Combate ao câncer pela medicina cubana

Na busca pelo controle do câncer Cuba criou um Programa de Controle Integral, cujos objetivos são, para além do tratamento adequado, a prevenção e o diagnóstico tempestivo [no tempo correto]. Entre as ações promovidas pelo Ministério da Saúde Pública de Cuba (Minsap) estão: o investimento em ações simples de prevenção e preparo da população com o objetivo de controlar fatores de risco, como o consumo de tabaco, abuso de álcool e o controle de infecções vaginais; além da realização periódica de exames preventivos. Entre os exames mais comuns destacam-se a citologia cérvico-vaginal para detecção e prevenção do câncer de colo de útero e o exames de fezes, que detecta a presença de sangue, procedimento que pode indicar se há câncer no intestino.
O câncer é uma doença que reúne cerca de 203 espécies de enfermidades tumorais, causando, atualmente, mais mortes que HIV\Aids, a tuberculose e a malária juntos. Entretanto, apesar de sua alta taxa de mortalidade, 40% de todas as formas de câncer podem ser evitadas através da prevenção e 30% são curáveis se diagnosticados em seu estágio inicial, indicando que o combate à doença não se restringe apenas aos avanços farmacológicos da medicina, mas, principalmente, através de ações socioeducativas junto à população.

Medicina especializada
Em Cuba, hoje, existem entre 115 mil e 120 mil pacientes diagnosticados com neoplasia maligna, ou seja, câncer. O Minsap reconhece alguns problemas em sua rede de saúde, como obsolescência tecnológica e insuficiência de fundos, entretanto, a rede pública de combate ao câncer, além de eficaz, oferece tratamento inteiramente gratuito à população.
Entre as modalidades de tratamento oferecidas encontra-se a oncopediatria. Cuba registra uma média de 300 novos casos de neoplasia maligna em crianças por ano, constituindo-se a terceira causa de morte infantil no grupo de um a quatro anos de idade e a segunda na faixa etária que vai dos cinco aos 14 anos. Cuba conta com nove centros de atenção oncohematológica espalhados pelo país.
Além dos esforços para diagnosticar essas crianças o mais breve possível, o Minsap trabalha com a política de prevenção dessas enfermidades e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes que já estão em tratamento.

BiocubaFarma
Prover saúde à população é uma das áreas que mais demandam investimento público pelos Estados. O mercado global de drogas oncológicas gira em torno de 91 bilhões de dólares, crescendo a uma taxa anual de 5,4%. O custo médio de um tratamento oncológico com drogas de marcas estadunidenses duplicou na última década, podendo chegar atualmente aos 10 mil dólares mensais.
Dentro do Programa Nacional de Medicamentos de Cuba um número maior de fármacos está sendo disponibilizado gratuitamente para os pacientes em tratamento: de 28 no ano de 1999 para 67 em 2014. Destes, a indústria nacional cubana produz 28 espécies, ajudando a diminuir o impacto financeiro das importações: cerca de 35% de todos os medicamentos importados por Cuba são para tratamentos oncológicos.
O Grupo das Indústrias Biotecnológica e Farmacéuticas, mais conhecido por BioCubaFarma, é um grupo estatal que possui como objetivo produzir medicamentos e desenvolver tecnologia farmacêutica, fomentando a indústria química nacional e garantindo a continuidade e desenvolvimento dos tratamentos médicos do povo cubano, sem comprometer as finanças nacionais.

Convivência com o câncer
Existem tipos de câncer que, embora não possam ser curados, podem ser controlados, transformando-se em enfermidades crônicas, como a diabetes, artrite, insuficiência renal entre outras, uma situação parecida com o que o mundo viveu com a diabetes tipo I em meados do século XX.
Os avanços da tecnologia e o aumento da expectativa de vida em Cuba geraram uma nova demanda para a medicina: um número maior de pessoas que sofre com alguma neoplasia, mas que vivem cada vez mais, enfrentando tratamentos crônicos. Tais pacientes devem ter acompanhada sua reinserção na sociedade.
Para esse grupo é necessário que se desenvolvam medicamentos menos tóxicos, acessíveis financeiramente e adequados ao uso contínuo, incorporando-os dentro das estratégias de atenção integral aos pacientes, além de uma participação maior dos profissionais de saúde no nível da atenção básica junto às comunidades.

Com informações do Portal Cubadebate
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