annuelle du Parlement.
(4) Estimée à 231 millions % en 2008 !

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