Aumento de casos de infecção respiratória em crianças levanta suspeita de Vírus Sincicial Respiratório em São Carlos

No HU-UFSCar houve um aumento de 38% no número de internações por quadro respiratório em crianças

Nessa época mais fria do ano é comum o aumento de casos de infecções respiratórias, principalmente, em crianças. No entanto, o crescimento de casos de infecções respiratórias que acarretam sintomas mais fortes em bebês menores de um ano tem levantado a suspeita da presença do Vírus Sincicial Respiratório, que causa sintomas leves em jovens e adultos, mas que pode causar pneumonia em crianças menores.
De acordo com Bárbara Rezende Martins, infectologista do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar), ainda não foram feitos testes que comprovem o vírus, mas há crianças internadas com sintomas que indicam a presença do Vírus Sincicial Respiratório. "A cobertura vacinal do vírus Influenza (causa da gripe) se mostrou efetiva, mas os sintomas de algumas crianças internadas nos remetem à possibilidade desse outro vírus", relata a médica.
Ela afirma que os sintomas dos quadros de infecção respiratória causados pelos diferentes vírus são muito semelhantes, mas que é preciso ter atenção à dificuldade de respirar das crianças. "Se a criança apresentar um esforço respiratório, demonstrando dificuldade para respirar, ela precisa ser examinada por um médico", orienta a infectologista. Bárbara explica que o tratamento para os casos de suspeita do Vírus Sincicial Respiratório é de suporte, combatendo apenas os sintomas, como sessões de inalação e uso de alguns medicamentos. "Nos casos em que identificamos a infecção pelo vírus Influenza, ministramos uma medicação específica", complementa.
Para contribuir com o atendimento pediátrico do Município de São Carlos, diante do aumento de casos de infecção respiratória, o HU-UFSCar tem trabalhado no limite da sua capacidade. O Hospital dispõe de cinco leitos para pediatria, mas ontem (25/5) estavam internadas 19 crianças e hoje (26/5) são 11, a maioria com doenças respiratórias, sendo que 65% dessas internações são de bebês entre 0 e 2 anos e 31% estão em idade pré-escolar (até 5 anos). Houve um aumento dos casos de internação de crianças com quadro respiratório comprometido no HU-UFSCar. Em janeiro, eram 27% e em maio esse número subiu para 65%. Além disso, dos casos que são encaminhados pela rede de saúde municipal para atendimento no HU, 80% precisaram de internação, aumentando a demanda interna do Hospital.
Para conseguir atender esse aumento dos casos, o HU-UFSCar reorganizou os leitos para dar maior atenção à pediatria. "Nosso objetivo é atender essa maior demanda desse período e contribuir com a rede de saúde de São Carlos", conclui Ângela Merice de Oliveira Leal, superintendente do HU-UFSCar.

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